quinta-feira, 15 de março de 2012

VENDA ILEGAL DE FORMOL



08/02/2012 19h48- Atualizado em 08/02/2012 19h48

Polícia no RJ identifica 3 suspeitos de venda ilegal de formol para salões

Dois deles foram flagrados numa reportagem do Fantástico.
Inquérito foi aberto para verificar se houve crime contra a saúde pública.

Do RJTV
 
A Polícia Civil identificou três suspeitos de vender ilegalmente formol para salões de beleza do Rio de Janeiro. Dois deles foram flagrados numa reportagem do Fantástico, da TV Globo, que denunciou o mercado clandestino de produtos usados para alisar cabelo.
Os primeiros chamados na delegacia foram o dono da funerária e o agente que aparece na reportagem, identificado como Carlos Magno Alves dos Rei.

O proprietário da loja, que fica em Nilópolis, na Baixada Fluminense, disse que não tinha conhecimento do comércio ilegal.
O Fantástico comprou na funerária dois litros do produto altamente tóxico que tem a venda proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nas imagens, o agente funerário ainda diz que sabe que a venda é ilegal: "Vou falar uma coisa para a senhora: isso aí fecha as nossas portas. Isso fecha as portas", disse ele.
Carlos Magno se defendeu, nesta quarta-feira (8), na delegacia: “Eu sou um embalsamador de corpos. Este produto não serve para outros fins a não ser em colocar em cadáver humano”, disse ele.
Um maqueiro do Hospital Municipal Salgado Filho, no Centro, também suspeito do crime, já está identificado e vai prestar depoimento. Segundo a polícia, ele quem negociou formol no hospital.
Inquérito
O caso denunciado pelo Fantástico está sendo investigado pela Delegacia do Consumidor. O inquérito foi aberto para verificar se houve crime contra a saúde pública, no caso adulteração e venda ilegal de produto farmacêutico - o formol. A venda é considerada um crime hediondo com uma pena que pode chegar a 15 anos de prisão.
“Eu vou tentar identificar outros possíveis acusados e também outras pessoas que possam ter participação neste crime, para poder identificá-los e, ao final do inquérito, se for o caso, pedir a prisão de todos eles”, disse o delegado Paulo Roberto Lima de Freitas.

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