quarta-feira, 31 de agosto de 2011

SAÚDE = YOGA - COLUNA



Pegadinha vertebral

Por: Julie Gudmestad

O desequilíbrio entre os flexores e os extensores do quadril pode afetar negativamente as posturas de Yoga de muitas maneiras. Felizmente, uma prática consciente de alinhamento pélvico e lombar reduz esse desequilíbrio

Tradução: Cacau Peres

Consultor: Gerson D’Addio da Silva

Um quadril enrijecido e fraco pode tirar o alinhamento da coluna. O Yoga nos permite ter uma coluna saudável evitando dores e lesões.
Antagonista. Quando a maioria das pessoas escuta essa palavra, pensa em um oponente ou um adversário. Mas quando profissionais de saúde falam sobre músculos antagonistas, referem-se a uma relação muito mais complexa.
Embora músculos antagonistas controlem ações opostas, eles se unem para dar apoio a uma articulação do corpo. Pense nos músculos que flexionam o punho e os que o estendem. Quando fazemos parada de mão, ambos se contraem para ajudar a estabilizar o punho. Da mesma forma, o grupo de músculos antagonistas ao redor do calcanhar estabiliza a articulação quando executamos tadasana (postura da montanha) e outras posturas em pé.
Esse trabalho em grupo dos músculos antagonistas, chamado de cocontração, também é importante em dar sustentação à coluna, principalmente quando estamos em uma postura ereta. Idealmente, os músculos do tronco estão em equilíbrio, de forma que sustentem as curvaturas normais da coluna. Mas se um grupo de músculos sobrecarrega outro, podem aparecer dores e problemas posturais. Por exemplo, se os músculos abdominais sobrecarregam seus antagonistas — os paravertebrais (grupos de músculos paralelos que ficam ao lado das vértebras que são usados nas extensões) —, a musculatura abdominal deixará a coluna torácica curvada para a frente e a curvatura da lombar se retificará. Por outro lado, se os paravertebrais sobrecarregarem a musculatura abdominal, a curvatura lombar ficará acentuada (hiperlordose). Esses desequilíbrios podem levar a estiramentos em outros músculos, pressão nos discos intervertebrais e outros problemas.
Força motora
Os flexores e os extensores do quadril são também antagonistas que desempenham um papel fundamental no alinhamento da coluna. Esses músculos ajudam a controlar o giro da pelve, que forma a base para as curvas da coluna. Essas curvas afetam outras partes do esqueleto e o equilíbrio das ações musculares usadas na execução de vários movimentos.
Quando a parte anterior e superior da pelve desce enquanto os ísquios e o cóccix se elevam, a pelve gira anteriormente e vice-versa. Felizmente, a pelve possui pontos de referência que nos ajudam a entender para onde a pelve está girando. Esses pontos chamam-se espinhas ilíacas anterossuperiores (EIAS). Para encontrá-las, coloque os dedos indicadores sobre o umbigo e escorregue-os para as laterais do abdome, cerca de 5 cm abaixo. Se estiver sentado na beirada de uma cadeira, conseguirá sentir a EIAS girar para a frente em direção às coxas. Perceba que quando se inclina para a frente, a curvatura lombar aumenta, e, quando se inclina para trás, a curvatura tende a ficar reta.
Os extensores e flexores do quadril ajudam a controlar o giro da pelve fazendo-a girar por sobre as articulações do quadril. Os extensores do quadril se ligam à parte posterior da pelve e ajudam o quadril a mover-se de uma flexão a uma posição em que a coxa fique alinhada com o tronco. Os extensores do quadril também ajudam a girar a pelve para trás. A força motora desse movimento é dada pelos isquiotibiais, que se originam nas tuberosidades isquiais (geralmente conhecidas por ísquios, as tuberosidades formam a parte posterior inferior da pelve) e no glúteo máximo, que se origina na parte de trás da pelve e do sacro. O glúteo máximo se liga à lateral da parte superior da coxa e os isquiotibiais, à perna, logo abaixo do joelho. Ambos usam essas âncoras para empurrar a pelve para baixo.
A força motora na flexão do quadril é dada pelo psoas e pelo ilíaco. Eles são ajudados na flexão do quadril por vários outros músculos, principalmente o reto femoral.
Os flexores do quadril ficam em uma posição encurtada quando estamos sentados, e eles tendem a encurtar quando nunca nos alongamos para contrabalançar as longas horas que passamos sentados. Quando os flexores do quadril se tornam encurtados, o iliopsoas e o reto femoral continuam a empurrar a pelve e a lombar para a frente e para baixo mesmo quando estamos em pé. Esse movimento cria um giro pélvico anterior (anteversão), que contribui para aumentar a curvatura lombar.
Se os flexores e extensores do quadril estiverem em equilíbrio no que se refere à força e à flexibilidade, eles sustentarão a pelve em uma posição neutra, o que ajuda a manter as curvas naturais da coluna e mantém o peso da parte superior do corpo alinhado sobre o quadril quando nos sentamos e sobre as pernas quando estamos de pé. Se comparativamente os isquiotibiais estiverem encurtados e os flexores do quadril alongados, a pelve é puxada em um giro posterior (retroversão) e a curvatura lombar se retifica, o que propicia estiramentos nas costas e lesões nos discos intervertebrais. Por outro lado, se comparativamente os isquiotibiais estiverem alongados e os flexores do quadril, encurtados, o giro anterior propicia uma curvatura lombar acentuada e comprimida. Essa compressão causa desconforto a curto prazo além de um desgaste da cartilagem das articulações da coluna vertebral, o que pode levar à artrite.
Acabando com maus hábitos
Qualquer desequilíbrio entre os flexores e os extensores do quadril pode afetar negativamente as posturas de Yoga de muitas maneiras. Felizmente, uma prática consciente de alinhamento pélvico e lombar reduz esse desequilíbrio.
Tadasana (postura da montanha) é uma boa postura para melhorar o equilíbrio pélvico. Quando temos isquiotibiais encurtados, um giro pélvico posterior e uma tendência a retificar a lombar, precisamos relaxar os isquiotibiais e os glúteos durante a execução do asana; isso permitirá que o cóccix se eleve e se mova para trás. Empurrar as coxas para trás também ajuda a reduzir o direcionamento dos ísquios para baixo causado pelos extensores do quadril. Também precisamos relaxar a musculatura abdominal, deixando a respiração circular livremente nessa região. Todas essas ações ajudam a restabelecer a curvatura natural da lombar.
Quando tendemos a girar a pelve em um movimento posterior, precisamos nos conscientizar a evitar esse mau hábito para não termos problemas futuros ao fazer posturas que alonguem intensamente os isquiotibiais ou que exijam muita flexibilidade nessa musculatura. Nas flexões sentadas, por exemplo, isquiotibiais encurtados puxam os ísquios em direção aos joelhos, deixando a pelve em um giro posterior. Quando nos inclinamos para segurar nossos dedos dos pés, a inclinação parte da lombar, o que causa uma inversão de sua curvatura normal. Quando insistimos nesse movimento, ou o mantemos por longos períodos, podemos lesionar os músculos, ligamentos e discos da lombar.
Para evitar lesões nessas posturas, recomendo que a maior parte do alongamento nos isquiotibiais seja feita em asanas, que sejam [RDN1] fáceis de manter uma curvatura natural na lombar[RDN2] . Sugiro supta padangusthasana (postura deitada segurando o dedo do pé) e uma variação de utthita hasta padangusthasana (postura estendida com a mão no dedo do pé), deixando os pés apoiados em uma cadeira, prancha ou algum outro suporte. Em ambas as posturas, deixe a perna estendida em uma posição que ajude a manter um giro pélvico anterior suave e uma curvatura lombar natural. Isso significa não deixar o pé muito alto de forma a causar a pelve a girar posteriormente. A maioria dos praticantes com isquiotibiais encurtados deve iniciar com a altura dos pés não mais alta que o assento de uma cadeira. Na versão reclinada, mantenha os glúteos no chão e use uma toalha enrolada sob a parte de trás da cintura para manter a curvatura normal da lombar. Seja em pé ou sentado, gire o cóccix e os ísquios para trás, mantendo os joelhos estendidos.
Trabalhando diariamente nessas posturas, os isquiotibiais se tornam mais flexíveis, permitindo trabalhar as flexões sentadas sem comprometer a coluna lombar.
Se tiver isquiotibiais flexíveis e flexores do quadril encurtados, lembre-se de sempre incluir alongamentos nos flexores do quadril nas práticas. Isso pode ser conseguido com agachamentos, virabhadrasana I (postura do guerreiro I) e alongamentos dos quadríceps.
Se os isquiotibiais forem muito flexíveis, eles podem ser frágeis também, e o setu bandha sarvangasana (postura da ponte) é uma boa opção para fortalecê-los.
Quando usamos as posturas corretas, podemos corrigir desequilíbrios musculares entre os flexores e os extensores do quadril, prevenindo futuras lesões. O aprendizado sobre como equilibrar os músculos antagonistas no quadril nos permite também aprender a trabalhar em grupo, onde todos os lados trabalham juntos para o benefício do todo.
Julie Gudmestad é fisioterapeuta e professora de Iyengar Yoga em Portland, Oregon.
NOSSO CONSULTOR DIZ: Este artigo ressalta a importância de manterem-se equilibradas as condições de grupos musculares antagonistas no que diz respeito à força e à flexibilidade. Especialistas sabem que um dos desvios posturais mais comuns em nossa população é a hiperlordose lombar, caracterizada pela anteversão da pelve (aqui chamada de giro pélvico anterior), associada ao aumento da concavidade posterior na região lombar e frequentemente relacionada à síndrome cruzada inferior, que consiste no enfraquecimento de abdome e glúteos somado ao encurtamento de iliopsoas e quadrado lombar. Neste caso, alongar a musculatura lombar também se faz necessário. Boas posturas para alongar a lombar sem sobrecarregá-la são as flexões com pernas cruzadas (por exemplo, yogamudra). Acrescentando à própria sugestão da autora, defendo que o alongamento de iliopsoas é bastante eficaz quando feita a extensão unilateral do quadril associada à flexão contralateral e à manutenção do tronco verticalizado, neste caso bons exemplos são o hanumanasana, o anjaneyasana e o ashvanchalanasana. Um olhar atento às condições do quadril pode nos dar boas dicas de quais posturas selecionar.


