https://www.facebook.com/NaturalHairisBeautiful/photos/a.211532022221902.51189.198913270150444/756960767679022/?type=1&theater
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
MODA - Uma bela produção
https://www.facebook.com/StylePantrycom/photos/a.590483047662554.1073741824.128742283836635/824860064224850/?type=1&theater
TRANÇAS - um belo penteado
https://www.facebook.com/NaturalHairisBeautiful/photos/a.630944750280625.1073741831.198913270150444/663914233650343/?type=1&theater
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
ÁGUA - para refletir!
https://www.facebook.com/WorldTruthTV/photos/a.524671964315856.1073742196.114896831960040/675420909240960/?type=1&theater
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
DECORAÇÃO - Idéia maravilhosa
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sábado, 16 de agosto de 2014
MODA - fashion
https://www.facebook.com/FASHIZBLACK/photos/a.220321170306.270255.76266875306/10150267127160307/?type=1&theater
MODA - produção fashion
https://www.facebook.com/FASHIZBLACK/photos/a.220321170306.270255.76266875306/10150223454105307/?type=1&theater
Bela produção - maquilagem
https://www.facebook.com/FASHIZBLACK/photos/a.220321170306.270255.76266875306/10154431394010307/?type=1&theater
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Quem te disse que o cabelo liso é o mais bonito?
http://www.jb.com.br/juventude-de-fe/noticias/2014/08/09/quem-te-disse-que-o-cabelo-liso-e-o-mais-bonito/?from_rss=None
Em uma escola da Baixada Fluminense, um amigo meu, professor,
presenciou um caso de racismo e veio conversar comigo. Ele me contava
que presenciou uma cena chocante de uma aluna da escola onde leciona que
chorava absurdamente. Os professores tentaram conter o choro da menina,
mas sem sucesso, convidaram meu amigo para tentar de outra forma
acalmar a criança. Ela, negra com seu cabelo de negra e com o peso fora
dos padrões de beleza que a sociedade deseja, e ele negro e gay, com as
mesmas características da menina. Ambos carregam sobre si um suposto
estereotipo que contraria as normas da sociedade em que vivemos.
Associado a esse tema a assistente social Fernanda Martins fazia alguns questionamentos em sua rede social na internet
que me levaram a mais uma vez adentrar sobre esse tema. Descrevia ela:
“Por que o cabelo liso e "perfeito" que é o mais bonito? Por que o corpo
tipo da Barbie que é o idealizado por quase todas as mulheres do mundo?
Por que as mulheres tem que se vestir cheias de apetrechos, maquiagens,
roupas e sapatos super-incômodos e desconfortáveis?”
A reprodução de um padrão de estético de beleza é motivo de traumas em diversas gerações de crianças, adolescentes e adultos.
Em diversas situações vemos pessoas desprezadas e excluídas da
sociedade porque se encontram fora do padrão idealizado por uma
mentalidade branca e eurocêntrica.
O preconceito racial é um crime no Brasil,
porém muitas falas reproduzidas por quem declara não ser racista vêm
comprovando que este mal está tão permeado na sociedade que está a ponto
de ser naturalizado. A vida das celebridades pode servir como exemplo. O
espelho da beleza está na pessoa magra ou com um corpo ‘sarado’, com o
cabelo liso e com a pele branca como um algodão. Com isso muitas meninas
e meninos, como a aluna citada acima, sofrem por não se adequar ao
padrão de beleza imposto que ensina como devemos ser e viver, enfim,
embasado na padronização do público e na espetacularização da sociedade.
Arthur Barcelos, conselheiro Estadual de Juventude do Estado do Rio de Janeiro, é professor de Educação Física e fala sobre a sua identidade ao se lançar na contramão da sociedade: “Desde que assumi esse estilo mais natural eu me sinto muito melhor comigo. Hoje já é uma identidade e as pessoas me reconhecem pelo meu cabelo, mas já fui muito criticado. Diziam que eu era desleixado de mais, que não era apresentável. E essas críticas vinham de conhecidos, amigos, mas principalmente da minha família. O que já me levou a ter que cortar o cabelo umas duas vezes porque não acreditava, que como eu estava,não iria conseguir um sucesso profissional.”
Existe uma contra-cultura que inviabiliza a perspectiva cultural negra e afrodescendente no Brasil. Essa consolidação de um estereótipo de beleza não fortalece da autoestima desse mesmo negro ou negra e leva-os a viver em meio de um complexo de inferioridade.
