sexta-feira, 31 de julho de 2015

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Segredos para cachos incríveis


http://www.bolsademulher.com/beleza/10-segredos-que-dao-cachos-incriveis-como-os-das-famosas-de-babilonia

10 segredos que dão cachos incríveis como os das famosas de Babilônia


por Redação
Os cabelos cacheados estão chamando a atenção na novela Babilônia, seja um estilo longo ondulado, como os de Camila Pitanga, mais naturais como Juliana Alves, Virgínia Rosa e Kízi Vaz, ou no estilo black power como os de Sheron Menezes. Para cuidar dos cabelos crespos da forma correta e conquistar um visual similar ao das atrizes, veja na galeria algumas dicas de Lúcia Santana, coordenadora técnica do Instituto Beleza Natural.
Leia também:
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7 mitos e verdades sobre os cabelos cacheados
Dicas para assumir o cabelo cacheado e tratá-lo da forma correta

Rede Globo/Estevam Avelar
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Esqueça a água quente, mesmo no inverno. Ela deixa os fios mais ressecados. A dica é usar sempre água fria para lavar os cabelos.

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Maquilagem para pele negras



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Make para negras: o que usa a modelo polêmica que detonou maquiadores na web


por Redação
De tempos em tempos, a indústria da moda se vê às voltas com alguma polêmica: além das problemáticas que envolvem a magreza excessiva das modelos, recentemente uma questão racial chamou a atenção. Isso porque a modelo sudanesa Nykhor Paul desabafou em seu Instagram questionando a falta de habilidade dos maquiadores para lidar com a pele negra.
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Manual do cabelo crespo e cacheado: dicas valiosas para cuidar dos fios

“Queridas pessoas brancas do mundo da moda, por favor, não entendam mal, mas está na horas de vocês aprenderem de uma vez por todas a lidar com a nossa pele. Por que eu preciso trazer minha própria maquiagem para um profissional se uma garota branca não precisa fazer nada disso?”, questionou a modelo, que tem em seu currículo desfiles campanhas para grandes marcas como Balenciaga, Tom Taylor e Vivienne Westwood, além de já ter estampado a capa da revista Elle.

Dicas de maquiagem para negras

A modelo ressaltou o despreparo e a falta de preocupação dos profissionais da área para preparar mulheres negras para os desfiles, apesar de o mercado oferecer uma variedade de produtos. “’É 2015, não tentem me fazer sentir mal por ter a pele azulada de tão negra (...) Existem diversas opções de maquiagem para pele negra hoje em dia”, desabafou.
Apesar da dificuldade de encontrar profissionais que saibam realçar a beleza da pele negra, Nykhor mostrou que são infinitas as variedades de make – e esbanja estilo em sua rede social. Inspire-se nas produções da modelo e confira as dicas.
Reprodução/Instagram Nykhor Paul
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Para fazer maquiagens coloridas, vale dar mais destaque às cores quentes, que deixam o rosto mais aceso. Já os tons mais fechados ajudam a finalizar a produção e dar um toque mais sóbrio.

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sábado, 25 de julho de 2015

NZINGA - A líder da resistência africana


http://oglobo.globo.com/sociedade/historia/a-lider-da-resistencia-africana-16955484