SAÚDE - YOGA


PRÁTICA > Anatomia


Abaixo da superfície


http://yogajournal.terra.com.br/show_yoga.php?id=1333
Por: Doug Keller

Sem dúvida, um abdome tonificado é ótimo para desfilar na praia. Mas, quando aprendemos a ativar os músculos mais profundos da região, percebemos que os benefícios vão muito além da pele.

Tradução: Cacau Peres

Fotos: Huan Gomes


Apenas os velhos exercícios abdominais não são capazes de fazer a barri­guinha desaparecer. Na verdade, eles podem dar o efeito contrário!


Para conseguir um abdome sarado e saudável, é preciso trabalhar um grupo de músculos chamado de core. O core inclui mais do que músculos abdominais. A maioria dos exercícios que foca os abdominais fortalece os músculos ao redor do abdome de tal forma que impede a tonificação abdominal e, se feitos sem consci­ência, podem “empurrar” a barriga para fora e até causar dor nas costas.


Em geral é o psoas que o fará perder a guerra contra a barriguinha. Esse músculo fica bem no centro do core, é muito solicitado nos exercícios abdominais. Tiramos maior proveito do exercício para o core quando aprendemos as ações que tonificam o abdome e que treinam um psoas fortalecido.


O músculo profundo
O psoas é o mais profundo e um dos maiores músculos do corpo. De cada lado da coluna lombar, ele se liga às vértebras e se prolonga por sobre a articulação do quadril, para se ligar ao fêmur.


O psoas dá suporte às curvas da coluna. É tão profundo que, quando deita­mos, os órgãos abdominais literalmente sentam sobre ele, o que explica por queo psoas tem tanto efeito na aparência do abdome. É quase impossível não contraí-lo quando elevamos os membros in­feriores em direção à coluna. Ou aprendemos a relaxá-lo e alongá-lo ou vira um problema.


Repensando o core
Ao redor do psoas fica o core – três camadas de músculo que fornecem controle e suporte para os movimentos da coluna.


A camada externa consiste em abdominais que movem o tronco à frente, e fazem as torções. O reto abdominal dá a aparência de “tanquinho” e é trabalhado nos exercícios mais comuns. Ele é utilizado em posturas como o ardha navasana (meia postura do barco) e em posturas de equilíbrio sobre os braços como o bakasana (postura do corvo).
Na camada mais superficial estão os oblíquos interno e ex­terno. A função principal deles é girar o tronco e incliná-lo para as laterais. Também têm uma função protetora nas tor­ções de assegurar que a coluna gire por igual, evitando lesões nos discos. Podemos observar o trabalho deles em posturas como o marichyasana III (postura do sábio Marichi III), ardha matsyendrasana (meia postura do senhor dos peixes) e utthita trikonasana (postura do triângulo estendido).


A camada do meio tem a função de dar suporte à coluna envolvendo-a, principalmente quando seguramos algo pesado. Nela reside o transverso abdominal, que cobre todo o abdome, do esterno até o osso púbico. Nós o usamos quando fazemos a respiração Ujjayi (vitoriosa) e ativamos os bandhas durante uma postura desafiadora. Podemos perceber sua ação quando realizamos chaturanga dandasana (postura dos quatro apoios).


E temos a camada mais profunda, com pequenos músculos que ajustam os movimentos das vértebras e pelo psoas.


O poder do psoas
O perigo de exercícios abdominais reside no fato de que se o transverso abdominal for fraco, o psoas pressionará a coluna. Um exemplo disso é a elevação das pernas. O transverso abdominal deve manter a coluna estável, enquanto o psoas e os músculos da coxa sobem e descem as pernas. O esforço em manter a colu­na em uma curvatura neutra é o que faz trabalhar o abdome. O transverso abdominal se contrai para evitar que o psoas puxe a coluna formando um arco exagerado na região lombar. O exer­cício basicamente coloca os músculos do core contra o psoas. O problema é que isso exerce uma pressão sobre a lombar, arquean­do-a em excesso e podendo levar a lesões.


O fisioterapeuta Leon Chaitow, de Londres, diz que quando praticamos abdominais levantando o tronco do solo, o psoas comprime os discos entre as vértebras L5 e S1 (onde a lombar encontra o sacro) com uma força de 110 quilos!
A boa notícia é que é possível trabalhar o core sem focar no psoas. Isso significa um trabalho mais bem-feito. É possível desenvolver a força no core sem causar tensão na postura por meio de duas técnicas.


O cordão e o zíper
Ao localizar a ação do transverso abdominal no exercício se­guinte, é possível sentir o apoio que dá para a coluna e o re­laxamento que dá ao psoas, e aplicar essa ação para qualquer trabalho com o core.


Deite-se de costas com as pernas estendidas, afastadas na largura do quadril, joelhos e dedos para o teto. Coloque as pontas dos dedos nas extremidades anteriores do quadril (es­pinhas ilíacas anteriores). Com as pernas estendidas e firmes, ative ambas as coxas ao mesmo tempo como se estivesse tentan­do levantá-las do chão. Mas não tire os pés do chão, para não correr o risco de machucar as costas.


Você sentirá uma firmeza no abdome, no espaço entre as es­pinhas ilíacas, que é o resultado da ativação do transverso abdo­minal para dar apoio enquanto o psoas trabalha para levantar as pernas. A ativação do transverso abdominal dessa forma é como apertar o cordão em um moletom: afina a cintura, puxando as es­pinhas ilíacas levemente uma em direção à outra. Perceba também que os ísquios se movem para trás e se afastam, o arco na lombar aumenta ligeiramente, e as coxas giram sem esforço para dentro.


Para dar ao transverso abdominal o apoio necessário, precisamos ativar o músculo reto abdominal e controlar a inclinação da pelve. O reto abdominal regula a inclinação da pelve pela sua ligação no osso púbico. Para ativá-lo, leve a parte abaixo do umbigo um pouco em direção à coluna e ao coração, como se estivesse fechando o zíper de uma calça apertada. Sinta o cóccix se projetando.


Core consciente
Estas duas ações básicas, puxar o “cordão do moletom” e fechar o “zíper da calça”, nos permitem trabalhar transversalmente (por meio do transverso abdominal) e longitudinalmente (por meio do reto abdominal). Essa força combinada traz integração para as camadas de músculos abdominais, permitindo que a força do psoas seja focada em mover as pernas.


A real força do core é desenvolvida por meio de uma consciên­cia dessas duas ações. Em última análise, o fortalecimento do core é resultado do trabalho em conjunto dos abdominais e do psoas.


A sequência trabalha os abdominais enquanto foca no alongamento do psoas, controlando a tendência que este tem em puxar a lombar. Uma vez que encontre­mos esse equilíbrio na prática de Yoga, nem pensa­remos em colocar abdominais em nossa rotina para desfilar aquele tanquinho na praia!
Doug Keller estudou no Siddha Yoga Ashram em Ganeshpuri, Índia, por quase uma década. Para saber mais, visite: doyoga.com.


