quinta-feira, 28 de agosto de 2014

MODA - Elegância

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MODA - Uma bela produção




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TRANÇAS - um belo penteado

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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

ÁGUA - para refletir!


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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

DECORAÇÃO - Idéia maravilhosa


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sábado, 16 de agosto de 2014

MODA - fashion

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MODA - produção fashion


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Bela produção - maquilagem


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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

As magníficas: Rihanna, Naomi Campbell, & Iman. W magazine,

Quem te disse que o cabelo liso é o mais bonito?

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Quem te disse que o cabelo liso é o mais bonito?


*Walmyr Junior 


Em uma escola da Baixada Fluminense, um amigo meu, professor, presenciou um caso de racismo e veio conversar comigo.  Ele me contava que presenciou uma cena chocante de uma aluna da escola onde leciona que chorava absurdamente. Os professores tentaram conter o choro da menina, mas sem sucesso, convidaram meu amigo para tentar de outra forma acalmar a criança. Ela, negra com seu cabelo de negra e com o peso fora dos padrões de beleza que a sociedade deseja, e ele negro e gay, com as mesmas características da menina.  Ambos carregam sobre si um suposto estereotipo que contraria as normas da sociedade em que vivemos. 
Associado a esse tema a assistente social Fernanda Martins fazia alguns questionamentos em sua rede social na internet que me levaram a mais uma vez adentrar sobre esse tema. Descrevia ela: “Por que o cabelo liso e "perfeito" que é o mais bonito? Por que o corpo tipo da Barbie que é o idealizado por quase todas as mulheres do mundo? Por que as mulheres tem que se vestir cheias de apetrechos, maquiagens, roupas e sapatos super-incômodos e desconfortáveis?”

Arthur Barcelos, conselheiro Estadual de Juventude do Estado do Rio de Janeiro
Arthur Barcelos, conselheiro Estadual de Juventude do Estado do Rio de Janeiro
A reprodução de um padrão de estético de beleza é motivo de traumas em diversas gerações de crianças, adolescentes e adultos. Em diversas situações vemos pessoas desprezadas e excluídas da sociedade porque se encontram fora do padrão idealizado por uma mentalidade branca e eurocêntrica. 
O preconceito racial é um crime no Brasil, porém muitas falas reproduzidas por quem declara não ser racista vêm comprovando que este mal está tão permeado na sociedade que está a ponto de ser naturalizado. A vida das celebridades pode servir como exemplo. O espelho da beleza está na pessoa magra ou com um corpo ‘sarado’, com o cabelo liso e com a pele branca como um algodão. Com isso muitas meninas e meninos, como a aluna citada acima, sofrem por não se adequar ao padrão de beleza imposto que ensina como devemos ser e viver, enfim, embasado na padronização do público e na espetacularização da sociedade.

A artista plástica Dayse
A artista plástica Dayse
Arthur Barcelos, conselheiro Estadual de Juventude do Estado do Rio de Janeiro, é professor de Educação Física e fala sobre a sua identidade ao se lançar na contramão da sociedade: “Desde que assumi esse estilo mais natural eu me sinto muito melhor comigo. Hoje já é uma identidade e as pessoas me reconhecem pelo meu cabelo, mas já fui muito criticado. Diziam que eu era desleixado de mais, que não era apresentável. E essas críticas vinham de conhecidos, amigos, mas principalmente da minha família. O que já me levou a ter que cortar o cabelo umas duas vezes porque não acreditava, que como eu estava,não iria conseguir um sucesso profissional.”
Existe uma contra-cultura que inviabiliza a perspectiva cultural negra e afrodescendente  no Brasil. Essa consolidação de um estereótipo de beleza não fortalece da autoestima desse mesmo negro ou negra e leva-os a viver em meio de um complexo de inferioridade.
Para a artista plástica integrante da Aqualtune - Associação de Mulheres Negras -Dayse Gomes, é preciso entender que “o cabelo é extensão da minha fala, que ele afirma minha identidade, que influencia esteticamente e politicamente outras mulheres e até crianças, são algumas das razões para sentir os dreads em mim”. Segundo Dayse “ainda existe uma visão negativa a imagem dos dreads por parte da grande maioria de pessoas. A referência de beleza é europeia e tudo que não contempla esta semelhança é dado como "feio" ou "ruim". Ou seja, estar inserido a um padrão em que todos se sintam "confortáveis", inclusive um não negro, é a todo momento ser mutilado.

