domingo, 30 de agosto de 2015

Transplante de medula óssea para anemia falciforme é incluido no SUS; trata e até cura em 80% - Fátima Oliveira

http://www.viomundo.com.br/blog-da-saude/fatima-oliveira-incluido-no-sus-o-transplante-de-medula-ossea-para-anemia-falciforme-trata-e-ate-cura-em-80/

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Fátima Oliveira: Transplante de medula óssea para anemia falciforme é incluído no SUS; trata e até cura em 80%

Predominante em negros, a anemia falciforme pode ser detectada no teste do pezinho
Predominante em negros, a anemia falciforme pode ser detectada no teste do pezinho
O transplante de medula óssea para anemia falciforme
fatimaoliveira@ig.com.br @oliveirafatima_
Sob emoção indescritível li que o Brasil incluiu no Sistema Único de Saúde o Transplante de Medula Óssea (TMO) do tipo Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas Alogênico (TCTHA), que trata e até cura em 80% a anemia falciforme.
A decisão de grande impacto na saúde pública consta na Portaria 30 (“Diário Oficial da União” de 1º.7.2015), que define o uso em anemia falciforme do transplante de células-tronco hematopoéticas entre parentes a partir da medula óssea, de sangue periférico ou de sangue de cordão umbilical.
É uma vitória duramente conquistada: o TCTHA deixa o caráter experimental e vira tratamento disponível no SUS! A estimativa é que haja no Brasil entre 25 mil e 50 mil falcêmicos, que apresentam altas taxas de morbidade e mortalidade precoce.
A anemia falciforme é um exemplo clássico da seleção natural de Darwin/Wallace: pessoas com anemia falciforme não contraem malária, pois o Plasmodium não se desenvolve em células em forma de foice! Surgiu na África, em zonas endêmicas de malária, e chegou às Américas via tráfico de escravos.
A doença resulta de uma mutação na molécula de hemoglobina, que adquiriu a forma de meia-lua ou foice, por meio de uma alteração na estrutura da hemoglobina: substituição do aminoácido (unidade das proteínas) ácido glutâmico pela valina, que confere à hemoglobina S, quando desoxigenada, a capacidade de se agregar, formando fibras de hemoglobina S, que deformam a hemácia, dando-lhe aspecto de foice.
A anemia falciforme é uma descoberta da “velha genética”, ou genética clássica. Foi a primeira doença molecular humana a ser descoberta (pelo médico James Herrick, em 1910, em Chicago, no sangue de um estudante de medicina negro nascido nas Antilhas). No Brasil, distribui-se heterogeneamente, sendo mais frequente onde a proporção de antepassados negros da população é maior (Nordeste). Depois de mais de um século, brasileiros poderão acessar o único tratamento de cura!
O TCTHA está indicado, conforme os critérios da portaria, “para pacientes com doença falciforme em uso de hidroxiureia que apresentem, pelo menos, uma das seguintes condições: alteração neurológica devido a acidente vascular encefálico, alteração neurológica que persista por mais de 24 horas ou alteração de exame de imagem; doença cerebrovascular associada à doença falciforme; mais de duas crises vasoclusivas (inclusive síndrome torácica aguda) graves no último ano; mais de um episódio de priapismo (ereção involuntária e dolorosa); presença de mais de dois anticorpos em pacientes sob hipertransfusão; ou osteonecrose em mais de uma articulação”.
O transplante de medula óssea é procedimento de alta complexidade e exige estrutura hospitalar e equipe multidisciplinar de alta qualificação, bem como a expansão dos centros de transplantes, que em 2003 eram apenas quatro e hoje são 27, insuficientes para atender a nova demanda.
Há pedras no caminho, e o Ministério da Saúde está ciente e tomando as medidas cabíveis, conforme a Portaria 2.758, que prevê medidas como a triplicação dos leitos existentes, passando de 88 para 250, até 2016, “investindo R$ 240 mil para abertura de cada novo leito ou ampliação dos já existentes”.
Não temos de esperar pra ver. Precisamos lutar muito para que o sonho vire realidade como um dos pontos da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (2009), que está à deriva e só sairá do papel com muita luta ideológica e política pela sua concretização.
Leia também:

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Carl Hart, professor da Universidade de Columbia, foi barrado por seguranças do hotel que sedia seminário sobre Ciências Criminais: Olhem para o lado, vejam quantos negros estão aqui. Vocês deviam ter vergonha"

http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/08/olhem-para-o-lado-vejam-quantos-negros-estao-aqui-voces-deviam-ter-vergonha/