1 Supta padangusthasana (postura deitada segurando o dedo do pé)
O supta padangustasana irá tonificar os músculos abdominais e alongar o psoas.
Deite-se de costas com a perna esquerda estendida. Use uma cinta para segurar o pé direito e eleve a perna. Antes de mover a perna direita mais perto do tronco, incline a pelve para a frente ligeiramente para criar a concavidade da lombar: trabalhe a perna esquerda como se estivesse tentando levantá-la, firmando o transverso abdominal e diminuindo o espaço entre as porções ilíacas do quadril. Sinta a perna esquerda girar para dentro e o arco na lombar aumentar um pouco.
Puxe o alto do abdome para dentro e para cima para ativar o reto abdominal e pressione o dedão do pé para fora. Se a perna esquerda girar para fora e a lombar tocar o chão, o psoas estará encurtado. Mantenha essas ações de alongamento enquanto leva a perna direita para perto do tronco. Mantenha a posição por dez respirações ou mais, permanecendo firme, sem tensão. Repita para o outro lado.


2 Inclinação de tronco
Maximize o trabalho nos músculos do abdome e minimize a tração do psoas na lombar com esta inclinação de tronco. Comece em uma posição que deixe o psoas o mais neutro possível.
Deitado, flexione os joelhos para que as coxas fiquem mais próximas que 90 graus em direção ao peito (se as coxas ficarem além de 90 graus, o psoas vai enrijecer). Para saber se os músculos abdominais estão ativos en­quanto o psoas está neutro, segure os joelhos com os bra­ços quase em linha reta. Pressione os joelhos nas mãos, e firme os abdominais inferiores, arredondando a lombar.
Afaste os braços em cruz, com as palmas das mãos para cima e mãos em linha com os ombros. Arredonde a lombar e pressione-a contra o chão. Pressione os joelhos para firmar o alto do abdome, levando os ilíacos um em direção ao outro enquanto gira o cóccix para o teto. Em uma expiração, alinhe as pernas e curve o tronco para cima, levando as mãos em direção aos joelhos. Em uma inspiração, flexione os joelhos e solte o tronco. Repita cin­co a seis vezes, movendo-se com a respiração. Eventual­mente, você pode fazer até dez ou mais repetições. Evite movimentos bruscos ou sobrecarregar o pescoço.


3 Variação de purvottanasana (postura do alongamento frontal intenso)
Esta variação trabalha o reto abdominal enquanto relaxa e alonga o psoas.
Sente-se com os joelhos flexionados, pés no chão e afastados na largura do quadril. Mãos atrás do corpo, um pouco mais afastadas que os pés.
Abra o peito. Mantenha o queixo próximo ao tórax e, em uma inspira­ção, eleve o quadril até a altura dos joelhos. Graças ao psoas, a lombar arqueará e a barriga irá subir.
Ative os isquiotibiais e os glúteos, isometricamente puxando os pés em direção às mãos na expiração. Leve as espinhas ilíacas para dentro e conduza a parte inferior do abdome para dentro e para cima. Eleve ainda mais o quadril. Use as inspirações para abrir o peito e as expirações para puxar os pés em direção às mãos, fazendo qualquer barriguinha desaparecer. Mantenha por cinco a oito respirações. Repita de duas a três vezes.


4 Postura da prancha nos antebraços
Esta postura é um treino inteligente que usa todos os abdominais. Ela cria estabilidade e força no core, mantendo o psoas neutro.
Deitado de barriga para baixo, fique sobre os antebra­ços com os dedos entrelaçados e cotovelos na largura dos ombros. Volte os dedos dos pés para baixo e eleve o quadril até a altura do ombro, deixando os ombros diretamente acima dos cotovelos. É provável que comece a arquear a lombar, por conta da ação do psoas dominante sobre os abdominais.
Para ajudar os abdominais e liberar o psoas, primeiro leve as espinhas ilíacas uma em direção à outra. Depois, isometricamente, empurre os antebraços para a frente, mantendo os ombros acima dos cotovelos. Leve a parte inferior do abdome para dentro e para cima, em direção ao coração, enquanto projeta o cóccix para trás em direção aos calcanhares. Mantenha por cinco a oito respirações.


5 Variação de vasisthasana (postura da prancha para o lado)
Quer um exercício bom para os oblíquos e que seja saudável para os punhos? Tente essa variação de vasisthasana. O core será ainda mais trabalhado que na versão clássica.
Deite-se de lado e apoie-se sobre o antebraço esquerdo. Verifique se o braço esquerdo está vertical e o ombro para trás. Apoie o pé direito sobre o esquerdo ou coloque o pé direito no chão para ter mais equilíbrio.
Eleve o quadril, formando uma linha reta dos calcanhares até a cabeça. Alinhe a ação entre as partes superior e inferior do corpo, como se estivesse em um tadasana (postura da monta­nha) de lado, o que estimulará o psoas a relaxar e alongar.
Leve os ombros para trás e as espinhas ilíacas para dentro, conduzindo a parte inferior do abdome para cima e para dentro. Projete o cóccix em direção aos calcanhares. Mante­nha por cinco a oito respirações e repita para o outro lado.


6 Afundo
O afundo dá a chance de tonificar o transverso abdominal e o reto abdominal ao mesmo tempo, enquanto alonga o psoas e os quadríceps.
De pé, leve o pé esquerdo à frente como em um agachamen­to. Mantenha a perna esquerda firme e reta. Comece a elevar o quadril um pouco mais e leve as espinhas ilíacas para den­tro, “puxando o cordão da calça” para ativar a parte inferior do abdome. Mantenha a postura e abaixe o quadril, deixando a perna direita estendida.
Coloque as mãos na coxa esquerda e eleve o tronco. Mantenha o abdome ativo e leve os braços para as laterais, alinhados com os ombros; isso ajudará a manter o equilíbrio e centralizar o quadril abaixo do peito. Depois, leve os braços para cima. Mantenha por dez respirações, deixando a parte inferior do abdome ativa e a perna de trás estendida e firme, equilibrando as ações dos abdominais e do psoas. Relaxe e repita para o outro lado.


7 Virabhadrasana I (postura do guerreiro I)
Virabhadrasana I trabalha duas ações-chave no core – o “puxar do cordão” e o “fechar do zíper” –, levando-nos um pouco mais além na questão de alongar o psoas.
Dê um passo com o pé esquerdo para a frente e apoie o calcanhar direito no chão, colocando as mãos sobre as extremidades ilíacas. Incline-se para a frente e leve as espinhas ilíacas para dentro. Ative a parte inferior do abdome e sinta os músculos da coxa moverem-se em direção aos ísquios.
Eleve o tronco e execute a ação de puxar o zíper, levando a parte inferior do abdome para cima e para dentro. Os abdominais precisam se soltar um pouco para permitir a extensão, mas não os deixe completamente soltos!
As duas ações evitam que o topo da pelve se incline para a frente, o que permite ao psoas puxar a lombar. Por estabilizar a pelve, essa postura se torna um profun­do alongamento do psoas, enquanto os abdominais pressionam o abdome para tanto dar suporte à lombar quanto para controlar a inclinação da pelve. Ative o glúteo direito para ajudar a liberar o psoas puxando o pé direito para trás isometricamente e alongando por meio do calcanhar. Mantenha a postura por dez respirações e repita para o outro lado.


8 Eka pada rajakapotasana (postura do pombo com uma perna)
O eka pada rajakapotasana alonga e relaxa o psoas. É uma excelente postura para depois de um trabalho abdominal.
Fique em quatro apoios e leve o joe­lho esquerdo à frente, para o lado de fora da mão esquerda. Ele deve ficar alinhado com a extremidade ilíaca direita do quadril. Se o ísquio esquer­do não relaxar no chão, mantenha a pelve elevada colocando um cobertor ou bloquinho sob o lado esquerdo do quadril. Incline o tronco à frente e alongue o corpo para trás por meio da perna direita e do dedo maior do pé, levando as espinhas ilíacas para dentro. Para relaxar mais na postura, puxe as coxas lateralmente e ative o quadril para criar espaço para o quadril descer e o psoas se alongar.
Leve a parte inferior do abdome para cima e para dentro e comece a elevar o tronco. Continue ativando a perna direita e o dedo maior para maior alinhamento. Mantenha a elevação na parte inferior do abdome para sus­tentar o alongamento por toda a parte frontal do corpo, alongando o psoas. Novamente será necessário relaxar um pouco os abdominais para fazer a extensão, mas não deixe a barriga solta. Mantenha a postura por 10 a 15 res­pirações ou mais. Relaxe, volte aos quatro apoios e repita para o outro lado.


Acabe com a barriguinha


A rotina de exercícios abdominais pode estar fazendo mais mal do que bem.