A assistente social Fernanda Martins
A assistente social Fernanda Martins
O sistema é racista e seus padrões nos oprimem e nos agridem por todos os lados. Seja no trabalho, no banco, em um restaurante, etc.. “Uma senhora não negra em um elevador, não parava de olhar para meu cabelo e para expressar o seu incômodo ao ver uma mulher negra com traje dito "executivo" e com dreads, falou para mim: ‘Você ficaria mais bonita se alongasse (alisasse) esses cabelos’, respondi imediatamente: ‘O seu racismo não suportou e por esse motivo, gratuitamente está me agredindo, mas recolha-se à sua insignificância e se cure’. Sai do elevador e nunca mais a vi.” Relatou Dayse sobre um caso de racismo que sofreu.
Sabemos que muito foi feito, mas o mal do racismo, que se espalha sem parar pelos cantos, precisa ser erradicado. Marcela Ribeiro é Militante da MMM (Marcha Mundial das Mulheres) e diretora de Combate ao Racismo da UNE (Uião Nacional dos Estudantes) e afirma que o “racismo se manifesta de diversas formas, principalmente para nós mulheres negras, nos violenta a cada dia com a erotização no processo de mercantilização dos nossos corpos ou de forma mais sútil e cruel ao estabelecer determinados padrões de beleza que destroem desde a infância qualquer sopro de auto-estima. Não é necessário ter cabelos lisos, nariz afinados, lábios finos para ser considerada bonita, nem precisamos que revistas femininas digam que uma mulher negra é a mais bonita do mundo, como se fosse uma concessão e isso apagasse o histórico de opressão, milhares de anônimas Lupitas existem mundo a fora, e olhos não vendados pelo racismo sempre souberam reconhecer sua beleza”.
A beleza é uma construção social hegemonicamente racista, classista, machista e excludente. Uma pedagogia do belo e da estética deve ser uma pauta de luta fundamental para combater o racismo. Somos negras e negros em sua multiplicidade de formas, corpos, rostos e cabelos. Chegaremos a um tempo em que não nos verão como os 50 mais belos, mas sim como os mais de 100 milhões de negros e negras belos do Brasil. É esse desejo constante de ser livre de padrões e amarras sociais que meu amigo professor mostrou para aquela menina, que depois de um abraço e um beijo se recuperava do seu primeiro enfrentamento ao racismo nas escola.
* Walmyr Júnior é professor. Integra a Pastoral da Juventude e trabalha na Pastoral Universitária da PUC-Rio. É membro do Coletivo de Juventude Negra - Enegrecer. Representou a sociedade civil em encontro com o Papa Francisco no Theatro Municipal, durante a JMJ.

Festa de Nossa Senhora da Boa Morte

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Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte

A festa da Boa Morte é uma das mais autênticas manifestações da cultura afro-brasileira. Na primeira quinzena de agosto, a Irmandade a Boa Morte percorre as ruas de Cachoeira. As mulheres negras, bastante simples e orgulhosas, exibem vestes e joias, enquanto entoam cânticos para a padroeira. 

A história da confraria religiosa da Boa Morte começa na época de importação de escravos para o Recôncavo canavieiro da Bahia, em particular para a cidade de Cachoeira. Por ser constituída apenas por mulheres negras, a irmandade ganhou notável fama, seja pelo que expressa do catolicismo barroco brasileiro, seja pela incorporação aos festejos propriamente religiosos de rituais profanos pontuados de muito samba e comida. Para ingressar na irmandade é necessário ter mais de 40 anos, ser ex-escrava ou descendente de escravos. Após 4 anos é que torna-se irmã. 

Os atos litúrgicos originais da Irmandade de cor da Boa Morte eram realizados na Igreja da Ordem Terceira do Carmo, templo frequentado pelas elites locais. Posteriormente, as irmãs transferiram-se para a Igreja de Santa Bárbara, de onde se mudaram para a bela Igreja do Amparo. Daí saíram para a Igreja Matriz, sede da freguesia, indo depois para a Capela D`ajuda. 
Estudiosos acreditam que a confraria exista desde 1820 – 68 anos antes da abolição. O culto religioso, que na época era secreto, hoje termina em festa profana, com samba-de-roda até o dia amanhecer. Durante este período da festa, Cachoeira recebe cerca de 60.000 pessoas. É um perfeito sincretismo religioso, onde povos de todas as raças se encontram para um ato de devoção e fé. 

www.facebook.com/IrmandadedaBoaMorte


 

MODA - Moderno


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Estilo africano moderno


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A Top Model Alex Wek

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sábado, 9 de agosto de 2014

Jornalista publica foto de passaporte sem cabelo afro

http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/jornalista-publica-foto-de-passaporte-sem-cabelo-afro,722554cb97cb7410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

09 de agosto de 2014 • 17h44 • atualizado às 18h04

Jornalista publica foto de passaporte sem cabelo afro


A jornalista baiana Lília de Souza, que foi impedida, em julho deste ano, de tirar foto para seu passaporte com o cabelo afro solto, divulgou, na sexta-feira, como ficou a foto do seu passaporte em que ela está com o cabelo preso por um elástico.
Na imagem de cima, passaporte original com o cabelo preso; na de baixo, como seria o passaporte com o cabelo solto
Foto: Facebook / Reprodução
Junto com página do passaporte original, ela postou a imagem de uma montagem, feito por um programa televisivo, em que mostra como ficaria seu passaporte se ela estivesse com o cabelo solto. No texto publicado junto com a foto, a jornalista diz que ouviu ofensas após o caso ser publicado, "aviso logo que ignorarei comentários racistas ou que busquem desqualificar a questão. Só digo uma coisa: não vamos nos calar!", alertou.
No relato sobre o episódio, Lília afirmou que ficou constrangida com a situação. “Cansada, depois de um dia em uma fila, saí de lá arrasada. E, assumo, impotente, chorei do lado de fora do SAC”, relatou. Segundo a jornalista, ao conversar com duas policiais, ambas afirmaram que “isso sempre acontecia com pessoas com o cabelo como o meu” e que isso “não tinha nada a ver com racismo”.
Em nota, a PF afirma que seu sistema tem o padrão da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI/ICAO), o qual aplica "metodologia universalmente aceita". Segundo a PF, "o chamado padrão ICAO exige que a foto preencha requisitos mínimos para subsidiar a identificação dos viajantes".
Terra

PF não aceita cabelo black


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