“Olhem para o lado, vejam quantos negros estão aqui. Vocês deviam ter vergonha”

agosto 28, 2015 18:06

“Olhem para o lado, vejam quantos negros estão aqui. Vocês deviam ter vergonha”

 

Professor da Universidade de Columbia, neurocientista e referência no estudo sobre drogas, Carl Hart – que é negro e tem dreadlocks – foi barrado pelos seguranças do hotel Tivoli Mofarrej, na capital paulista, onde participa de seminário sobre ciências criminais; ao abrir sua palestra, pesquisador evidenciou o racismo

Por Redação*
Pouco antes de ministrar uma palestra sobre guerra às drogas e como ela marginaliza parte da população (principalmente a negra), o neurocientista norte-americano Carl Hart sentiu na pele os efeitos da exclusão. Na manhã desta sexta-feira (28), ele foi barrado na portaria do hotel cinco estrelas Tivoli Mofarrej, na capital paulista, onde participa do Seminário Internacional do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Carl é negro, usa cabelos ao estilo ‘dreadlocks’ e possui dois dentes de ouro.
Professor associado de psicologia e psiquiatria da Universidade de Columbia, o PhD em neurociência é referência nos estudos sobre drogas e seus efeitos no corpo humano e há anos milita pela mudança da política de drogas nos Estados Unidos e em outros países do mundo.
Pouco tempo após o incidente, a organização do evento se mobilizou para liberar a entrada de Carl e a falta de representatividade de pessoas negras que culminou no preconceito que sofreu em sua entrada foi lembrado logo no início de sua fala, ao começar a palestra.
“Olhem para o lado, vejam quantos negros estão aqui. Vocês deviam ter vergonha”, disse. Não havia nenhum. 
*Com informações do Justificando
Foto: Divulgação

Nem seu cabelo, nem seu turbante vão te livrar do racismo

http://www.geledes.org.br/nem-seu-cabelo-nem-seu-turbante-vao-te-livrar-do-racismo/#gs.c142ef5eae074f0b81679cda57968f7f

Nem seu cabelo, nem seu turbante vão te livrar do racismo


Publicado há 1 dia - em 27 de agosto de 2015 » Atualizado às 9:32
Categoria » Artigos e Reflexões
as meninas