Se ela contrai os músculos do psoas mais do que fortalece os abdominais, o psoas cronicamente encurtado tenderá a girar a pelve para a frente, empurrando a parte inferior do abdome para fora e resultando na famosa barriguinha.
O trabalho de fortalecimento do abdome não basta. A sequência apresentada combina alongamento do psoas e enfoque no tônus abdominal.


Conheça os músculos


Os oblíquos internos e externos estão destacados da frente do corpo nesta ilustração de forma a permitir ver o psoas dentro do abdome circundado pelo trans­verso abdominal.


Nosso consultor diz:
O artigo trata de um assunto importante, tecnicamente conhecido como ação paradoxal do iliopsoas, que basicamente é a tendência de este grupo muscular gerar uma extensão lombar no início de um movimento de elevação das pernas, mesmo tratando-se de um flexor. Para evitar essa tendência, além das sugestões do texto, podemos adotar as seguintes estratégias: fazer esses movimentos devagar e com apoio das mãos sob o quadril para ajudar na sua retroversão, e permitir uma leve flexão dos joelhos associada antes de iniciar qualquer elevação das pernas a partir do decúbito dorsal (barriga para cima). Além do psoas, é importante lembrar que o grupo muscular conta também com uma porção denominada “ílio”, por se fixar no segmen­to ósseo de mesmo nome: enquanto a ação do psoas pode levar à extensão lombar, a do ílio pode levar à anteversão do quadril, movimentos que tendem a ocorrer juntos. De fato, o Yoga conta com um vasto repertório de técnicas para evitar essas ações, associando o alongamento do iliopsoas com o fortalecimento do abdome. Mas isso não deve implicar con­denar os exercícios abdominais feitos nas academias, pois, se bem orientados, estes poderão também ser executados com a fixação da lombar e membros inferiores, fortalecendo o abdome sem sobrecarregar a coluna.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

BELEZA - PESCOÇO E COLO


Como cuidar do colo e do pescoço

Limpeza e hidratação leves, além de proteção solar e esfoliação semanal, garantem colo e pescoço bem cuidados
Stockphoto

Especialista dá dicas para evitar o envelhecimento precoce

Se você cuida muitíssimo bem de seu rosto, mas acaba esquecendo o pescoço e o colo, é melhor rever os conceitos. A pele da região, além de ser mais fina e sensível, possui menos glândulas sebáceas, o que favorece a perda da elasticidade e da tonicidade. O que isso significa na prática? “Pele mais flácida, ressecada e enrugada”, responde a doutora Carolina Ferolla, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Ou seja, caso não mude sua rotina de cuidados, pouco adianta o rosto ter uma cútis perfeita, pois o pescoço e colo podem não somente entregar a idade, como fazer com que você pareça mais velha. Por isso, comece agora mesmo a cuidar da pele na região. Tudo começa com cuidados básicos e rotineiros.

Limpeza e proteção
“Além de evitar a água muito quente no banho, quando for secar a região, não esfregue. Apenas dê toques suaves com a toalha”, recomenda a dermatologista. Não se esqueça de hidratar a região também. “Deposite alguns pontinhos do seu creme para a região do pescoço e colo, em toda a extensão desta área. Com as mãos espalmadas, vá espalhando o produto de cima para baixo, em direção ao coração, sem imprimir força. Quando chegar ao colo, faça movimentos circulares com as pontas dos dedos”, explica a doutora Carolina.

Além do hidratante, o protetor solar é obrigatório diariamente, faça chuva ou faça sol literalmente. “A região também pode receber uma esfoliação suave semanalmente. Em seguida, aplique máscara hidratante”, continua a médica. Preocupe-se também em manter a postura ereta, o que ajuda a evitar rugas na região.

Reverta o jogo
Mas se a falta de cuidados já deixou estragos, em vez de reclamar, busque tratamentos que podem reverter o estrago. E, claro, inclua os cuidados de hidratação e proteção em sua rotina. Se a pele do pescoço e do colo está desidratada, são indicadas as injeções de ácido hialurônico. “Elas são distribuídas em diversos pontos da pele e é um procedimento praticamente indolor que traz, sobretudo, bons resultados”, diz Carolina.

Para manchinhas e rugas
Para quando aparecem manchas acastanhadas na área, a médica recomenda desde cremes clareadores até aplicações de laser. Os peelings também oferecem bons resultados e a escolha pelo método varia de acordo com o paciente. “Mas qualquer que seja a escolha, a exposição ao sol antes e depois da sessão deve necessariamente ser evitada”, fala a dermatologista.

As rugas já se instalaram? As opções para amenizá-las são variadas. “Toxina botulínica, preenchedores de ácido hialurônico, volumerizadores como ácido poli-L-láctico, peelings físicos ou químicos, carboxiterapia, luz intensa pulsada, “light emitting diodes” e laser. Todos esses métodos contribuem para prevenir e atenuar as rugas com sucesso”, completa.

Serviço
Clínica Carolina Ferolla
Tel.: (11) 3849-4207 begin_of_the_skype_highlighting (11) 3849-4207 end_of_the_skype_highlighting

Da Latta
Especial para o Terra

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BELEZA - CABELOS CRESPOS


11 medidas para ter um cabelo crespo de dar inveja

Deixe a chapinha de lado e assuma a textura natural dos fios

Por Natalia do Vale Publicado em 11/5/2010

http://www.minhavida.com.br/conteudo/11270-11-medidas-para-ter-um-cabelo-crespo-de-dar-inveja.htm


Se antes eles davam o maior trabalhão para cuidar, hoje, com uma série de novos produtos no mercado e com a valorização do estilo mais natural dos fios, os cabelos crespos fazem o maior sucesso.

Longo, curtos, soltos, black ou com acessórios, não importa, eles dão autenticidade e força a qualquer visual. Mas para ter um estilo autêntico e uma cabeleira de causar inveja, não basta assumir os fios crespos e sair desfilando por aí.

Para que eles fiquem bonitos e com aparência saudável, é preciso manter uma série de cuidados que vão desde a lavagem até a hidratação e são essenciais para deixá-los saudáveis e sedosos. "Como nascem espiralados desde a raiz, os cabelos crespos são naturalmente mais opacos e ressecados, já que a distribuição da oleosidade natural do couro cabeludo ao longo dos fios é mais difícil. Além disso, têm excesso de volume e são mais difíceis de pentear, dificultando a definição dos cachos. Por isso, mantê-los bem lavados e hidratados é fundamental para que não fiquem armados e sem vida", explica o hair stylist Félix Filho, do salão Honma Tokyo.

Cabelos crespos

1.Hidratação profunda
Os cabelos crespos devem ser hidratados semanalmente. Aposte nos produtos à base de mameleuca ou derivados de silicone, colágeno e de elastina, proteínas, óleos e extratos vegetais, ceramidas e vitamina E, que repõem nutrientes e ajudam a unir as pontas duplas.

2.Beleza que vem do prato
Mantenha uma dieta equilibrada com muitas proteínas, vegetais frescos e água, para manter a vitalidade dos fios de cabelo. "Uma boa opção é investir, sem exagerar na dose, em frutas como o abacate, que são mais gordurosos e ajudam a manter a oleosidade dos fios", explica Felix.

3.Tesoura neles
Um bom corte é uma das principais armas contra o volume dos fios. No caso dos cabelos crespos, ele ajuda a remover as pontas ressecadas e manter o penteado em dia. "Cada cabeleireiro tem sua técnica, mas todos concordam que o corte reto deve ser evitado. Com o cabelo todo no mesmo comprimento, o volume acumula-se nas pontas. O resultado é um corte triangular, com pouco volume na raiz e muito nas extremidades", explica Félix Filho.

"O ideal é manter os fios mais desfiados, que dão leveza ao visual", diz o hair stylist.


4.Pintar pode?
Nem toda tintura e tonalizante ressecam os cabelos crespos. Produtos de boa qualidade, por exemplo, até ajudam a deixá-los mais hidratados. "Esses produtos já vêem com hidratante e outras substâncias que deixam o cabelo mais macio e brilhoso", explica o hair stylist.

5.Temperatura ambiente na cabeça
Lave os fios utilizando apenas água morna, pois a água muito quente resseca ainda mais os fios. "O segredo para deixar o cabelo crespo bonito e saudável é hidratação. Não vai adiantar nada usar um bom creme e produtos adequados se você lavar com água quente. O s fios não vão e responder ao tratamento", explica.

6.Massagem que traz brilho e maciez
Massageie o couro cabeludo durante a lavagem. Além de proporcionar uma melhor higienização dos fios, a massagem estimula a produção de sebo capilar que protege os cabelos.

