segunda-feira, 18 de abril de 2011

SAÚDE - DESCUBRA SE AS ROUPAS PODEM MODIFICAR AS FORMAS DO CORPO

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Segunda, 18 de abril de 2011, 16h04

Descubra se as roupas podem modificar as formas do corpo

Juliana Crem
Getty Images

O espartilho é responsável por reduzir as medidas de Dita Von Teese de 58 para 40cm
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O guarda-roupa é um dos aliados da beleza, sem dúvidas. Afinal, como lembrou o cirurgião plástico Alan Landecker, da capital paulista, o traje é capaz de realçar nossos atributos e disfarçar nossos defeitos. Mas, há quem diga que a roupa seja capaz de deformar o contorno corporal ao longo do tempo. Polêmicas à parte, confira a opinião dos profissionais.

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Cinturinha de pilão
A moda de antigamente fazia com que as mulheres usassem espartilhos apertados para marcar a cintura e reforçar a feminilidade. Há quem garanta que a donzelas possuíam "cinturinha de pilão" justamente por causa da peça, que comprimia as gordurinhas. Este seria, inclusive, um dos segredos da stripper norte-americana Dita Von Teese, que reduz suas medidas de 58 para 40 cm apenas com o atributo do acessório. "O uso contínuo de espartilhos pode deformar as costelas mais baixas, chamadas costelas flutuantes, afinando, dessa forma, a cintura. Mas, isso pode causar danos para o organismo, inclusive com repercussão nos movimentos da respiração", alertou Vitório Maddarena Jr., cirurgião plástico da clínica que leva seu nome e do Hospital e Maternidade São Luiz, da capital paulista.

Alan Landecker comentou que o uso do espartilho é como "tapar o sol com a peneira", pois o acessório não tem a capacidade de afinar a cintura para sempre. "A compressão faz esse efeito, mas sem a peça, a cintura volta às suas medidas originais". Portanto, o espartilho só muda as formas temporariamente.

Nada de queimar o sutiã
Segundo Landecker, o sutiã é essencial para todas as mulheres: "o inimigo número um das mamas é a gravidade e usar o sutiã o máximo de tempo possível colabora para que elas não sofram com este efeito". Por isso, a peça é sim capaz de mudar o corpo, fazendo com que as mamas fiquem "em pé" por mais tempo, pois como contou Maddarena Jr., o sutiã distribui o peso das mamas de forma que os ligamentos e a pele são poupados, mantendo a capacidade de sustentação. "Sobretudo quando estiver acordada e em atividades, o uso do sutiã prolongará a firmeza das mamas", ensinou.

O problema é a calça
Embora a celulite seja um problema multifatorial, a dermatologista Valéria Marcondes, de São Paulo (SP), disse que os furinhos podem surgir por causa do uso de calças apertadas, que comprimem os vasos e prejudicam a drenagem e a circulação: "os furinhos são sinais de aderências causadas pela má circulação e aparecem principalmente nos quadris e coxas. Isso porque nestas regiões existem cerca de cinco vezes mais células de gordura e maiores que nas outras áreas", explicou.

"Muitas vezes, o acúmulo de gordura localizada, combinada às roupas justas, também acaba agravando o estado da pele, fazendo surgir vasinho que podem se tornar, futuramente, varizes. Deixa de ser algo estético para se tornar um problema de saúde", contou Regina Ferraz, esteticista da clínica José Bento, da capital paulista, que condenou ainda o uso de shorts e cintas abdominais por baixo da roupa, para disfarçar as imperfeições, "porque eles comprimem a pele como um garrote, que é aquele elástico para prender a circulação, fazendo com que os vasinhos e a celulite piorem drasticamente, além de limitar os movimentos musculares, tornando-os cada vez mais flácidos".

Outra polêmica envolve as calças de cintura baixa, populares há décadas atrás e que são acusadas de deformar o corpo até das mais magras, causando pneuzinhos na lateral da cintura. "Em longo prazo a roupa não vai mudar o contorno corporal porque não ficamos tanto tempo com ela. A mulher só vai ficar desconfortável", contestou Landecker. Mas, Regina concordou com a controvérsia, porque "essas calças marcam sempre o mesmo local, pressionando as gorduras dos flancos e do abdômen, formando um tipo de vinco e deixando a silhueta mais reta e sem cintura. O uso de calcinhas sempre do mesmo modelo e com elástico apertado também marca a região glútea, formando uma leve depressão. É muito importante usar roupas confortáveis que podem até ser justas, mas sem apertar muito".

A pele - e os pelos - também sofrem com o uso de calças apertadas. O atrito da pele com o traje não só arranca alguns pelinhos como encrava outros: "eles quebram e infeccionam por causa do atrito, do calor, da umidade e do suor", concluiu Regina.

Terra

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