A líder da resistência africana

Historiadores analisam a força e o carisma da Rainha Ginga, de Angola

por



Aquarela mostra a rainha Ginga, de Angola, dando comandos a seu séquito de guerreiros no século XVII - Araldi de Cavazzi / Araldi de Cavazzi
RIO - Brilhante estrategista militar, inimiga dos governantes portugueses, idolatrada pelo povo, temida por maridos e cristã por conveniência. Entre uma batalha e outra no século XVII, no território da atual Angola, a rainha Ginga se tornou o pesadelo dos lusitanos. Mesmo usando o comércio de escravos para viabilizar suas manobras políticas, ela é considerada uma heroína ancestral e inspiradora do Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado hoje, por sua feroz resistência ao poder europeu em terras africanas. Em Angola, o governo vem trabalhando para torná-la Patrimônio da Unesco.
Antes de se consolidar como uma dura opositora do domínio lusitano no território, Ginga Mbandi cresceu no reino de Ndongo, onde os portugueses tentavam cooptar os chefes locais seduzindo-os com presentes e ajuda militar. Logo, porém, a convivência deixou de ser harmoniosa. Os colonizadores avançaram pelo interior construindo fortes, e os líderes africanos foram obrigados a pagar tributos com escravos, que, por sua vez, podiam ser treinados como soldados ou comercializados no exterior.
A guerra, que já parecia inevitável, estourou quando um presídio foi construído próximo à Cabaça, a moradia do Ngola — o título dado ao soberano de Ngondo. Centenas de súditos foram presos, inclusive membros da família real. Derrotado, o Ngola Mbandi deixou a cidade.
Ginga Mbandi. Símbolo da resistência contra colonizadores - Reprodução / Reprodução
— Quando o novo governador português, João Correia de Souza, assumiu o poder, encontrou Ndongo destruído, com as feiras de escravos paralisadas e as autoridades regionais insubmissas — conta Mariana Bracks, doutoranda em História Social pela USP e autora do livro “Nzinga Mbandi e as guerras de resistência em Angola” (ed. Mazza). — Os portugueses precisavam restabelecer o comércio e solicitaram uma embaixadora para negociar a paz. O Ngola nomeou sua irmã mais velha, Ginga, para este papel, porque desde pequena ela foi educada por seu pai para assuntos políticos e militares.
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Ao receber Ginga, Correia de Souza quis colocá-la em seu devido lugar. Sentou-se em uma cadeira alta e pôs uma esteira no chão para a embaixadora. Autor de “O trono da rainha Jinga” (outra grafia para o nome da africana), da editora Record, Alberto Mussa revela que a tentativa do português de marcar posição foi malsucedida.
— Ginga pôs uma escrava de quatro e sentou-se sobre ela — conta. — Desde o início, quando houve uma tentativa dos colonialistas de submeter o povo à vassalagem, o que transpareceu foi sua postura de negociar de igual para igual.
Segundo o acordo de paz, Ndongo não pagaria tributos para Portugal. Ambos os reinos poderiam comercializar, mas como nações soberanas e independentes. Impressionado com a oratória da embaixadora, Correia de Souza ofereceu a ela um batizado cristão. Ginga aceitou e ganhou o nome Ana de Souza — o próprio governador foi seu padrinho. A partir daí, ela usaria a religião sempre que lhe proporcionasse algum benefício. Nunca abandonou as crenças de sua etnia, os mbundos.
Nassau. Aliado da soberana contra lusitanos - Reprodução / Reprodução
Professor do Departamento de História da Universidade Federal de Pernambuco e autor do livro “Palmares: os escravos contra o poder colonial” (ed. Terceiro Nome), Rômulo Xavier ressalta que a adoção da nova fé foi apenas um expediente político usado por Ginga e pela classe alta de Ndongo. A tática da união entre espada e cruz já havia sido adotada pelo rei do Congo no fim do século XV, o que resultou no aumento do seu poderio naquela região.
— A conversão ao cristianismo era apenas superficial e restrita à elite política da população, que provavelmente adaptou elementos da nova religião às crenças antigas — explica o historiador. — Ginga pode ter usado diplomaticamente o cristianismo para fortalecer o tratado de Correia de Souza.
IRMÃO ENVENENADO
Os portugueses, no entanto, logo ignoraram os termos do acordo. A maior vítima dos ataques a Ndongo foi Ngola Mbandi, ainda no exílio. Em 1624, o então soberano morreu por causas misteriosas. Uma das teorias mais aceitas é que ele teria sido envenenado pela irmã, que também mandou afogar o sobrinho, herdeiro natural do trono, e se apossou das insígnias reais.
— Não se sabe ao certo quem deu o veneno ao Ngola Mbandi, mas era comum nos reinos africanos o suicídio ritual de um chefe malsucedido — avalia Mariana. — Quando Ginga assumiu o poder, o novo governador português, Fernão de Sousa, achou que ela seria muito útil para retomar o comércio e expandir o cristianismo na região. Mas, devido à instabilidade gerada pelas sucessivas guerras, muitas pessoas fugiam de suas terras e buscavam asilo junto à rainha.