Eu sou uma entusiasta do empoderamento estético há anos. Pessoas negras perdem emprego por serem esteticamente diferente do padrão eurocêntrico imposto nos principais meios de comunicação. Pessoas negras são alvo de perseguição na escola, são preteridas em lugares elitizados, impedidas de adentrarem nos templos de consumo, tudo isso por manter sua estética tal qual ela é. Sempre, em algum momento da vida de um negro, ele ouviu alguém perguntar: ‘Mas não vai alisar esse cabelo?’ ou então ‘Você tem os traços finos por isso é um negro(a) bonito(a)’.
Por Joice Berth, do Imprensa Feminina 
Por essas e outras sempre tratei a questão como foco de valorização da identidade afrodescendente. Mas, atualmente, quando abro um página de rede social e leio o ataques de uma mulher negra sobre a outra, simplesmente por essa mulher expor uma verdade discutida e confirmada estatisticamente por pesquisas sérias de intelectuais negras e até mesmo brancas e que é um tabu dentro dos próprios movimentos em defesa do negro, me pergunto angustiada: O empoderamento está de fato acontecendo? E em que sentido?
Já há muito observei meninos negros, bonitos e altivos, ostentando camisas do Malcom X, gritando palavras de ordem e exaltando o “100% preto” e que o discurso não acompanhava nem de longe a prática de valorização racial. Esses meninos continuavam excluídos nos meios sociais que frequentavam e sendo alvo de piadas e comentários racistas, sem argumento intelectual para se defenderem e sem força para dar as costas para os racistas que os atacavam.
Essa realidade não mudou. Agora ela vem se ampliando, porque os cabelos estão sendo ~aceitos~ mais o racismo continua. Empoderar é criar ferramentas para resistência e luta por igualdade de direitos entre as raças e os gêneros que atuam e ocupam o cenário social. Ponto. E são várias as ações que precisam ser viabilizadas para trazer essas ferramentas até a população negra se empoderar. E é um caminho espinhoso, porque o racismo e machismo internalizado das pessoas provoca reações de ira extrema! A zona de conforto é ameaçada, fica estremecida e obriga a PENSARRRRRR. E o PENSARRRRRR leva ao DESCONSTRUIRRRR, que leva ao RECONSTRUIRRRRR uma nova postura muito mais lúcida e perigosa para o sistema atual. Aí começa a verdadeira briga contra a burguesia exploradora, os privilégios são distribuídos deixando de serem privilégios e passando a ser direito comum.
Esse é o processo que todo militante deseja que aconteça. Mas como? Se ninguém quer discutir verdades cavernosas como a quebra racial gerada pela rejeição do homem negro a suas iguais e quando alguém se propõe a isso é duramente atacado, perseguido, humilhado com o aval da população negra masculina e feminina. Como? Se ninguém quer levar a aceitação estética a sério e usá-la como faxina interior que pode varrer o racismo internalizado desde o Brasil colonial. Como diz uma intelectual negra contemporânea: ‘Se o preto estiver morto não vai poder sentir orgulho do cabelo’.
O empoderamento do negro começa, quando ele cria consciência da realidade dolorosa que o cerca e passa a se auto afirmar como negro se opondo a isso no seu próprio meio social. E o cabelo black deve ser uma consequência disso, uma marcação de território que respalda ações políticas em todo espaço social ocupado e não um fato solitário esvaziado de sentido prático. Há que saber da sua história, das lutas dos antepassados, dos problemas que enfrentamos na contemporaneidade e passar a partir dessa reflexão repensar caminhos de atuação dentro e fora dos movimentos negros.
Estamos diante do genocídio escancarado da população negra, na mira de grupos de extermínios que contam com a conivência e a falta de interesse do Estado para promover chacinas, não ocupamos ainda os espaços acadêmicos e profissionais de maneira proporcional, somos vítimas de abortos clandestinos e violência obstétrica nos hospitais públicos. Mas o cabelo está lindo né?! Com cachos soltos e volumosos. E o racismo sendo alimentado pela nossa segregação interna, dentro da própria negritude estamos nos censurando, passando a falsa ideia de que existe uma ‘irmandade’ usando ideias essencialistas, mas que vai ao chão cada vez que alguém contradiz o mito da democracia racial.
E que fique absolutamente legível que ninguém está se opondo ao orgulho crespo ou dizendo que é isso que vai fazer o racismo crescer. O foco é, até que ponto você está realmente de acordo com a sua manifestação estética. Até que ponto você está pronto para o enfrentamento da sua realidade de pessoa negra.
Poderíamos refletir com mais seriedade essas questões, sair da caixinha, da caverna do Platão e conhecer novas possibilidades de luta, onde a futilidade não seja estrela da festa. O Black Power é tudo, menos questão estética, logo não pode esconder a futilidade e a alienação de negros que reproduzem o comportamento dos negros da casa grande, aqueles que para ganhar alguma atenção do sinhozinho e da sinhazinha deduravam, expunham e maltratavam seus iguais. Porque esses negros não se livraram da ira racista dos brancos, e você irmão e irmã de cor, não vai se livrar também. Pense nisso.
 
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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

CABELOS CRESPOS - Tipos de cachos: você sabe qual é o seu?

https://grupocachosbrasil.wordpress.com/2015/07/27/tipos-de-cachos-voce-sabe-qual-e-o-seu/


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Tipos de cachos: você sabe qual é o seu?

Se eu perguntar a você, qual é o seu nome, onde você nasceu e outras informações referentes à sua identidade como indivíduo, certamente você saberá responder. Mas, infelizmente, o mesmo não ocorre como os nossos cachinhos. E você pode achar até que é exagero. Porém, no fundo, você sabe que não é qualquer creme, condicionador ou shampoo que atende às reais necessidades do seu cabelo.
Assim como o nosso RG, é o nosso cabelo. Quando não o conhecemos, investimos em produtos que não dão resultado, perdemos dinheiro, tempo e pior, nos desgastamos emocionalmente!
Sirene ligada, alerta geral! Parem as máquinas e vamos conversar. Hoje, de uma vez por todas, descobriremos qual é o tipo do nosso caracol.
As curvas do nosso povo dividem-se em dois grupos: cacheadas e crespas. No primeiro, temos três tipos de cachos e três letras que o diferem (2, 3 e 4 A, B e C ). Mas as diferenças não terminam apenas nos números e nas letras, elas ampliam-se no tratamento e na rotina capilar correta.
Vamos nos concentrar hoje nos fios que ostentam os tipos 3 e 4, que são os mais enroladinhos e necessitam de uma atenção especial.
Características gerais:
3A >> Fio com muitas ondulações em todo cabelo, mas ainda não forma cachos. Cachos abertos mais visíveis nas pontas. Há poucos cachos por mecha.
3B >>   Cachos mais fechados. Aumenta a quantidade de cachos por mecha
3C >> Muitos cachos por mechas, pois começam ser mais fechados e volumosos.
O que precisam: Esses tipos de cabelo são bem ressecados e frágeis. Aposte em uma hidratação forte.
4A Cachos menores e em grande número por mechas. Volume maior.
4B Cachos muito pequenos. Começa-se a criar mais volume desde a raiz.
4C Cachos minúsculos e imperceptíveis. Dificuldade de hidratação das pontas.
 