Cabelos crespos

7.Produtos para cabelos crespos
Na hora da lavagem, o ideal é investir no xampu sem sal, específico para esse tipo de cabelo. Os cabelos submetidos a processos químicos podem utilizar uma linha de manutenção própria para fios crespos à base de óleo essencial de melaleuca que, além de ser um anti-séptico natural, restaura e equilibra a oleosidade dos cabelos.

8.Condicionador
O uso do condicionador é essencial, pois hidrata e anula a tensão eletrostática dos fios, que deixa os cabelos arrepiados quando secos. Utilizar o produto condicionante que compõe o kit específico de xampu sem sal é a maneira mais eficaz para manter a beleza dos cabelos.

9.Hora de pentear
Depois de lavar e enxaguar os fios, use um pente de dentes largos para desembaraçar, depois aplique o Leave-in (creme sem enxágüe). Evite penteá-los a seco.

Procure penteá-los quando ainda estiverem úmidos, para manter sua estrutura intacta. Desembarace-os cuidadosamente, iniciando sempre das pontas até a raiz: "os dentes largos ajudam a evitar que os fios se quebrem e ajudam a manter a eletricidade dos fios", explica Félix Filho.

10.Modele as madeixas
Após aplicar o creme de pentear nos fios, deixe-os secar naturalmente e então, utilize produtos complementares como um gel hidratante e spray intensificador de brilho para ajudar a prevenir o ressecamento. "São produtos que protegem do ressecamento provocado pelas agressões do meio ambiente (vento, sol, etc.) e ajudam a reduzir o volume e a modelar", continua.

11.Sem arrepios
Depois de secos e modelados, podem restar alguns fios arrepiados, por isso, use finalizadores como pomadas, ceras ou silicone para baixar o frizz. "Basta espalhar uma pequena dose do produto nas palmas das mãos e distribuir nos fios. Os movimentos devem ser suaves do comprimento em direção às pontas", diz Félix Filho.


CAMPANHA - VIDROS PARA O BANCO DE LEITE DE BRASILIA

Estamos iniciando nova campanha para arrecadar vidros e encaminhar ao Banco de Leite
de Brasilia.
Se você tem vidros com tampa de plástico, pode deixar no Afro N`Zinga, ou entregar
diretamente no Banco de Leite, no endereço abaixo.
Vamos entrar nesta campanha pessoal!

Graça Santos



Doação de Leite Materno Envie essa notícia para o email de um amigo Exibe a versão de impressão da página Retorna para a página anterior




Coleta Manual e Armazenamento de Leite para o Próprio Bebê.
Instruções para retirar o leite materno

Pólo de incentivo ao aleitamento materno

Os Bancos de Leite e os Postos de Coleta de Leite Humano têm como missão promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno; coleta e estocagem do leite humano cru. Além destas atividades, os Bancos de Leite Humano também realizam seleção, classificação, processamento, controle de qualidade e distribuição do leite humano pasteurizado, visando a redução da mortalidade infantil e a melhoria da qualidade de vida da população.

Cuidados que se devem tomar

• Para armazenar o leite, utilizar um frasco de vidro com tampa de plástico (como os de café solúvel ou de maionese).
• Colocar vidros e tampas ( sem rótulo e o papel branco de dentro da tampa) numa panela e cobri-los com água.
• Ferver tudo por 15 minutos (contar o tempo a partir do início da fervura).
• Deixar vidros e tampas escorrerem sobre um pano limpo até secar. Fechar os vidros sem tocar na parte interna das tampas.
• Colocar uma touca ou lenço para cobrir os cabelos.
• Colocar uma fralda ou máscara sobre o nariz e a boca.
• Lavar as mãos e braços até o cotovelo com sabão e água em abundância.
• Antes de iniciar a coleta, lavar as mamas apenas com água.
• Secar as mãos e as mamas com uma toalha limpa.
• Procurar um lugar limpo e tranquilo para retirar o leite. Evitando banheiro e cozinha.
• Evitar conversar durante a retirada do leite.
• Retirar o leite quando as mamas estiverem muito cheias, antes ou depois das mamadas.

Técnica

Antes de iniciar a retirada, é importante:
1. Massagear as mamas utilizando a polpa dos dedos fazendo movimentos circulares no sentido da aréola (parte escura) para o corpo;
2. Balançar as mamas com o corpo inclinado para frente para facilitar a saída do leite.
3. Colocar o polegar acima de linha onde acaba a parte escura da mama e os outros dedos abaixo. Firmar os dedos. Empurrar para trás em direção ao corpo. Tentar aproximar a ponta do polegar com as pontas dos outros dedos, apertando e soltando até o leite sair.
4. Desprezar as primeiras gotas ou jatos.
Abrir o vidro. Colocar a tampa com a boca virada para cima sobre um pano limpo.
5. Colher o leite no frasco, colocando-o debaixo da aréola. Após terminar a coleta, fechar bem o vidro.
6. Guardar o leite retirado do peito na 1ª prateleira da geladeira, somente se for ultilizar nas próximas 12 horas.
7. Estocar em congelador ou freezer por no máximo 15 dias.

Como oferecer leite humano em casa

• Lavar as mãos e braços com água e sabão.
• Colocar água potável em uma panela com volume suficiente para ultrapassar o nível do leite no frasco.
• Aquecer até temperatura tolerável, sem queimar os dedos.
• Desligar o fogo. Colocar o frasco com leite na água aquecida. Agitar o frasco para facilitar o aquecimento.
• Caso o leite esteja congelado, repetir o processo até que não reste nenhuma pedra de gelo.
• O leite que restar no frasco pode ser guardado na 1ª prateleira da geladeira por no máximo 12 horas.
• Dar o leite sempre em colher ou copinho devidamente limpos e fervidos.
Não utilizar chucas, mamadeiras ou chupetas, porque elas atrapalham a amamentação, podendo o bebê até deixar de mamar.
Coleta manual e armazenamento de leite humano para doação aos bancos e postos de coleta de leite humano.
Doadora é toda mulher em boas condições de saúde, com excesso de leite e que se disponha a doar voluntariamente.
A mãe doadora deve efetuar a coleta de acordo com a técnica descrita anteriomente. Após terminar a coleta, fechar bem o vidro, colocar a data da primeira coleta e guardar imediatamente no congelador da geladeira ou no freezer, por até 15 dias.
Nas coletas seguintes, para completar o volume do leite no frasco que já está congelado, proceder desta maneira:

1. Ferver um copo de vidro por 15 minutos (contar o tempo a partir do início da fervura) e deixar sobre um pano limpo até secar. Coletar o leite neste copo.
2. Colocar o leite recém coletado sobre aquele que já está armazenado no freezer ou no congelador. Guardar novamente.
3. Este procedimento deve ser repetido até faltar aproximadamente dois dedos abaixo da tampa.
4. Antes de completar 15 dias do início da coleta, entrar em contato com o Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta do hospital mais próximo de sua casa.
5. Uma funcionária ou uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal irá até a sua casa para apanhar o leite.
6. O leite coletado também pode ser entregue diretamente ao Banco de Leite Humano ou Posto de Coleta. Transportar congelado em um recipiente de isopor sem gelo.
7. Todo leite coletado e doado ao Banco de Leite Humano e Posto de Coleta é processado, pasteurizado e feito controle de qualidade. Este leite destina-se às crianças prematuras e/ou doentes internadas nos hospitais do Distrito Federal.

O leite humano pasteurizado pode ser conservado no freezer por até 6 meses.
O leite humano pateurizado degelado pode ser conservado na 1ª prateleira da geladeira por até 24 horas.
Nunca recongele o leite humano.
Nunca deixe seu filho mamar no peito de outra mulher e não ofereça leite que não seja seu ou do banco de leite.

Orientação para a mãe

Toda mãe que precise se ausentar de casa por motivo de trabalho, estudo, etc ou que tenha seu filho internado (prematuro ou doente), deve aprender a coletar, conservar e armazenar seu leite para o próprio filho. Retirando leite, a mãe mantém a produção e seu filho é alimentado adequadamente quando ela precisar se ausentar.

Bebês alimentados somente com leite humano nos seus primeiros seis meses de vida, e que continua mamando até os dois anos ou mais, são mais fortes, saudáveis e mais inteligentes.
Procedimento para coleta manual e armazenamento de leite humano

Caso você:
• deseje doar seu leite;
• necessite de orientações sobre amamentação;
• esteja com problemas nas mamas no período da amamentação;
entre em contato com o Banco de Leite ou Posto de Coletamais próximo de sua casa.
Telefones:
BLH HFA (Forças Armadas) - 3966.2250
BLH HRAN (Asa Norte) - 3325.4207
BLH HRAS (Asa Sul) - 3445.7597
BLH HRBZ (Brazlândia) - 3479.9643
BLH HRC (Ceilândia) - 3372.9652
BLH (Gama) - 3384.0337
BLH (Planaltina) - 3388.9794
BLH HRPA (Paranoá) - 3369.9980
BLH HRS (Sobradinho) - 3387.3993
BLH HRSM (Santa Maria) - 3392.6287
BLH HRT (Taguatinga) - 3352.6900
BLH HUB (Universitário de Brasília) - 3448.5391
P. de Coleta São Sebastião - 3339.1125
P. de Coleta HRSAM (Samambaia) - 3458.9811
Secretaria de Saúde




SAÚDE - DIABETES E SAÚDE BUCAL


DIABETES

http://saudebucal.terra.com.br/condicoes_diabetes.html

Existe uma ligação entre as doenças gengivais e diabetes?

