http://www.redebrasilatual.com.br/temas/entretenimento/2013/03/revista-destaca-como-a-politica-de-cotas-criou-oportunidades-antes-inimaginaveis-2
Cultura
Revista destaca como a política de cotas criou oportunidades antes inimagináveis
Edição mostra ainda semelhanças, e diferenças, entre o
ambiente golpista de 1964 e a pregação neoliberal contemporânea que une
setores dos empresários e mídia; e os desafios da economia
Publicado em 20/03/2013, 17:55
Última atualização em 21/03/2013, 11:45
Ícaro, médico em Salvador: é preciso reconhecer os avanços
alcançados, e também que a educação ainda tem muito a melhorar (Foto:
Lúcia Correia Lima/RBA)
São Paulo – A reportagem de capa da
Revista do Brasil mostra o impacto da política de cotas na
vida de estudantes negros, índios, pobres e com origem nas escolas
públicas, criando oportunidades que podem mudar o futuro das novas
gerações. Cida de Oliveira relata experiências de pessoas que, de
outra maneira, não teriam acesso a universidades gratuitas e de
qualidade e pesquisas de opinião revelam como o êxito da política,
que sofreu forte oposição de setores conservadores e de grande
parte da imprensa, fez muita gente mudar de opinião e apoiar a
iniciativa.
Vitor Nuzzi traz a
análise de economistas a respeito dos novos desafios para o
crescimento da economia brasileira – que conseguiu melhorar o
emprego e a renda mas precisa agora ampliar os investimentos,
públicos e privados, para deslanchar.
Em entrevista exclusiva
a Maurício Thuswohl, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria
Geral da Presidência da República, principal canal de interlocução
entre governo e movimentos sociais, avalia seus dez anos de atuação nos bastidores do Planalto desde 2003.
O especialista em
comunicação social Laurindo Lalo Leal Filho observa as semelhanças
do Instituto Millenium com as práticas de empresários e setores da
mídia que derrubaram o governo de João Goulart, em 1964, a atuação
junto a estudantes de comunicação para difundir sua “cartilha”
e as dificuldades desses setores em articular a oposição ao governo federal. Mauro Santayana lembra, a
propósito, a história golpista do Instituto Brasileiro de Ação
Democrática, um dos organismos de sabotagem do regime demcrático
pré-golpe militar de 1964. Em outro artigo, Santayna analisa a
hostilidade da sociedade capitalista em relação aos direitos da
mulheres.
O editor Paulo
Donizetti de Souza relata suas impressões de uma viagem ao estado
norte-americano do Mississippi, palco de lutas históricas pelos
direitos civis e onde hoje movimentos sociais se unem em
solidariedade aos trabalhadores da Nissan. O repórter Tadeu Breda
explica a vitória do presidente Rafael Correa, reeleito com folga
para mais quatro anos de mandato no Equador, nos quais espera
consolidar a sua revolução cidadã. E Celso Maldos descreve a
experiência de um projeto para o cinema junto às crianças do
Nepal.
A repórter Gisele
Brito narra como é o cotidiano de um grupo de mães de São Paulo, o
Mães de Maio, e sua luta pela elucidação das mortes de seus filhos
por agentes que deveriam atuar a serviço da segurança pública do
estado. Xandra Stefanel registra os movimentos da campanha mundial
One Billion Rising (Um bilhão que se Erguem), em reação à
violência contra as mulheres. E traz em sua coluna “Curta essa
Dica”, entre outras, um curioso programa de games que une diversão
a clássicos da literatura brasileira e mundial.
A historiadora Eloísa
Aragão traz um perfil do artista plástico, pacifista e
ambientalista Frans Kracberg, nascido na Polônia e radicado no
Brasil. E o cronista Mouzar Benedito conta mais um “causo” de
como as crianças de sua geração agiam para melhorar as condições
da escola.
Nenhum comentário:
Postar um comentário