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O que precisam: O ressecamento que vem desde a raiz às pontas necessita de mais óleos do que os outros tipos de cachos. Portanto, além da hidratação, invista na nutrição, umectação com óleos vegetais e quinzenalmente em uma reconstrução
Já falamos sobre o cronograma capilar por aqui. Corra e dê uma refrescada na memória de como realizar a hidratação, nutrição e reconstrução.
 
É possível ter mais de um tipo de cacho na mesma cabeça?
Não só possível como totalmente comum. Identifique qual é a predominância do tipo de cacho é mãos ao creme!
Como cuidar?
Já imaginou uma linha específica para o seu tipo de cacho? Não, não estou falando de tratamento para cabelos cacheados. Estou apresentando produtos direcionados para as características e necessidades individuais dos cabelos 3A, 3B, 3C, 4A, 4B, 4C.
Saímos da superficialidade e fomos  na raiz (literalmente) do que precisamos. Cansamos de assistir uma massificação de produtos que atendiam a todos os tipos de cabelos cacheados em um só potinho.
Fomos além e concretizamos um sonho de cuidar os nossos cabelos de acordo com o tipo de cacho específico. E ainda fomos além, de acordo com as necessidades que o clima de Brasília nos impõe, pois a baixa umidade e os problemas típicos do clima seco não desfavorecem apenas a nossa pele. Atinge o nosso couro capilar, causa ressecamento, opacidade e retira a vida dos cachos.
Pensando nisso, desenvolvemos uma série de linhas de tratamento como hidratação, nutrição e reconstrução com o selo de qualidade Cachos Brasil e específicas para quem mora na capital federal.
É isso mesmo!!!!
Nossos problemas acabaram! As primeiras novidades já chegaram e estão fazendo a cabeça das cacheadas brasilienses.
No próximo post, apresentaremos nossa linha de nutrição para os cachos tipo 3.
Beijos.
Envie suas dicas e dúvidas e vamos cachear!
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ESTILO AFRO - Penteado em cabelos crespos , uma elegância

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Cuidados com os cabelos infantis

http://revistablacklifebrasil.blogspot.com.br/2015/08/cuidados-com-os-cabelos-infantis.html

Cuidados com os cabelos infantis





A hair Stylist Lílian Souza responde às principais perguntas sobre os cuidados que os pais devem ter com os cabelos das crianças, incluindo o uso de químicas e cosméticos.


1- Qual é a diferença entre os produtos para cabelos infantis e de adultos? Existe mesmo essa diferença?

Existe sim uma diferença na composição. Os shampoos, por exemplo,  destinam-se a limpeza e não pode ser irritante ao couro cabeludo e aos olhos das crianças, por isso o seu pH deve estar entre 7,0 e 8,5. Já para adultos, o pH do shampoo fica em torno de 5,0.

2- A partir de que idade as crianças podem usar shampoos e condicionadores de adultos?

A partir de oito anos já se pode mudar alguns produtos de manutenção dos cabelos infantis. Porém, o ideal é começar com o uso de shampoos para cabelos normais, pois os fios ainda estão totalmente selados, não havendo necessidade de substâncias mais fortes.

3- A partir de que idade as crianças podem usar química e/ou colorir os cabelos? Quais as 

conseqüências quando isso é feito antes do tempo?

Os processos químicos e as colorações em cabelos infantis podem ser feitos a partir dos dez anos de idade, porém este é um processo que exige muita cautela. Há casos em que efetuamos alguns procedimentos químicos em crianças mais jovens, mas será necessária uma análise rigorosa que varia de acordo com a química a ser aplicado.

Nenhum procedimento quando feito em cabelos infantis deve ser aplicado da mesma maneira que em fios adultos, independente do uso de químicas ou colorações. É preciso considerar diversos fatores como textura dos fios, quantidade de cabelos e cuidados que se tem em casa, além de uma boa proteção ao couro cabeludo.