Dos 21 milhões de americanos que têm diabetes, muitos podem ficar surpresos com uma inesperada complicação associada com esta condição. 1A, 2 Pesquisas sugerem que há uma prevalência aumentada de doenças gengivais (gengivite e periodontite) dentre aqueles com diabetes, somando as doenças gengivais a uma lista de outras complicações associadas com diabetes, tais como doenças cardíacas, acidentes vasculares encefálicos isquêmicos (derrame cerebral) e doenças renais.3

Existe uma via de mão dupla?

Pesquisas recentes sugerem que a relação entre doenças gengivais e diabetes é uma via de mão dupla.4A Não somente as pessoas com diabetes são suscetíveis às doenças gengivais, mas esta pode ter o potencial de afetar o controle glicêmico no sangue e contribuir para a progressão do diabetes.4A,4B

Pesquisas sugerem que pessoas com diabetes têm alto risco de adquirirem problemas bucais, tais como gengivite (um estágio inicial de doença gengival) e periodontite (doença gengival avançada com perdas ósseas)5,6

Pessoas com diabetes têm um risco aumentado para doenças gengivais avançadas porque os diabéticos são geralmente mais suscetíveis às infecções bacterianas, e têm uma diminuição na capacidade de combater as bactérias que invadem o tecido gengival.6

O Surgeon General´s Report on Oral Health afirma que uma boa saúde bucal é parte integrante da saúde geral.7 Por isso, escove os dentes, use fio dental e consulte o dentista regularmente.8A

Por ser diabético corro um risco maior de ter problemas com os dentes?

Se seus níveis de glicose no sangue não forem bem controlados, você tem maior chance de desenvolver gengivite e de perder dentes quando comparado a pessoas que não têm diabete. Como todas as infecções, a gengivite pode ser um fator que eleva o açúcar do sangue e torna a diabete mais difícil de ser controlada.

Outros problemas bucais relacionados com a diabete são: candidíase (sapinho- uma infecção causada por um fungo que cresce na boca), boca seca que pode causar aftas, úlceras, infecções e cáries.

Como evitar problemas dentários associados com a diabete?

Em primeiro lugar, o mais importante é você controlar o nível de glicose no sangue. Em seguida, cuide bem dos seus dentes e gengiva e faça exames minuciosos a cada seis meses.9B,8A

Para controlar as infecções por fungo, controle bem seu diabetes, procure não fumar e, se usar dentadura, remova-a e limpe-a diariamente.9B,8A

O controle adequado da glicose do sangue também ajuda a evitar ou aliviar a boca seca causada pelo diabetes.10B

Que posso esperar das minhas consultas com o dentista? Devo contar a ele que tenho diabete?

As pessoas que têm diabetes necessitam cuidados especiais e seu dentista está preparado para ajudá-lo.9C

Mantenha seu dentista informado sobre qualquer alteração em seu estado de saúde e sobre os medicamentos que estiver tomando.9C

Exceto em caso de emergência, não se submeta a qualquer procedimento dentário se o açúcar no sangue não estiver bem controlado.9C

Referências

1 American Diabetes Association. Total Prevalence of Diabetes and Pre-Diabetes. Available at http://www.diabetes.org/diabetes-statistics/prevalence.jsp. Accessed February 29, 2008.

2 American Diabetes Association. Complications of Diabetes in the United States.Available at http://www.diabetes.org/diabetes-statistics/complications.jsp. Accessed February 20, 2008.

3 American Diabetes Association. Type 2 Diabetes Complications. Available at http:www.diabetes.org/type-2-diabetes/complications.jsp. Accessed August 29, 2007.

4 Mealey, BL. Periodontal disease and diabetes: A two-way street. Journal of the American Dental Association. October 2006.

5 American Academy of Periodontology: Periodontal (Gum) Diseases Available at http://www.perio.org/consumer/2a.html. Accessed January 10, 2008.

6 Garcia RI, Henshaw MM, and Krall EA. Relationship between periodontal disease and systemic health. Periodontology 2000. 2001;25:21-36.

7 National Institutes of Health. Oral Health in America: A Report of the Surgeon General. Available at: http://www2.nidcr.nih.gov/sgr/sgrohweb/welcome.htm. Accessed March 12, 2008.

8 American Dental Association. Cleaning Your Teeth and Gums. Available at http://ada.org/public/topics/cleaning.asp. Accessed December 12, 2007.

9 National Institutes of Health. Prevent Diabetes Problems - Keep your teeth and gums healthy. Available at: http://diabetes.niddk.nih.gov/dm/pubs/complications_teeth/index.htm. Accessed March 18, 2008.

10 National Institutes of Health. Diabetes: Dental Tips. Available at: http://www.nidcr.nih.gov/HealthInformation/DiseasesAndConditions/DiabetesAndOralHealth/DiabetesDentalTips.htm. Accessed March 18, 2008.

* Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2010 Colgate-Palm

SAÚDE - Hálito

http://saudebucal.terra.com.br/problemas_mauhalito.html

MAU HÁLITO?

A maioria das pessoas não sabe que tem mau hálito, ou "halitose", como dizem os dentistas. Alguns estudos mostram que o número de pessoas com mau hálito chega a 50% da população adulta (1). Estima-se que, só nos Estados Unidos, cerca de 60 milhões de pessoas sofrem de halitose crônica (2).

Entre as causas do mau hálito estão certos alimentos, condições de saúde e hábitos pessoais. Em muitos casos, uma higiene dentária apropriada pode resolver o problema.

Se as técnicas simples de higiene bucal não derem resultado, é aconselhável que você consulte seu médico ou dentista para assegurar-se de que a causa do mau hálito não seja um problema mais sério.

Causa do mau hálito

O mau hálito pode ser causado por fatores externos e internos. Os fatores externos podem estar relacionados com o tipo de alimento que você come (como atum ou tacos) e os condimentos com que são preparados (como, por exemplo, alho, cebola e outros). Se achar que seu mau hálito é produzido pelos alimentos que você consome, faça uma lista do que você come para determinar se esta é a causa real. As pessoas que fumam ou ingerem bebidas alcoólicas também podem sofrer de mau hálito.

Entre os fatores internos estão aqueles ligados à higiene bucal, que podem afetar o corpo de forma sistêmica. A língua é um dos lugares nos quais as bactérias podem proliferar. A maioria das bactérias que causam o mau hálito produzem substâncias chamadas “compostos sulfurados voláteis” ou CSV. Os CSV causadores do mau hálito são representados, principalmente, pelo sulfeto de hidrogênio e o metil mercapatana. A maioria dessas bactérias acumulam-se na parte posterior da língua.

Outras causas do mau hálito podem ser (3):

  • Problemas dentários (má higiene bucal, gengivite e doenças periodontais);

  • Próteses Totais (os alimentos e a placa bacteriana podem aderir a próteses totais);

  • Boca ressecada (falta de fluxo salivar);

  • Problemas na boca, nariz e garganta (infecções dos seios [maxilares/paranasais] e da garganta ou tonsilite críptica);

  • Enfermidades sistêmicas (diabetes, infecção ou abscesso pulmonar, insuficiência renal/hepática, distúrbio gastrintestinal);

  • Pacientes em dietas regulares

Por favor, consulte seu dentista para saber se você sofre de mau hálito e continue a usar creme dental antibacteriano com flúor, fio dental e limpador de língua.


Referências:
1. American Dental Association, Council on Scientific Affairs: Association report: Oral Malodor, J Am Dent Asso 134:209-214, 2003
2. The American Breath Specialists. Causes and Treatment of Bad Breath. Reviewed information at www.breath-care.com
3. Bad Breath, Mayo Clinic, Reviewed information at www.mayoclinic.com


BELEZA - CACHOS EM CASA



Faça belos cachos em casa

Especialista dá dicas sobre os principais métodos para enrolar o cabelo sozinha

A brasileira é conhecida por ter certa fixação por cabelo liso. Mas a ajuda mais que especial da top model Gisele Bündchen tem mudado um pouco a cabeça das mulheres do País, já que a bela prova que os fios ondulados e cacheados estão com tudo.