Boa parte da multidão que corria até a soberana era formada por escravos que haviam recebido treinamento militar e armas de fogo para atuar na defesa dos presídios portugueses. Dessa forma, Ginga se fortalecia e os portugueses ficavam desguarnecidos. O exército da nova Ngola abrangia guerreiros de diversas etnias.
— A rainha se uniu aos grupos nômades jagas, casando-se com o seu chefe. Em seguida, conquistou o reino de Matamba e, depois, formou uma coligação com os reinos de Congo, Dembos e Cassanje — enumera Xavier. — Ginga liderava pessoalmente as suas tropas. Para impor a sua política aos reinos vizinhos, podia apelar para o seu exército, que contava com quase 80 mil arqueiros. Com ela, expandiu territorialmente o reino e aumentou seu fluxo econômico.
Todos os soberanos da África Central respeitavam e temiam a Ngola. Mesmo com as ordens portuguesas para que outros chefes de Estado lhe negassem a passagem e a capturassem, ninguém ousou contestar o poderio de Ginga.
No início da década de 1640, a soberana angariou um aliado europeu. Sediado em Recife, o holandês Maurício de Nassau precisava de mão de obra para o cultivo da cana de açúcar. Tropas nacionais, então, conquistaram o porto negreiro de Luanda, um dos maiores da África.
Ginga viu ali a oportunidade de livrar-se de inimigos históricos. Criou uma rota comercial entre seu reino e a região invadida pelos holandeses, trocando escravos resistentes ao seu comando por mercadorias europeias, principalmente armas de fogo, usadas nas batalhas contra os portugueses.
50 ‘CONCUBINOS’ NO HARÉM
Especialista em História da África, Alberto da Costa e Silva destaca como o então recém-firmado comércio transatlântico com a Holanda expunha a habilidade política de Ginga.
— Ela se recusava a devolver os escravos que fugiam dos governadores portugueses, mas capturava escravos para os holandeses — assinala Costa e Silva, autor de obras como “A manilha e o libambo: a África e a escravidão, de 1500 a 1700” (ed. Nova Fronteira). — Sabia manipular os grupos com que lidava. Foi uma craque na arte de conservação do poder.
O angolano José Eduardo Agualusa, colunista do GLOBO e autor do romance “A rainha Ginga — E de como os africanos inventaram o mundo” (Foz Editora), lançado em março, pondera que a postura da Ngola combateu os portugueses, mas nunca o tráfico negreiro:
— O tempo todo ela estabeleceu alianças para defender seus interesses, e um deles era o tráfico negreiro — ressalta. — Os escravos eram o produto mais valioso da época. Ninguém defendia o fim da escravidão. Seria como advogar hoje por um mundo sem exércitos.
Em seu auge, Ginga tinha mais maridos do que alguém poderia contar. Alguns pesquisadores dizem que havia mais de 50 “concubinos” em seu harém. Costa e Silva destaca que um rei africano podia ter até mil mulheres — não se sabe se a mesma regra valeria para uma soberana. Fato é que a Ngola mandava que eles se vestissem de mulher, enquanto ela muitas vezes usava roupas masculinas, o que pode ser interpretado como uma tentativa de demonstrar a sua força.
Já no fim da vida, cansada da luta com os portugueses, apelou para os capuchinhos italianos instalados em Matamba e reafirmou sua fé cristã. Aos 74 anos, queria a paz e, com o gesto, garantiu a libertação de sua irmã, sequestrada pelos inimigos. Morreu em 1663, com mais de 80 anos, e foi sepultada seguindo os rituais cristãos.
O povo de sua etnia consagrou Ginga como a “rainha imortal”. Mais de quatro décadas depois de sentar-se sobre uma escrava, conquistando a mesma altura de um governante português durante uma série de negociações, ela morreu sem se curvar às exigências do colonizador ou conhecer o interior de um navio negreiro. A trajetória de Ginga foi relembrada durante os movimentos de libertação de Angola, que deixou de ser colônia portuguesa em 1975.
— Ela é um símbolo da resistência angolana, porque conseguiu reunir vários povos na luta contra o invasor europeu, organizando os governantes locais e mobilizando soldados entre a população — diz Mariana Bracks, da USP. — Jamais se entregou e conseguiu garantir pela guerra e pela diplomacia a sua liberdade. Foi consagrada como heroína nacional, que reuniu os povos angolanos na resistência frente a Portugal, e hoje é a principal personalidade do país.
Para Mariana, nem a prática do comércio de escravos obscurece a reputação de Ginga.
— Sua atuação política e militar, se pensada ao longo dos anos, representou um decréscimo no tráfico na região. Durante muito tempo Ginga coibiu o pagamento de tributos pelos chefes locais, assaltou as feiras e as caravanas de escravos, libertando os prisioneiros e tornando o comércio inseguro.
Xavier, por sua vez, avalia que ainda é difícil compreender o legado da Ngola:
— É um julgamento moral difícil. Ginga, ao mesmo tempo em que lutava contra os portugueses, era sua concorrente em atividades econômicas na região. Como líder militar, deveria manter a disciplina de seus comandados. Como diplomata, ao realizar acordos, precisava ser dissimulada e desconfiar dos seus permanentes adversários. Eram estratégias de sobrevivência.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/historia/a-lider-da-resistencia-africana-16955484#ixzz3gvD6Ddar
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sexta-feira, 24 de julho de 2015