Para a artista plástica integrante da Aqualtune - Associação de Mulheres Negras -Dayse Gomes, é preciso entender que “o cabelo é extensão da minha fala, que ele afirma minha identidade, que influencia esteticamente e politicamente outras mulheres e até crianças, são algumas das razões para sentir os dreads em mim”. Segundo Dayse “ainda existe uma visão negativa a imagem dos dreads por parte da grande maioria de pessoas. A referência de beleza é europeia e tudo que não contempla esta semelhança é dado como "feio" ou "ruim". Ou seja, estar inserido a um padrão em que todos se sintam "confortáveis", inclusive um não negro, é a todo momento ser mutilado.
O sistema é racista e seus padrões nos oprimem e nos agridem por todos os lados. Seja no trabalho, no banco, em um restaurante, etc.. “Uma senhora não negra em um elevador, não parava de olhar para meu cabelo e para expressar o seu incômodo ao ver uma mulher negra com traje dito "executivo" e com dreads, falou para mim: ‘Você ficaria mais bonita se alongasse (alisasse) esses cabelos’, respondi imediatamente: ‘O seu racismo não suportou e por esse motivo, gratuitamente está me agredindo, mas recolha-se à sua insignificância e se cure’. Sai do elevador e nunca mais a vi.” Relatou Dayse sobre um caso de racismo que sofreu.
Sabemos que muito foi feito, mas o mal do racismo, que se espalha sem parar pelos cantos, precisa ser erradicado. Marcela Ribeiro é Militante da MMM (Marcha Mundial das Mulheres) e diretora de Combate ao Racismo da UNE (Uião Nacional dos Estudantes) e afirma que o “racismo se manifesta de diversas formas, principalmente para nós mulheres negras, nos violenta a cada dia com a erotização no processo de mercantilização dos nossos corpos ou de forma mais sútil e cruel ao estabelecer determinados padrões de beleza que destroem desde a infância qualquer sopro de auto-estima. Não é necessário ter cabelos lisos, nariz afinados, lábios finos para ser considerada bonita, nem precisamos que revistas femininas digam que uma mulher negra é a mais bonita do mundo, como se fosse uma concessão e isso apagasse o histórico de opressão, milhares de anônimas Lupitas existem mundo a fora, e olhos não vendados pelo racismo sempre souberam reconhecer sua beleza”.
A beleza é uma construção social hegemonicamente racista, classista, machista e excludente. Uma pedagogia do belo e da estética deve ser uma pauta de luta fundamental para combater o racismo. Somos negras e negros em sua multiplicidade de formas, corpos, rostos e cabelos. Chegaremos a um tempo em que não nos verão como os 50 mais belos, mas sim como os mais de 100 milhões de negros e negras belos do Brasil. É esse desejo constante de ser livre de padrões e amarras sociais que meu amigo professor mostrou para aquela menina, que depois de um abraço e um beijo se recuperava do seu primeiro enfrentamento ao racismo nas escola.
* Walmyr Júnior é professor. Integra a Pastoral da Juventude e trabalha na Pastoral Universitária da PUC-Rio. É membro do Coletivo de Juventude Negra - Enegrecer. Representou a sociedade civil em encontro com o Papa Francisco no Theatro Municipal, durante a JMJ.
Quem te disse que o cabelo liso é o mais bonito?
*Walmyr Junior
Arthur Barcelos, conselheiro Estadual de Juventude do Estado do Rio de Janeiro, é professor de Educação Física e fala sobre a sua identidade ao se lançar na contramão da sociedade: “Desde que assumi esse estilo mais natural eu me sinto muito melhor comigo. Hoje já é uma identidade e as pessoas me reconhecem pelo meu cabelo, mas já fui muito criticado. Diziam que eu era desleixado de mais, que não era apresentável. E essas críticas vinham de conhecidos, amigos, mas principalmente da minha família. O que já me levou a ter que cortar o cabelo umas duas vezes porque não acreditava, que como eu estava,não iria conseguir um sucesso profissional.”
Existe uma contra-cultura que inviabiliza a perspectiva cultural negra e afrodescendente no Brasil. Essa consolidação de um estereótipo de beleza não fortalece da autoestima desse mesmo negro ou negra e leva-os a viver em meio de um complexo de inferioridade.