Para quem quer definir melhor suas ondas ou até mesmo ganhar um volume extra nas madeixas lisas, a cabeleireira Valdirene Aires, do SoHo, unidade Itaim, em São Paulo, dá dicas e fala sobre as vantagens dos métodos mais tradicionais para enrolar os cabelos em casa.

Como fazer ondas perfeitas


Se você tem um aparelho de babyliss em casa, sua vida será bastante facilitada. A especialista, no entanto, ressalta sobre a importância da temperatura do aparelho para não estragar os fios. “Deve-se pegar uma mecha por vez e enrolar na diagonal em temperatura média”, diz Valdirene.

O tamanho das ondas ou cachos varia de acordo com a quantidade de cabelo que você separar por mecha. “O babyliss tem uma fixação maior e definição mais precisa, além de ser indicado para todos os tipos de cabelos”, continua.

Além de alisar, a chapinha também serve para dar cachos às madeixas. “Mas é necessário escovar o cabelo antes. Depois, o procedimento e igual ao do babyliss, enrolando mecha a mecha”, fala a cabeleireira. A profissional, no entanto, destaca que a durabilidade dos cachos é menor em relação ao babyliss. “A chapinha facilita no tempo, mas tem menos definição e fixação menor. Ou seja, sua desvantagem é a pouca durabilidade”.

Os tradicionais bóbis também são uma boa opção para dar volume aos fios, mas eles requerem maior habilidade de quem for usá-los. “Os bóbis são mais indicados para cabelos curtos e oferecem uma durabilidade maior, mas é necessário ter certa habilidade. Você faz a definição no tamanho separando mechas pequenas enrolando uma a uma”, completa Valdirene.

Serviço
SoHo Itaim
Tel.: (11) 3078-2098 begin_of_the_skype_highlighting (11) 3078-2098

terça-feira, 23 de agosto de 2011

BELEZA - UNHAS


http://unhabonita.com.br/como-cuidar-das-cuticulas-e-deixa-las-impecaveis-faq-do-ub/

Como cuidar das cutículas e deixá-las impecáveis | FAQ do UB!

Esse post tava na fila do meu arquivo de desktop “para postar!” já faz um tempinho, mas de uns tempos para cá, tenho recebido tantas perguntas no meu e-mail (entre em contato comigo!) que resolvi fazer um post, tipo, giga, com todas as dúvidas de vocês e também meus cuidados básicos com as cutículas.

Post sobre cuidado com as cutículas nunca é demais, né? Tanto porque, o último que eu fiz já faz um bom tempo e quem tá chegando agora (e tem muita gente nova chegando! Sejam bem-vindas!) não sabe nem 1/3 da história. Portanto, vou contar a história de novo, antes de começar o F.A.Q - sentem-se ahaha

Para quem não sabe, eu comecei a fazer as unhas quando eu tinha 13 anos - eu roia as unhas e minha mãe vivia me dando bronca, falando que era feio. Até que um dia, ela pegou minhas mãos, lixou o cotoquinho que tinha, passou base e um esmalte rosinha claro. Pronto – foi o pontapé inicial para eu parar de vez com a coisa de roer as unhas – elas haviam ficado fofas, mesmo pequenininhas e as queria daquele jeito sempre! A partir dali, eu mesma comecei a fazer minhas unhas e, claro, o alicate sempre estava me olhando de maneira sedutora...afinal, unhas bonitas eram com as cutículas tiradas, certo? ERRADO.

  • Quer saber toda história? Só clicar…

O esmalte da foto é o Peacock Green, da Models Own

O hábito brasileiro, infelizmente, é esse. “Quanto mais se tira a cutícula, mais bonita ficarão as unhas”...só que ninguém avisa que quanto mais se tira a cutícula, mais a danada cresce! E como cresce! Sou prova viva disso. Façam as contas: tirava as cutículas desde os 13 anos…uma vez por semana, no mínimo (sim, às vezes eu tirava mais de uma vez) e não tava nem ai em tirar tudo e mais um pouco, pelo contrário – adorava! Tirava muito, mas muito mesmooo! Resultado? Cutículas grossas, feias, gigantescas. Meu racíocínio? “Eita, já cresceram? Lá vou eu de novo cortar vocês…” e mal eu sabia que só estava acelerando o processo de crescimento das coitadas.

Quando eu comecei o blog, há quase dois anos, queria postar esmaltes diferentes, quase todos os dias e as minhas cutículas não estavam ajudando. Praticamente, eu me via fazendo as unhas todos os dias e os resultados estavam sendo péssimos. Cortes, vermelhidão, minha pele é muito sensível, fina e branca..qualquer forçadinha nela, fica horrível…até que parei e pensei: “E se eu não tirar? As americanas não tiram, nem as europeias…acho que vou tentar” – e havia decidido: “Não tiro mais as cutículas” – óbvio, foi um baque grande para mim e no começo queria surtar….mas com o tempo e, sendo minha própria cobaia, fui descobrindo (e descubro até hoje) dicas, truques e tudo o que for para que as cutículas fiquem intactas e bonitas. E claro, não foi do nada que resolvi criar a Caneta Hidratante para Cutículas, entenderam agora de onde surgiu a Caneta? hehe E eu fiquei tão feliz com essa mudança na minha vida que quis muito popularizar isso aqui no blog e para quem mais me perguntar sobre o assunto! Cutículas, sim!

Então, meu nome é Daniele, tenho 28 anos e faz quase 2 anos que eu não tiro minhas cutículas!!

Pronto, com o comecinho da história contado, vamos agora às perguntas de vocês no nosso F.A.Q do UB sobre Cutículas!

Já aviso que o post é loooongo, escrevi muito, portanto, se preparem!!

  • Mas Dani, por que não tirar as cutículas? Não vejo mal algum nisso. Eu também não via mal algum nisso até estudar o assunto a fundo e ver na prática a mudança que um simples hábito pode trazer a nossa vida. Como eu disse, sempre tirei muita cutícula e, para mim, isso era super normal, sem nada demais. O que acontece é que as cutículas são a proteção natural das unhas e também de nosso organismo. Deixando de lado o papo que pode parecer apenas uma persuasão médica, é a mais pura verdade mesmo. Vi várias coisas na prática, como por exemplo, manchinhas brancas que apareciam constantemente em minhas unhas. O que eram? Traumas causados pelo alicate, um cortezinho bobo que se mostrava em manchas brancas e também em ondulações na superfície da unha e enfraquecimento da mesma. Quando você tira suas cutículas, você deixa a porta aberta para bactérias, fungos…ainda mais quando se frequentam salões de beleza: imagina um material não esterelizado passando por um pequeno corte? Você pode contrair qualquer doença, de graça.
    E fora o fator saúde envolvido nisso, o tempo que você poupa ao fazer as unhas é incrível. Você não fica horas tirando bifes, vendo sua pele ficar vermelha para no final passar um esmalte e o acabamento não ficar legal…as cutículas são molduras das unhas e precisam ficar ali, por questão de beleza e saúde. ;) O esmalte fica muito mais belo quando as cutículas estão bem tratadas.
    Em abril desse ano fiz um post sobre cutículas X saúde, clique aqui para ler - e nele falo mais sobre isso e também sobre a paroníquia – que é a doença que dá quando se tira cutícula demais: forma um degrau entre unha e dedo…um horror!
    Gente, é fato: quanto mais se tira a cutícula, mais ela cresce – tornem isso um mantra para vocês. É a mais pura verdade!! Minhas cutículas hoje são quase invisíveis!
  • Dani, resolvi não tirar mais as cutículas e estou perdida. Como eu faço para que elas fiquem bonitas e suaves? Por favor, fale um passo-a-passo para eu fazer! A palavra-chave para uma cutícula bonita é hidratação. Logo quando comecei a abolir o alicate, fiquei super doida e virei a louca dos cremes, ceras, pomadas, óleos…mas resistia ao máximo ao alicate. Portanto, se você olhar para suas mãos e achar que suas cutículas estão feias, hidrate-as imediatamente. Como eu tava surtando com tantos produtos e eu, super chata, não havia ainda encontrado um produto que me solucionasse a vida, resolvi criar um para mim, ué! #aloka – sim, leitoras: a Caneta Hidratante para Cutículas surgiu de uma vontade minha, para eu ter um produto único e que me solucionasse em tudo.
    Antes da Caneta, o passo-a-passo era complexo e exigia uma rotina diária de cuidados diversificados. Eu usava uma caneta importada (e com a ponta toda arregaçada), uma cera, espátula..tem dia que eu ficava louca. Fora que minha bolsa pesava uma tonelada de tanta coisa que eu carregava. Portanto, minha vida pós-Caneta é outra e mais leve, mais feliz: uso a Caneta 2 vezes por dia (tem dia que eu uso 1 só) e só! A espátula deu a vez para a própria ponta da Caneta que me ajuda a afastar a cutícula de maneira sutil e a deixa em seu lugar, sem traumas.