25 de Julho - Dia da Mulher Negra - Tereza de Benguela

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Tereza de Benguela, uma heroína negra


Publicado há 12 meses - em 2 de agosto de 2014 » Atualizado às 10:38
Categoria » Esquecer? Jamais · Mulher Negra
Tereza de Benguela, uma heroína negra


(Gravura de Jean-Baptiste Debret, “Escravas negras de diferentes nações”, em tradução livre)
Dia 25 de julho é data para celebrar o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. O nome é, segundo a ex-senadora e autora do texto Serys Slhessarenko, uma forma de criar um ícone para as mulheres negras do país. “É preciso criar um símbolo para a mulher negra, tal como existe o mito Zumbi dos Palmares. As mulheres carecem de heroínas negras que reforcem o orgulho de sua raça e de sua história”, afirmou Serys ao site da Câmara dos Deputados.
“Rainha Tereza”, como ficou conhecida em seu tempo, viveu na década de XVIII no Vale do Guaporé, no Mato Grosso. Ela liderou o Quilombo de Quariterê após a morte de seu companheiro, José Piolho, morto por soldados. Segundo documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, com aproximadamente 79 negros e 30 índios. O quilombo resistiu da década de 1730 ao final do século. Tereza foi morta após ser capturada por soldados em 1770 – alguns dizem que a causa foi suicídio; outros, execução ou doença.
Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Ali, era cultivado o algodão, que servia posteriormente para a produção de tecidos. Havia também plantações de milho, feijão, mandioca, banana, entre outros.

“Governava esse quilombo a modo de parlamento, tendo para o conselho uma casa destinada, para a qual, em dias assinalados de todas as semanas, entravam os deputados, sendo o de maior autoridade, tido por conselheiro, José Piolho, escravo da herança do defunto Antônio Pacheco de Morais. Isso faziam, tanto que eram chamados pela rainha, que era a que presidia e que naquele negral Senado se assentava, e se executavam à risca, sem apelação nem agravo” (Anal de Vila Bela do ano de 1770)

Após ser capturada em 1770,  o documento afirma: “em poucos dias expirou de pasmo. Morta ela, se lhe cortou a cabeça e se pôs no meio da praça daquele quilombo, em um alto poste, onde ficou para memória e exemplo dos que a vissem”. Alguns quilombolas conseguiram fugir ao ataque e o reconstruíram – mesmo assim, em 1777 foi novamente atacado pelo exército, sendo finalmente extinto em 1795.
Injustiças centenárias
Números do IBGE apontam que ser mulher negra no Brasil significa sofrer com uma intensa desigualdade, como no campo profissional por exemplo. 71% das mulheres negras estão em ocupações precárias e informais, contra 54% das mulheres brancas e 48% dos homens brancos. O salário médio da trabalhadora negra continua sendo a metade do salário da trabalhadora branca. Mesmo quando sua escolaridade é similar à escolaridade de uma mulher branca, a diferença salarial gira em trono de 40% a mais para esta.
 A história da “Rainha” foi relembrada em 1994 pela escola de samba Unidos da Viradouro no samba-enredo “Tereza de Benguela, uma rainha negra no Pantanal”.
Fontes da pesquisa
CRUZ, Tereza Almeida. Um estudo comparado das relações ambientais de mulheres da floresta do Vale do Guaporé (Brasil) e do Mayombe (Angola) – 1980 – 2010. 2012. 367 f. Tese (Doutorado em História) – Curso de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.
FARIAS JÚNIOR, Emmanuel de Almeida. Negros do Guaporé: o sistema escravista e as territorialidades específicas. Revista do Centro de Estudos Rurais – UNICAMP, v.5, nº2, setembro de 2011. Disponível em . Acesso em 25 de julho de 2014.
 