Para a artista plástica integrante da Aqualtune - Associação de Mulheres Negras -Dayse Gomes, é preciso entender que “o cabelo é extensão da minha fala, que ele afirma minha identidade, que influencia esteticamente e politicamente outras mulheres e até crianças, são algumas das razões para sentir os dreads em mim”. Segundo Dayse “ainda existe uma visão negativa a imagem dos dreads por parte da grande maioria de pessoas. A referência de beleza é europeia e tudo que não contempla esta semelhança é dado como "feio" ou "ruim". Ou seja, estar inserido a um padrão em que todos se sintam "confortáveis", inclusive um não negro, é a todo momento ser mutilado.
O sistema é racista e seus padrões nos oprimem e nos agridem por todos os lados. Seja no trabalho, no banco, em um restaurante, etc.. “Uma senhora não negra em um elevador, não parava de olhar para meu cabelo e para expressar o seu incômodo ao ver uma mulher negra com traje dito "executivo" e com dreads, falou para mim: ‘Você ficaria mais bonita se alongasse (alisasse) esses cabelos’, respondi imediatamente: ‘O seu racismo não suportou e por esse motivo, gratuitamente está me agredindo, mas recolha-se à sua insignificância e se cure’. Sai do elevador e nunca mais a vi.” Relatou Dayse sobre um caso de racismo que sofreu.
Sabemos que muito foi feito, mas o mal do racismo, que se espalha sem parar pelos cantos, precisa ser erradicado. Marcela Ribeiro é Militante da MMM (Marcha Mundial das Mulheres) e diretora de Combate ao Racismo da UNE (Uião Nacional dos Estudantes) e afirma que o “racismo se manifesta de diversas formas, principalmente para nós mulheres negras, nos violenta a cada dia com a erotização no processo de mercantilização dos nossos corpos ou de forma mais sútil e cruel ao estabelecer determinados padrões de beleza que destroem desde a infância qualquer sopro de auto-estima. Não é necessário ter cabelos lisos, nariz afinados, lábios finos para ser considerada bonita, nem precisamos que revistas femininas digam que uma mulher negra é a mais bonita do mundo, como se fosse uma concessão e isso apagasse o histórico de opressão, milhares de anônimas Lupitas existem mundo a fora, e olhos não vendados pelo racismo sempre souberam reconhecer sua beleza”.
A beleza é uma construção social hegemonicamente racista, classista, machista e excludente. Uma pedagogia do belo e da estética deve ser uma pauta de luta fundamental para combater o racismo. Somos negras e negros em sua multiplicidade de formas, corpos, rostos e cabelos. Chegaremos a um tempo em que não nos verão como os 50 mais belos, mas sim como os mais de 100 milhões de negros e negras belos do Brasil. É esse desejo constante de ser livre de padrões e amarras sociais que meu amigo professor mostrou para aquela menina, que depois de um abraço e um beijo se recuperava do seu primeiro enfrentamento ao racismo nas escola.
* Walmyr Júnior é professor. Integra a Pastoral da Juventude e trabalha na Pastoral Universitária da PUC-Rio. É membro do Coletivo de Juventude Negra - Enegrecer. Representou a sociedade civil em encontro com o Papa Francisco no Theatro Municipal, durante a JMJ.
Festa de Nossa Senhora da Boa Morte
https://www.facebook.com/IrmandadedaBoaMorte/photos/a.661878777174181.1073741829.661120473916678/865641453464578/?type=1&theater
Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte
A festa da Boa Morte é uma das mais autênticas manifestações da cultura afro-brasileira. Na primeira quinzena de agosto, a Irmandade a Boa Morte percorre as ruas de Cachoeira. As mulheres negras, bastante simples e orgulhosas, exibem vestes e joias, enquanto entoam cânticos para a padroeira.
A história da confraria religiosa da Boa Morte começa na época de importação de escravos para o Recôncavo canavieiro da Bahia, em particular para a cidade de Cachoeira. Por ser constituída apenas por mulheres negras, a irmandade ganhou notável fama, seja pelo que expressa do catolicismo barroco brasileiro, seja pela incorporação aos festejos propriamente religiosos de rituais profanos pontuados de muito samba e comida. Para ingressar na irmandade é necessário ter mais de 40 anos, ser ex-escrava ou descendente de escravos. Após 4 anos é que torna-se irmã.
Os atos litúrgicos originais da Irmandade de cor da Boa Morte eram realizados na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, templo frequentado pelas elites locais. Posteriormente, as irmãs transferiram-se para a Igreja de Santa Bárbara, de onde se mudaram para a bela Igreja do Amparo. Daí saíram para a Igreja Matriz, sede da freguesia, indo depois para a Capela D`ajuda.
