sábado, 16 de março de 2013

SEM FORMOL ... CUIDADO!

Como vocês vão vê no texto, todo cuidado é pouco. A "busca pelo liso
pelo liso perfeito" leva a muitos desastre!  Afro N`Zinga

http://euamocabelo.blogspot.com.br/2012/04/sem-formol-so-acido-glioxilico.html
http://euamocabelo.blogspot.com.br/2012/04/sem-formol-so-acido-glioxilico.html


    

QUARTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2012

Sem Formol... só Ácido Glioxílico

Os últimos dias têm sido corridos, estou fazendo testes de produtos que recebemos, retocando os cabelos das "cobaias", fazendo exames, indo a consultas, tentando programar matérias para o período de convalescença, respondendo e-mails (ainda estamos com atraso de cerca de 30 dias), essas coisas... E tudo sem passar muito tempo longe do repouso, não quero ter outra crise... rsss...
Mas não poderia deixar de compartilhar um texto de um profissional que eu respeito muito, e que assim como eu não se cala e não cede às pressões de mercado, que infelizmente levam à uma série de mentiras fantasiosas, o Prof. Celso Martins Junior. Encontrei o texto no blog Tricologia Médica que pertence ao respeitável Dr. Ademir Junior, um dia ainda farei um curso de tricologia com ele =) Abaixo o texto.

"FORMOL E O CICLO DA DROGA “PROGRESSIVA"
TEXTO ESCRITO PELO RECONHECIDO PROFESSOR CELSO MARTINS JÚNIOR PARA O GUIA DOS SALÕES.LEIAM, É DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA QUEM SE PREOCUPA COM A SAÚDE DOS CABELOS E PARA QUEM QUER PRATICAR UMA TRICOLOGIA SEGUINDO OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CIÊNCIA DOS CABELOS.
Longe de querer cansar meus amigos cabeleireiros e todos aqueles que possuem alguma relação com o setor cosmético, gostaria apenas de atualizar o tema, já que a demanda, a dificuldade de interpretação e porque não dizer a curiosidade, sempre são fatores impeditivos para o início de uma grande revolução em nosso “belo” setor de trabalho.Tenho refletido sobre um conjunto de acontecimentos consecutivos e importantes para o mercado de alisantes capilares e coincidência ou não, o reconhecimento da profissão “cabeleireiro”, foi fortemente vinculado à tarefa de fiscalização por parte das SIVISAS, as vigilâncias sanitárias locais, que possuem ainda o direito da multa e das exigências por autuação. Convenhamos!, em tempos de grandes projetos como Olimpíadas e Copa do Mundo, é necessário construir mecanismos de geração de receitas. Obviamente que a cúpula do governo, vem assistindo a escalada meteórica do setor cosmético no Brasil, com destaque para o número volumoso e graúdo de salões de beleza que se alastram pelo país. Obviamente isso não seria deixado de lado pelas bases do governo.
O fato é que o ciclo do FORMOL, do GLUTARALDEÍDO e me desculpem, mas não posso deixar de mencionar o ÁCIDO GLIOXÍLICO e tudo aquilo que vem sendo gerado dele com nova opção de “A PROGRESSIVA SEM FORMOL”, se tornou um problema de primeira ordem para a ANVISA, que deverá tomar uma medida drástica em relação ao tema no próximo mês.
Como se já não bastasse, o Brasil volta a ser referência de ilegalidade para o mundo e esse tal “jeitinho brasileiro” que hora nos ajuda e hora nos atrapalha, transformou “a busca do liso perfeito” num problema de dimensões internacionais. Muitos dos bons profissionais, empresas nacionais e multinacionais resistiram à ilegalidade e imoralidade do formol e não trocaram seu longo aprendizado tão pouco seu compromisso com os amantes do bom cosméticos pelo dinheiro sujo e mal explicado, originado pelo ciclo de desgaste progressivo do formol.
É preciso entender que agora a “conta chegou pra pagar”, e o Brasil não terá como correr deste compromisso com o mundo. O país que tantas vezes é lembrado como uma referência para processos alisantes, agora tem contas a prestar com a humanidade. Precisaremos redefinir conceitos, legalizar o uso de matérias-primas contestáveis pela nossa própria legislação cosmética e é com a fúria de um “TAL CAPITÃO”, que lhes digo que não devemos parar de lutar, pois nem mesmo a política e o dinheiro devem servir de barreiras para a moralização do setor. Sonho com o dia em que nossos profissionais agora reconhecidos mudem o seus comportamentos diante desta provocação de dinheiro fácil e que façam uso de um conhecimento técnico invejável a qualquer profissional de qualquer parte do mundo para embelezar e encantar as pessoas com suas mãos mágicas.
Neste momento, me lembro de Alvin Toffler, em “A terceira onda”. As grandes mudanças e o verdadeiro potencial de cada empresa/organização está no seucapital intelectual, este sim, senhores, é o que pode caracterizar o “sangue azul” de uma “grande empresa”. Resta a Z.I.C, o maior cartel de formol já presente no globo, se esconder e camuflar seus pontos de misturas em fazendas e condomínios das grandes e pequenas cidades de nosso país.
Celso Martins Junior. Técnico Químico e graduado em Técnologias de Produções Industriais pela FATEC SP– Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Especialista em Marketing Estratégico pela ESPM – SP, pós-graduado em Gestão Empresarial e em Cosmetologia com extensão em Perfumaria Fina e Tricologia Avançada no TRI - Princeton University / USA. MBA em Cosmetologia com extensão em Cosméticos Orgânicos e Sustentabilidade pela Escola Balear da Universidade de Palma de Mallorca – Espanha. Gestor de Engenharia Cosmética para o mercado nacional, América Latina e Europa da Grandha Professional Hair Care do Grupo Martbel. Responsábel Técnico para o Grupo Keraplus S.A. – Nanomax International / Academia Mahogany – Espanha. Consultor técnico para a Wella Professional do Brasil - Grupo Procter&Gamble Professor do Curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi do Grupo Laureate International Universities, para as disciplinas de cosmetologia, químicas capilares, colorimetria e bases alisantes. Diretor Técnico da Associação Brasileira de Cosmetologia. Complemento de informações:http://lattes.cnpq.br/0870271831529614 Diretor Técnico do Grupo Martbel. Professor de Cosmetologia da Universidade Anhembi Morumbi Twitter: @celsomartinsjr"
Quando fizemos aqui a primeira matéria sobre o ácido glioxílico recebemos o comentário abaixo, e eu não associei o nome a pessoa, depois em Alisamento Fantástico falei sobre a citação do químico que participou do programa Bem Estar, novamente sem ligar o nome a pessoa... rss.. relevem, eu já fui loira.. rsss...