25 DE JULHO - Dia Internacional da Mulher Negra

MULHER NEGRA E RENDA

Tutorial - Turbante 3


Como fazer Turbante Clássico - Por Mile Reis


quarta-feira, 22 de julho de 2015

7 Mitos sobre crespos naturais para não acreditar mais

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7 Mitos sobre crespos naturais para não acreditar mais


Publicado há 2 dias - em 20 de julho de 2015 » Atualizado às 13:38
Categoria » Variedades
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Adoro observar as Meninas e suas texturas crespas por aí. Todas são tão particulares, imprimem uma identidade tão profunda que se mistura com nossa histórias… Mas desconsiderando a infinidade de texturas (maravilhosas!) que existem, cabelos crespos naturais ainda são simplesmente um monte de fios emaranhados e difíceis de “controlar” na opinião de muita gente. Pessoas com cabelos crespos, que convivem com outras pessoas de cabelos crespos, ou até as que desconhecem o que é ter cabelo crespo, estão acostumadas com a visão de que crespo é sinônimo de “ruim”, difícil de lidar. Não é incomum encontrar quem diga que não devemos optar por usar o cabelo naturalmente crespo, seja lá a textura que tiver, já que “cabelo ruim não tem jeito”. Chegam até a cogitar que ficamos loucas ao saberem que estamos em transição ou que cortamos toda a química.
por Élida Aquino no Meninas Black Power
Felizmente estamos vivendo um movimento forte que apresenta as possibilidades do natural como forma de posicionamento político e, principalmente, de conhecimento da beleza que nunca foi vista como aceitável, mas que pode e deve aflorar em cada uma. Por isso é cada vez mais importante quebrar os estigmais sociais sobre o que o cabelo crespo realmente é. Este post está aqui pra ajudar a pensar sobre alguns mitos frequentes. Ele foi originalmente publicado pelo Refinery29 e reúne opiniões de especialistas em cabelos crespos que explicaram tudinho. Vocês devem conhecer outros mitos e podem contar aqui nos comentários ou na página Meninas Black Power. Vamos lá reposicionar os conceitos!
MITO 1: “CABELO CRESPO NÃO CRESCE!”
Temos visto várias Meninas naturais, principalmente as com texturas do tipo 4, obcecadas com o crescimento de seus cabelos e desapontadas quando não notam visivelmente que seus fios estão crescendo como planejaram ao iniciar aquele “tratamento mágico” com alho, café ou pó de guaraná. Calma, gente! Anthony Dickey, cabeleireiro e co-fundador do salão Hair Rules, diz que “independentemente da textura, todos os cabelos crescem cerca de um quarto e meio de polegada por mês. O desafio para naturais é começarem a cuidar de seus cabelos fora do ponto de vista de outras pessoas, como se seus cabelos precisassem se comportar como cabelos de outras texturas. Isso ajudaria a entender o comprimento real, como o cabelo se comporta e o ritmo particular de crescimento.” Sabendo que cabelo crespos e naturais podem ser bem mais enrolados, o crescimento nem sempre fica tão evidente quanto em cabelos lisos, alisados ou até mesmo relaxados. Além disso, é preciso lembrar: o fator encolhimento está aí. Extrapolar no uso de métodos que aumentam o comprimento, abusar da aplicação de calor no secador, não desembaraçar ou hidratar adequadamente, por exemplo, são hábitos que podem conter o crescimento.
MITO 2: “VOCÊ DEVE LAVAR SEU CABELO DE VEZ EM NUNCA.”
É verdade que os cabelos crespos não devem ser lavados tão frequentemente – a gente sabe que nosso cabelo não retém a hidratação naturalmente com tanta eficácia e etc. Mesmo assim a água pode realmente ser seu nossa aliada. A fundadora da CurlsMahisha Dellinger, lembra que os produtos tendem a ficar acumulados sobre nossos fios e acabam bloqueando a capacidade de “respiração” do couro cabeludo e dificultando a entrada da umidade. É importante não prolongar o tempo entre uma lavagem e outra. “Você definitivamente não deve lavar o cabelo todos os dias, mas faça ao menos uma vez por semana e coloque um co-wash¹ no meio da semana. A finalidade é limpar o cabelo. Não considere que está apenas retirando o acúmulo dos produtos. Lembre-se que existem muitos resíduos trazidos pelo ambiente que ficam sobre os fios”, ela recomenda.