Estudiosos acreditam que a confraria exista desde 1820 – 68 anos antes da abolição. O culto religioso, que na época era secreto, hoje termina em festa profana, com samba-de-roda até o dia amanhecer. Durante este período da festa, Cachoeira recebe cerca de 60.000 pessoas. É um perfeito sincretismo religioso, onde povos de todas as raças se encontram para um ato de devoção e fé.
www.facebook.com/ IrmandadedaBoaMorte
Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte
A festa da Boa Morte é uma das mais autênticas manifestações da cultura afro-brasileira. Na primeira quinzena de agosto, a Irmandade a Boa Morte percorre as ruas de Cachoeira. As mulheres negras, bastante simples e orgulhosas, exibem vestes e joias, enquanto entoam cânticos para a padroeira.
A história da confraria religiosa da Boa Morte começa na época de importação de escravos para o Recôncavo canavieiro da Bahia, em particular para a cidade de Cachoeira. Por ser constituída apenas por mulheres negras, a irmandade ganhou notável fama, seja pelo que expressa do catolicismo barroco brasileiro, seja pela incorporação aos festejos propriamente religiosos de rituais profanos pontuados de muito samba e comida. Para ingressar na irmandade é necessário ter mais de 40 anos, ser ex-escrava ou descendente de escravos. Após 4 anos é que torna-se irmã.
Os atos litúrgicos originais da Irmandade de cor da Boa Morte eram realizados na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, templo frequentado pelas elites locais. Posteriormente, as irmãs transferiram-se para a Igreja de Santa Bárbara, de onde se mudaram para a bela Igreja do Amparo. Daí saíram para a Igreja Matriz, sede da freguesia, indo depois para a Capela D`ajuda.
Estudiosos acreditam que a confraria exista desde 1820 – 68 anos antes da abolição. O culto religioso, que na época era secreto, hoje termina em festa profana, com samba-de-roda até o dia amanhecer. Durante este período da festa, Cachoeira recebe cerca de 60.000 pessoas. É um perfeito sincretismo religioso, onde povos de todas as raças se encontram para um ato de devoção e fé.
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MODA - Moderno
https://www.facebook.com/FASHIZBLACK/photos/a.220321170306.270255.76266875306/10154395332565307/?type=1&theater
Estilo africano moderno
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A Top Model Alex Wek
https://www.facebook.com/FASHIZBLACK/photos/a.220321170306.270255.76266875306/10154395076955307/?type=1&theater
sábado, 9 de agosto de 2014
Jornalista publica foto de passaporte sem cabelo afro
http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/jornalista-publica-foto-de-passaporte-sem-cabelo-afro,722554cb97cb7410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html
Foto: Facebook / Reprodução
09 de agosto de 2014 • 17h44
• atualizado às 18h04
Jornalista publica foto de passaporte sem cabelo afro
A jornalista baiana Lília de Souza,
que foi impedida, em julho deste ano, de tirar foto para seu passaporte
com o cabelo afro solto, divulgou, na sexta-feira, como ficou a foto do
seu passaporte em que ela está com o cabelo preso por um elástico.
Junto com página do passaporte original, ela postou a
imagem de uma montagem, feito por um programa televisivo, em que mostra
como ficaria seu passaporte se ela estivesse com o cabelo solto. No
texto publicado junto com a foto, a jornalista diz que ouviu ofensas
após o caso ser publicado, "aviso logo que ignorarei comentários
racistas ou que busquem desqualificar a questão. Só digo uma coisa: não
vamos nos calar!", alertou.
No relato sobre o episódio, Lília afirmou que ficou
constrangida com a situação. “Cansada, depois de um dia em uma fila, saí
de lá arrasada. E, assumo, impotente, chorei do lado de fora do SAC”,
relatou. Segundo a jornalista, ao conversar com duas policiais, ambas
afirmaram que “isso sempre acontecia com pessoas com o cabelo como o
meu” e que isso “não tinha nada a ver com racismo”.
Em nota, a PF afirma que seu sistema tem o padrão da
Organização da Aviação Civil Internacional (OACI/ICAO), o qual aplica
"metodologia universalmente aceita". Segundo a PF, "o chamado padrão
ICAO exige que a foto preencha requisitos mínimos para subsidiar a
identificação dos viajantes".
Saiba Mais
PF não aceita cabelo black
http://blogueirasnegras.org/2014/07/16/sistema-da-pf-nao-aceitou-meu-cabelo-black-power-para-foto-de-passaporte/#comments
Sistema da PF não aceitou meu cabelo black power para foto de passaporte
Quero denunciar o enorme
constrangimento que passei ontem na Polícia Federal, no SAC do Salvador
Shopping, ao renovar o meu passaporte. Cheguei às 9h da manhã, peguei
uma senha extra e só fui atendida quase às 16h. Até aí, tudo bem. O
motivo do meu constrangimento não foi a espera.