"Parabéns Carla!, sua abordagem e seu posicionamento foram perfeitos.
Celso Martins Junior.Prof. De Cosmetologia Avançada da Universidade Anhembi Morumbi.
Segue abaixo uma informação importante...

O ácido glioxílico ou ácido formilfórmico é um ácido orgânico de fórmula OHC-COOH, e é o mais simples dos ácidos-aldeídos.

As reações de ácido glioxílico com ácido lático, geralmente presente, promove a liberação de moléculas de formoldeído, quando submetidos ao calor da piastra.
Um grande abraço. Parabéns pelo posicionamento."
Desde a primeira publicação sobre o maldito "ácido orgânico" aqui no blog, tem chovido comentário e e-mails. Na primeira publicação eu transcrevi uma matéria de uma conceituada revista do segmento, comentando com sarcasmo os pontos em que o autor do texto apenas copiou sem usar o raciocínio lógico, mas se você não entende de ironia nem tente ler.
Desde sempre falamos aqui sobre os perigos das mentirinhas nas entrelinhas, os nomes complicados nas formulações, as promessas milagrosas e o risco de pagar um "tratamento" e acabar sendo uma cobaia.
No inicio dessa vibe "orgânica" lembro de ter falado a vocês para esperar e observar o quê aconteceria com os cabelos que estavam usando essa química "totalmente natureba" e que só então eu falaria sobre. Pois é... pouco mais de 1 ano após a primeira matéria e eu já tenho um vasto material recebido de vários leitores contando suas experiências e tive contato com um cabelinho processado com uma escova de argan "azulzinha".
Eu duvidei daquela informação que o ácido glioxílico penetra no córtex, que mexe com as cadeias de enxofre, pontes de cistina, pontes de hidrogênio (cada marca diz uma coisa), etc... Mas conforme os relatos foram chegando eu pude reorganizar as informações e infelizmente para a pior. Houve muitos relatos de cabelos e couro cabeludo com mal odor, de azedos a cheiros de metais, cabelos que se tornaram extremamente frágeis, que apresentaram incompatibilidade a outras químicas após serem processados com essa substância, cabelos que sofreram corte químico, e cabelos que não apresentaram danos (ainda).
Lembra o resultado da primeira progressiva? Aquela que usava defrizante, formol e queratina? Então, muita gente não gostava pois o fio ficava grosso. Mudaram e retiraram a queratina, fazendo com que o fio ficasse mais fininho. Tinha cabeleireira na tijuca que aplicava formol com água e cobrava em média R$ 500 cada aplicação.
Desde então o cabelo de progressiva que antes era detectado ao observar um cabelo esticado e grosso passou a ser percebido como um cabelo esticado e extremamente fino, cada vez mais fino conforme a quantidade de retoques.
Sobre o cabelo processado que eu analisei, ele possuia muitas mechas loiras e estava na segunda aplicação da tal escova. Aplicada a coloração (Socolor Matrix) para fechar o tom o cabelo se tornou elástico. A espessura demasiadamente fina dava sensação que se partiria. Após enxaguar entrei com uma reconstrução (Avlon) seguida de hidratação (NPPE), parecia que não havia feito nada além da coloração. O cabelo não sorveu nada do tratamento, continuava embaraçando muito enquanto estava molhado, tornando a escovação cansativa e dificil. Decidi aplicar o óleo Moroccanoil e secar com os dedos, no topo parece que a coloração removeu toda a "capa", pois o cabelo ficou frizado destacando do resto esticado. Finalizei pranchando.
Após ler a opinião do Celso e a minha experiência, dá para concluir a minha opinião certo?
Para quem não entende entrelinhas... Não usaria e não recomendo essa substância. Opinião oficial até a segunda órdem.

Beijocas...

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