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MITO 3: A APLICAÇÃO DE ALGUNS ÓLEOS NO COURO CABELUDO FAZ O CABELO CRESCER MAIS RÁPIDO
Muitas devem usar estas aplicações com o intuito de hidratar o couro cabeludo, mas podem provocar o efeito oposto. Mahisha lembra que “alguns óleos podem conter petrolatos ou óleo mineral na composição e esses componentes entopem os poros, bloqueiam o couro cabeludo”. Várias mulheres de cabelos naturais pensam em alguns óleos como hidratantes, mas na verdade não são. Eles estão na verdade funcionando como selantes. “Se você aplica óleo sobre o cabelo seco, a chance de aumentar o ressecamento aumenta. O ideal é usar óleos vegetais, livres de componentes prejudiciais, após condicionar e finalizar. Assim você estará selando a hidratação com óleo”.
MITO 4: “CABELOS CRESPOS NATURAIS SÃO MAIS FORTES QUE OUTROS TIPOS DE CABELO.”
Mesmo que algumas texturas de crespos naturais pareçam mais rígidas, a realidade é que os fios são muito delicados. “As pessoas pensam que porque são crespos, cheios de texturas e possibilidades, eles podem resistir a qualquer coisa”, diz Mahisha. “Crespos são tipicamente frágeis, propensos a quebra e ressecamento. Precisam ser tratados delicadamente, com cuidado extra”.
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MITO 5: “APARAR SEMPRE AS PONTAS VAI FAZER SEU CABELO CRESCER.”
Há uma verdade parcial aí, já que aparar as pontas impede que pontas duplas rompam a extensão do fio, danificando o cabelo em longo prazo. Mas o caminho para um cabelo mais longo não é cortar sempre que puder, mas cuidar do cabelo que vem do couro cabeludo. “Prestamos muita atenção para as extremidades, porque esta é a parte mais antiga do cabelo, mas esse cuidado promove grande impacto no crescimento? Não. Crescimento começa no couro cabeludo. É importante manter o couro cabeludo saudável”, ressalta Mahisha. Óbvio que todo o cabelo merece atenção – da raiz ás pontas – mas pense que aparar de leve a cada seis ou oito semanas é o suficiente.
MITO 6: “VOCÊ NUNCA, NUNCA, DEVE USÁ-LO ALISADO!”
Sim, se não for feito com segurança, escovas e chapinhas vão acabar alterando o padrão dos fios, diz Derick Monroe, especialista da SoftSheen-Carson. Mas, quando executado da maneira adequada e usado ocasionalmente, os fios ficam intactos. A conversa é sobre a quantidade de calor a que você expõe seu cabelo. “Se ele sobreaquecer, partes da extensão começarão a quebrar. Quando você voltar para o formato natural dos fios eles não vão enrolar da mesma forma. Nós chamamos isso  de relaxamento térmico, porque uma vez que você altera esses seguimentos do cabelo, está feito. É como um relaxamento químico.” Certifique-se de que você está tomando as devidas precauções: usar um o secador com um pente, para não aplicar calor diretamente sobre os fios; sempre, sempre, sempre hidratar; condicionar; aplicar protetores térmicos antes; não abusar da chapinha. Se você vai a um salão para fazer uma escova em seu cabelo natural, certifique-se que você está em mãos cuidados, que vão cuidar adequadamente dos seus cachinhos – preferencialmente alguém que especialista nos cuidados do cabelo natural.
MITO 7: “É DIFÍCIL LIDAR COM UM CABELO CRESPO NATURAL!”
Cabelo natural exige tempo e paciência, mas “difícil” não é uma palavraque se encaixa nele. Não há dúvida de que é preciso dedicação, especialmente para as que já usaram relaxantes ou alisantes a maior parte de suas vidas. A ideia de cuidar desta “nova” textura, ainda desconhecida, e sabendo que aprendemos que esse cabelo natural não é bom, pode assustar no início. Como optar por algo ruim, feio, indesejado, não é? Mas é preciso avaliar o que quer, como pode funcionar sua rotina de cuidados com base em seu estilo de vida. “A única mudança é a textura. Quando você assume sua textura naturalmente crespa, desembaraçar corretamente, condicionar e finalizar acabam sendo etapas executadas de forma diferente. Mas, ao mesmo tempo, seu crespo pode se apresentar bem mais versátil se você se permitir descobrir o que ele pode oferecer. Você pode sair com ele molhado, tipo wash and go², e num outro dia mudar a textura com twits ou coques bantu. É incrível!”, avisa Mahisha.