Quando finalmente fui atendida, na hora de fazer a foto para o passaporte, o sistema não aceitava de jeito nenhum a minha foto. Então a policial me disse que o problema era o meu cabelo. O meu cabelo é black power e o sistema não aceita a imagem. Fiquei muito constrangida. Eu ainda insisti em fazer a foto com o meu cabelo solto, ela tentou algumas vezes e o sistema não permitiu. Tive que prender meu cabelo com uma borracha daquelas de escritório, que eles arrumaram e me deram.
Cansada, depois de um dia em uma fila, saí de lá arrasada. E, assumo, impotente, chorei do lado de fora do SAC. Revoltada, voltei ao local depois de alguns minutos para protestar. O coordenador não estava. Conversei com duas policiais que disseram para mim que isso sempre acontecia com pessoas com o cabelo como o meu (não aconteceu comigo da primeira vez que fiz o passaporte, mas a bem da verdade à época meu cabelo não era black como é hoje).
As policiais falaram que eu não deveria me sentir daquele jeito e que não tinha nada a ver com racismo. Uma delas, entretanto, acabou soltando que o sistema é problemático mesmo, inclusive é complicado na hora de tirar fotos de pessoas muito negras, quando é preciso clarear um pouco a imagem.
Reparei que todas elas, inclusive a policial negra que conversou comigo, tinham cabelos super escovados. Já enviei email para a Ouvidoria da Polícia Federal. Espero que eles mudem esse sistema. Ainda estou meio confusa, não sei o que devo fazer, se devo ir à Justiça para denunciar todo esse constrangimento que passei. Mas aqui denuncio para que todos os meus conhecidos saibam do ocorrido. E se puderem levar a denúncia adiante, ficarei grata. Obrigada.
P.S.: Gostaria de ressaltar que não estou acusando as três policiais que me atenderam no SAC de racistas. Como disse, a policial que me atendeu, inclusive, tentou, mas não conseguiu. E aí me disse qual era o problema: o meu cabelo não era aceito pelo sistema. Estou denunciando que há algo errado nesse sistema por não ter aceito o meu cabelo do jeito que ele é. Só para ficar claro.
Quando finalmente fui atendida, na hora de fazer a foto para o passaporte, o sistema não aceitava de jeito nenhum a minha foto. Então a policial me disse que o problema era o meu cabelo. O meu cabelo é black power e o sistema não aceita a imagem. Fiquei muito constrangida. Eu ainda insisti em fazer a foto com o meu cabelo solto, ela tentou algumas vezes e o sistema não permitiu. Tive que prender meu cabelo com uma borracha daquelas de escritório, que eles arrumaram e me deram.
Cansada, depois de um dia em uma fila, saí de lá arrasada. E, assumo, impotente, chorei do lado de fora do SAC. Revoltada, voltei ao local depois de alguns minutos para protestar. O coordenador não estava. Conversei com duas policiais que disseram para mim que isso sempre acontecia com pessoas com o cabelo como o meu (não aconteceu comigo da primeira vez que fiz o passaporte, mas a bem da verdade à época meu cabelo não era black como é hoje).
As policiais falaram que eu não deveria me sentir daquele jeito e que não tinha nada a ver com racismo. Uma delas, entretanto, acabou soltando que o sistema é problemático mesmo, inclusive é complicado na hora de tirar fotos de pessoas muito negras, quando é preciso clarear um pouco a imagem.
Reparei que todas elas, inclusive a policial negra que conversou comigo, tinham cabelos super escovados. Já enviei email para a Ouvidoria da Polícia Federal. Espero que eles mudem esse sistema. Ainda estou meio confusa, não sei o que devo fazer, se devo ir à Justiça para denunciar todo esse constrangimento que passei. Mas aqui denuncio para que todos os meus conhecidos saibam do ocorrido. E se puderem levar a denúncia adiante, ficarei grata. Obrigada.
P.S.: Gostaria de ressaltar que não estou acusando as três policiais que me atenderam no SAC de racistas. Como disse, a policial que me atendeu, inclusive, tentou, mas não conseguiu. E aí me disse qual era o problema: o meu cabelo não era aceito pelo sistema. Estou denunciando que há algo errado nesse sistema por não ter aceito o meu cabelo do jeito que ele é. Só para ficar claro.
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