Se algum procedimento for feito de forma precipitada as conseqüências poderão ser desastrosas tanto para os cabelos quanto para a saúde das crianças. Por isso os pais devem estar sempre atentos a qualificação do profissional responsável pelo processo.

4- Muitas crianças, em sua maioria meninas, escovam e prancham os cabelos, isso pode prejudicar o crescimento capilar ou ter alguma conseqüência futura?

No crescimento capilar não altera muita coisa, porém causa enorme dano aos fios. Há meninas que prancham os cabelos todos os dias, isso causa um ressecamento na fibra capilar devido à perda diária de água com o excesso de calor. Nestes casos o mais indicado é que haja uma reposição quinzenal ou mensal de nutrientes através de hidratações.

5- Que procedimentos capilares utilizados em crianças de forma errada podem prejudicar de forma definitiva os cabelos?

Modificações bruscas de textura que ocorrem devido a alisamentos e excesso de luzes ou colorações. Há adolescentes que mudam a cor dos fios constantemente em um curto espaço de tempo, o que pode causar muitos danos se não forem utilizados os tratamentos corretos.

6- É verdade que, uma vez alterada a estrutura dos cabelos através de químicas e colorações, os cabelos nunca mais voltarão a crescer com a mesma estrutura?

Há um mito muito grande quanto a isso, já ouvi muitas histórias do tipo: “quando pequena minha mãe mandou cortar meus cabelos bem curtinho e nunca mais nasceu do mesmo jeito”. Na verdade os cabelos mudam conforme a idade. Do nascimento a maturidade acontecem transformações capilares.

Quando nascemos temos uma pelagem mais fina e macia, após alguns meses de vida os fios caem e nascem lisos ou cacheados, sempre lindos e brilhantes. Depois desta fase cresce definitivamente crespo ou liso. Na idade adulta também há uma mudança, fora a perda de fios que temos durante todo esse tempo, o que é totalmente normal.

7- Dicas para o cuidado com os cabelos infantis:

É sempre e bom lembrar que os cuidados fundamentais são com a higiene desses fios e o couro cabeludo das crianças. Com relação a processos químicos, o melhor é evitar precipitações e aguardar o tempo necessário para estes procedimentos, pois tudo tem seu tempo e idade.
Fonte: Dicas da Dinda

 

MODA - Turbantes e Maquilagem, estilo afro

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Turbantes - um estilo

Turbantes - várias maneiras de usar

MODA - Acessório com referência africana

MODA - com referência africana

Menina cria heroína negra


http://www.culturaalternativa.com.br/geral/materias/item/4389-menina-cria-heroina-negra

Menina cria heroína negra



Menina cria heroína negra Foto: Angela Nixon
Poderes no cabelo

Veja como é possível transformar o que você detesta, em algo positivo.
Uma menina negra de 7 anos, que não gostava do cabelo dela, criou com a ajuda da mãe uma heroína que tem sua força justamente nos cabelos crespos: é a Moxi Girl.
Com a criação da personagem e do gibi - As Aventuras de Moxi Girl - a garotinha já ganhou 16 mil dólares, mais de 50 mil reais.
Natalie McGriff e sua mãe Angela Nixon, faturaram o prêmio este ano do One Spark Crowdfunding Festival.

História
Moxie Girl é uma menina afro-americana que odeia seu cabelo, pensa que é feia...
Até o dia em que ela encontra um shampoo mágico que lhe dá superpoderes e ajuda na luta contra o crime e analfabetismo.
Mais do que o prêmio, a história é uma mensagem importante de orgulho e autoestima.

Preconceito
Moxie Girl foi criada por mãe e filha como uma forma de enfrentar o estigma da vida real, enfrentado por Natalie, conforme diz sua mãe:
"Houve tantas vezes que meu bebê chegou em casa ou estava assistindo TV e expressou seu desdém sobre seu cabelo e como ela achava que feio. O fato de que escreveu um livro sobre uma menina negra que usa seu cabelo crespo para salvar as bibliotecas públicas e pessoas de todos os grupos étnicos diferentes... Eu não tenho palavras", desabafou.

No Gibi, a mãe escreve as histórias e a filha desenha a si mesma.
Elas vão usar o dinheiro do prêmio para imprimir e comercializar o livro e inspirar as pessoas a se aceitarem como são.

Saiba mais sobre As Aventuras de MoxiGirl aqui na página dela no Facebook

Com informações do ComicSalliance