Aprendam com seus cabelos, Meninas! Eles são sensacionais!


Glossário #meninasblackpower:

 

domingo, 5 de julho de 2015

MODA - uma sugestão de transformar lenço em blusa

"O preço do sucesso para os negros"

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O preço do sucesso para os negros


Publicado há 12 horas - em 5 de julho de 2015 » Atualizado às 10:27
Categoria » Questão Racial

O episódio lamentável do esdrúxulo caso de racismo cometido contra Maria Julia Coutinho – a Maju – deve ser visto em sua exata dimensão. O destaque de negras e negros incomodam. A comunicadora Maria Julia tornou-se uma febre televisiva. Conquistou um estupendo sucesso numa área cinzenta dos noticiários – com o perdão do sentido duplo da palavra – em que a mesmice é a marca, que é a da informação do tempo. A criatividade, carisma e beleza de Maju fizeram com que O Jornal Nacional – principal programa da Rede Globo – passasse a ter como atração a comunicadora que fala da previsão do tempo!
Por  do Brasil de Carne e Osso 
Foto divulgação/ TV Globo: Maju Coutinho
Foto divulgação/ TV Globo: Maju Coutinho
Para quem conhece Maria Júlia desde a adolescência como eu o seu sucesso seria questão de tempo. Este ataque poderia ser letal caso ela não fosse filha de quem é. Seus pais, amigos meus de longa data, são educadores e ativistas. São daqueles ativistas sóbrios e firmes em suas posições, mas proativos e muito focados na educação, como professores que são. Portanto, ela soube desde sempre, com os pais que tem, dos meandros do racismo brasileiro. Vai tirar de letra essa estupidez, pois tem autoestima positiva e pleno conhecimento da causa dos ataques sofridos: seu sucesso espetacular! Menos mal. Sua carreira que é sucesso desde a TV Cultura vai continuar em ascensão.
Comentaram comigo a respeito dos ataques e, confesso a vocês, não me dei ao trabalho de lê-los. Me horrorizam as frustrações de pessoas adoecidas. Não se trata de fuga, mas sim de um tipo de compreensão que há muito tempo tenho sobre o funcionamento da discriminação racial aqui em nosso injusto país.
Portanto, estou tranquilo quanto à Maria Julia – filha de um casal de amigos queridos. Entretanto, vou aproveitar para analisar este episódio – que não é um fato isolado – em “sua exata dimensão”.
De início, gostaria de fazer uma advertência aos meus leitores: esse tipo de agressão contra negros de sucesso deverá aumentar. Em meados dos anos 1990, quando coordenava um Grupo de Trabalho encarregado de colocar na agenda pública as políticas afirmativas para negros, dentre os diversos debates sobre os impactos estratégicos positivos que o Brasil teria com aquelas políticas – fato hoje comprovado por diversos estudos –, especulávamos sobre o fato de que ainda teríamos no futuro uma onda de racismo explícito. Sim; porque racismo à brasileira sempre se teve: todos negam serem racistas e todos conhecem diversas pessoas racistas! Uma verdadeira “obra prima” da hipocrisia nacional. Aquela especulação se convalida a cada vez mais.
Todavia, o que especulamos há cerca de 18 anos atrás naquele Grupo de Trabalho precursor foi sobre os efeitos das políticas afirmativas num país racista, em virtude da emergência de negros em destaque: diretores de grandes corporações, juízes, políticos, profissionais liberais, reitores, cientistas e profissionais do mundo da comunicação, dentre outros.
Vivemos num país em que a filha de um governador negro foi agredida e empurrada por um casal para fora do elevador social de um prédio de luxo. O fato se deu em Vitória, capital do Espírito Santo, em 1993. Para os agressores “uma empregadinha” não podia estar ali. Aliás, a ideia de elevador social e de serviço é um escândalo “apartheista” que resiste bravamente aqui em pleno século 21.
Foto divulgação: Benedita da Silva
Foto divulgação: Benedita da Silva
A ex-governadora e ex-favelada, hoje deputada federal, Benedita da Silva, pagou o seu preço (muito caro) quando governou o Rio de Janeiro. Celso Pitta, quando prefeito da maior cidade da América do Sul, foi tratado por entrevistadores de TV como marginal fosse. Joaquim Barbosa, que nunca foi conservador, pelo contrário, ao ser considerado como o brasileiro mais influente, apontado como provável presidente da república, pediu aposentadoria, quando dispunha de um bom tempo para se manter no STF – local onde todo jurista sonha estar e permanecer… Quando presidente da Suprema Corte sofreu agressões explícitas; inclusive em solenidades públicas, como na Câmara dos Deputados.
Foto divulgação: Joaquim Barbosa
Foto divulgação: Joaquim Barbosa
Negros e negras que se destacam, em qualquer contexto, correm riscos no Brasil. Nossos erros e eventuais falhas contam contra nós negros – sim. Mas contam menos do que o nosso sucesso. Este último costuma ocasionar mais danos para nós do que os primeiros. Por isso, os ataques à nossa Maju não representaram para mim algo inusitado. Lamentável – sempre –; mas previsível para quem se dedica a decifrar o “brasil de carne e osso”.
Não sou uma Cassandra que crê que tudo vai piorar sempre. Acredito num futuro em que medidas como as previstas pela Lei 10639/2003 possam fazer com que a diversidade étnico-racial brasileira seja utilizada como um trunfo; um valor estratégico invejado por outras nações.
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MODA - Maquilagem , acessórios e estilo