Agora, se você acabou de ler tudo isso, decidiu mesmo parar de tirar as cutículas, olhou para as mãos e quase teve um treco, de tão detonada que estão suas cutículas, não se desespere! O passo-a-passo para “iniciantes” ou melhor, novos adeptos, é simples, olha só!

A cutícula precisa entender que você vai deixá-la em paz e ela poderá crescer até o limite dela e não te atrapalhar. Portanto, o pontapé inicial é você preparar suas cutículas para uma vida mais saudável. hehehe

1) Tire todo o esmalte e lave bem as mãos. Se você tiver um esfoliante, passe-o também.
2)
Coloque um pouco de amolecedor de cutículas em volta dos dedos e aguarde aproxidamente de 3 a 5 minutos. (se você não tiver o amolecedor, coloque um hidratante no lugar e mergulhe suas mãos em um potinho com água morna)
3)
Com uma espátula ou um pauzinho de laranjeira, faça o contorno de toda sua unha, fazendo com que a cutícula fique no lugar dela e os excessos de pele morta se sobressaiam.
ATENÇÃO:
o procedimento é para ser feito de maneira suave, ok? Nada de achar que tá cavando para encontrar o tesouro perdido do pirata!
4)
Enxugue o dedo com uma toalhe e tire o excesso de creme. Observe bem seu dedo e verifique onde há pele em excesso, mas que esteja para “cima”, ok?
5) Com um alicate afiado, delicamente, corte superficialmente essas pelinhas.
ATENÇÃO
:
nada de pegar o alicate e sair feito a louca dos cortes, ok? Não é para cortar o que tá quieto, é só para tirar as pelinhas e pele que estão tipo “sai-não-sai”
6) Feito o procedimento em todos os dedos, lixe as unhas e finalize com um hidratante para mãos.

Esse é o passo-a-passo básico de emergência, ok? Você pode esmaltar as unhas depois, sem problemas. O segredo vem agora hehehe
Feito isso, suas cutículas estão no lugar, quietinhas. A partir de agora, você precisa hidratar! E muito! No começo, a hidratação precisa ser contínua e intensa pois a pele irá se regenerar e entender que tudo está bem, sem precisar crescer. Suas unhas estando com ou sem esmalte, hidrate sempre! Como eu falei, eu uso só a Caneta Hidratante, 2 vezes por dia – passo o produto em volta de cada unha/cutícula e protinho. Mas fique à vontade para usar o produto que está ao seu alcance.

  • Dani, tenho hidratado muito minhas cutículas, fiz do jeito que você falou, mas a cutícula ainda está feia, grande e as pelinhas insistem em aparecer! Me ajude! Calma! No começo é assim mesmo! Intensifique a hidratação e repita o processo anterior – use um amolecedor e corte superficialmente só as pelinhas, delicadamente.
  • Essas pelinhas somem com o tempo? Sim, elas somem! Mas elas aparecem só porque falta hidratação. Hidrate muito!
  • Em quanto tempo você acha que as cutículas ficam regeneradas e bonitas? Varia muito de pele para pele e de como a pessoa encara isso. Eu demorei aproximadamente 3 meses para ter as cutículas bonitas e suaves. E hoje, elas são pequenas e quase invisíveis.
  • Quais os produtos que você acha básico ter na necessarie de quem não tira mais as cutículas? Se fosse há um ano, eu falaria uma lista, com no mínimo uns 15 produtos…hoje, considero essenciais:

1) Instant Cuticle Remover, Sally Hansen“ué, mas isso não é para tirar as cutículas?“Sim e não! hehehe – se usado de uma maneira brasileira, a pessoa só dispensa o uso do pote com água morna ou amolecedor, passa isso, espera 15 segundos e parte para o abraço, quer dizer, para o alicate. Mas o ICR funcionou para mim, como uma emergência, nos dias que eu via a cutícula meio rebelde. É só passar o produto, aguardar 15 segundos e afastar com uma espátula que toda pele morta, que tá no estilo sai-não-sai, sai tudo mesmo e fica limpinho. Sem cortes ele só tira o que tá sobrando, então, tá libeado. Recomendo. Mas hoje em dia, raramente uso.
2) Amolecedor de Cutículas, Risqué - Para quem não tem o importado, vale a dica desse! É um vidrinho de esmalte, só que o amolecedor faz a vez do (1) e ajuda a remover a pele morta, sem cortes! Se achar que a cutícula tá rebelde, com partes grossas, pode usar.
3) Espátulade qualquer marca - as espátulas tomam o lugar do alicate e são amigas. Servem para afastar as cutículas e tirar, varrer a pele morta, sem traumas.
4) Pote com água morna - o bom e velho potinho serve para amolecer a pele em horas de desespero e dar fim às pelinhas chatas.
5) Caneta Hidratante para Cutículas PrimeCuticleUB Beauty – minha best friend, minha filha e meu melhor hidratante. Não é por falar não, mas ela é boa messssssssssssmo, viu? Quem usou, pode falar!

  • Dani, mas o que essa tal Caneta tem que é tão boa? Olha, quem me conhece um pouco sabe que sou chata perfeccionista e quero as coisas bem certinhas. Quando resolvi criar a CHP, queria algo para eu mesma usar e para minhas amigas usarem e, claro, gostarem, né? Então escolhi tudo, desde os componentes que foram utilizados até o design da embalagem, por exemplo. A química responsável desenvolveu uma fórmula com mais de 20 componentes, entre eles óleos essenciais que ajudam na renegeração da pele e proporcionam uma hidratação intensa. Então, além de hidratar, a Caneta ajuda a afastar a cutícula e também a mantê-la suave e pequena. A ponta é da Alemanha e serve com espátula. Além de ter um dosador para que você aplique a quantidade desejada e não ter perigo de vazar na bolsa..,enfim, é uma filha mesmo. ?
  • E quanto tempo ela dura? Se usada 3 vezes ao dia, ela dura mais de 6 meses e ela tem 8ml.
  • Ela é hipoalergênica? Sim, ela não contém substâncias que dão alergia!
  • Mas como funciona? Eu não preciso fazer as unhas mais? Sim e não! hehehe – você hidrata suas cutículas diariamente e, o “fazer as unhas”, passa a ser somente a parte da esmaltação! Simples, rápido e mais fácil. Caso você ache que as cutículas estão muito ressecadas, cheia de pelinhas e partes grossas, faça o procedimento acima, que descrevi no box ;)

  • Dani, me ajude: estou sem tirar as cutículas mas na hora de limpar o esmalte com o pauzinho está sendo difícil. Acumula muito na área da cutícula e o acabamento fica péssimo. O que faço? Para evitar esse problema, hidrate suas mãos com um creme, antes de esmaltar, como expliquei aqui. E, com um pauzinho de laranjeira, ou uma espátula, faça o contorno da unha, para que a pele afaste um pouquinho e não atrapalhe na hora do acabamento. O segredo, basicamente, é a pele estar bem maleável para que o esmalte tenha um acabamento bonito.
  • Quais outros cuidados que uma pessoa tem que ter com as cutículas? Evitar o uso de acetona, que resseca (e muito!) a pele e optar por removedores de esmaltes oleosos. Outra dica importante é deixar dedos e dentes bem longe um do outro: dentes são ávidos por arrancarem pelinhas chatas que acabam sendo um fator desistimulante na luta contra o alicate. Se aparecer alguma pelinha, corte superficialmente, mas nunca puxe – pois irá te machucar!

  • Você só fala das cutículas das mãos. E as cutículas dos pés, como ficam? Você não as tira também? Coitados dos pés!! Eu não esqueço deles não! hehe – sim, eu também não tiro mais as cutículas dos pés! Diferentemente, das mãos, as cutículas dos pés nunca foram muito cortadas por mim. Então, naturalmente, elas são bem mais finas! Hoje em dia faço os pés a cada 10 ou 15 dias e passo a Caneta dia dia sim, dia não…ou apenas quando olho para baixo e penso: opa, hidratação já!

Acho que esse foi o post mais longo da história do UB! hahaha – mas espero de coração que todas as dúvidas tenham sido respondidas e se aparecer mais alguma, só comentar!
WE ? CUTICLES!

About Daniele

Daniele Honorato é autora do site Unha Bonita e apaixonada por unhas e esmaltes desde os 13 anos. Tem mais de 2.000 vidrinhos em sua coleção e ama criar suas próprias cores. Adora escrever sobre moda e tendências no mundo dos esmaltes. Para entrar em contato, mande e-mail para dani@unhabonita.com.br