Ppenteados para cabelos ondulados


http://doutissima.com.br/2015/06/16/inspire-se-em-4-penteados-para-cabelos-ondulados-14701129/

Inspire-se em 4 penteados para cabelos ondulados



Bruna Guarnieri

Redatora de Conteúdo
As madeixas volumosas são sinônimo de exuberância. Por isso, investir em penteados para cabelos ondulados representa uma boa alternativa para as mulheres que buscam um look poderoso, que jamais passa despercebido. Mas, para garantir a produção perfeita, é preciso tomar alguns cuidados.
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Inicialmente, é necessário hidratar bem os fios e prepará-los para montar o visual. Nos penteados para cabelos ondulados é importante domar as madeixas e controlar o frizz para garantir um bom resultado final. A finalização do look é igualmente necessária para assegurar a duração do visual.

penteados para cabelos ondulados
Cabelos ondulados necessitam de preparação especial dos fios para penteados. Foto: iStock, Getty Images

Cuidados nos penteados para cabelos ondulados

Se o seu objetivo é garantir lindos penteados para cabelos ondulados, é importante lembrar que a estrutura desses fios necessita de cuidados aprimorados. Tomar certas precauções no processo de lavagem e secagem dos fios ajuda a garantir um bom penteado.

A cabeleireira Daniela Lisboa, especialista em corte e tratamento de cabelos ondulados do salão Floreal Clínica dos Cachos (SP), explica que as madeixas enroladas possuem uma estrutura de fio mais frágil. “O ideal é apostar em xampus e condicionadores específicos para cabelos ondulados, pois eles são formulados pensando na delicadeza do fio”, ressalta.
 
Hidratar também é parte fundamental do processo. “A hidratação é uma prioridade. Se possível, use máscara de hidratação em todas as lavagens”, recomenda Daniela. Isso porque hidratar o cabelo significa repor a água perdida, garantindo maciez e flexibilidade aos fios.
 
Na hora de secar as madeixas, a recomendação é não utilizar diretamente o secador de cabelo. O difusor é o melhor aliado para definir os cachos. Esse acessório é encaixado na saída de ar do aparelho, ajudando a modelar os fios ondulados, sem deixá-los rebeldes.
 
Por fim, a dica é investir no leave-in para assegurar que o frizz não vai atrapalhar na montagem do penteado. “Ele é um produto sem enxágue, cuja finalidade é prolongar a beleza dos fios, protegendo-os do calor, da sujeira e demais fatores externos. Pode ser aplicado em todo o comprimento do cabelo, menos na raiz”, orienta Daniela.

Opções de penteados para cabelos ondulados

Depois de preparar bem o cabelo, é hora de se jogar nos penteados para cabelos ondulados. Há várias opções para garantir um look moderno e estiloso. Para isso, vale se inspirar na escolha das celebridades.
 
Confira algumas alternativas de penteados para cabelos ondulados:
 
1. Coque alto e bagunçadinho
 
O look, que dá a impressão de ter feito em 5 minutos, é adorado pelas celebridades e sempre aparece no tapete vermelho. A ideia é prender os fios em um coque alto, mas deixando alguns fios da franja, ou do próprio coque, meio soltinhos. O objetivo é criar  um penteado despretensioso. A atriz e cantora Vanessa Hudgens é fã do look.
 
2. Tiara
 
A tiara é um excelente acessório para incrementar qualquer penteado. Seja com os fios ondulados soltos ou presos, uma alternativa bacana é investir na tiara brilhosa, com spikes ou strass, para garantir uma pegada moderna ao visual. Sharon Menezes é uma das adeptas desse complemento.
 
3. Coque baixo
 
O coque baixinho, na altura da nuca, também é uma alternativa. Fica lindo com cachos bem definidos e comportados, garantindo volume e sofisticação à produção. Quem já optou por esse look foi a cantora Taylor Swift.
 
4. Topete
 
O topete representa uma forma de garantir elegância ao visual. Isso não significa que o topete deve ficar gigante, você pode montá-lo de acordo com o seu gosto. O spray ajuda a segurar o visual. Se necessitar de inspiração, vale a pena conferir os penteados da cantora Rita Ora.

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