segunda-feira, 30 de junho de 2014

Primeira Miss Negra


http://www.vermelho.org.br/noticia/244900-11

Cultura

27 de junho de 2014 - 19h05 

Há 50 anos, a primeira mulher negra era coroada miss no Brasil


A carioca Vera Lúcia Couto enfrentou o racismo, subiu na passarela e recebeu a faixa de Miss Guanabara há 50 anos. Foi a primeira miss negra eleita no Brasil. Em 27 de junho de 1964, na passarela, ela ouviu gritos, vaias e outras manifestações racistas.


A Miss Brasil de 1964, Vera Lucia SoutoA Miss Brasil de 1964, Vera Lucia Souto
"Eu sabia que eu estaria representando uma raça, então, isso me deu muita força para enfrentar o que veio", disse em entrevista ao Repórter Brasil, na TV Brasil. "Tinha uma moça que gritava, corria por entre as mesas, dizendo 'sai dai sua criola, seu lugar é na cozinha'", relatou. Quando venceu o concurso, ela revela que o sentimento foi apenas um: medo.

A carreira de Vera Lúcia não parou no concurso de Miss Guanabara. Ela conquistou o segundo lugar no Miss Brasil e o terceiro no concurso de Miss Beleza Internacional. A ela é dedicada a música Mulata Bossa Nova, de João Roberto Kelly.

Fonte: Agência Brasil

Guia prático para brancos sobre racismo -

http://www.geledes.org.br/ademario-sousa-costa-guia-pratico-para-brancos-sobre-racismo/

Ademário Sousa Costa: Guia prático para brancos sobre racismo

Publicado a 2 semanas atrás, em 17 de junho de 2014 » Atualizado às 21:07

Categoria » Em Pauta
Comentários

add
por Ademário Costa*
O que me motiva a escrever novamente é a reação das pessoas, que se sentiram ofendidas com o título do texto “Só podiam ser brancos e ricos”,  atribuindo a ele um conteúdo racista.
Este tipo de reação é fruto da forma em que se estrutura o racismo na sociedade brasileira.
No Brasil a cor da pele e os traços físicos constituem componentes determinantes do posicionamento econômico e social dos indivíduos.
A naturalidade com que se associa a condição de ser branco com o sucesso profissional, melhor renda e localização social, exime esta parte da população de se envergonhar de sua condição de maioria ideológica, social, política e econômica — mesmo sendo minoria populacional.
Do outro lado da moeda os negros são maioria em todas as situações de vulnerabilidade social, nas prisões, nas favelas, na exposição ao crime, entre os que estão fora da escola; mesmo nos estados do Sul, em que somos minoria populacional, estamos super representados entre os mais pobres.
Apesar da naturalização desta situação ela só foi possível graças à política oficial de favorecimento da população branca através de políticas de Estado. Isto se chama racismo institucional.
Através da Bula “Dum Diversas” o Papa Nicolau, autoriza o rei de Portugal colocar indígenas e africanos no trabalho escravo.
Poder este que foi estendido em 1554 ao rei da Espanha; um decreto lei complementar à Constituição de 1824, proibiu a comunidade negra de frequentar a escola, qualquer escola; a lei de terras (1850/ nº601) determinou que as terras só poderiam ser obtidas através de compra.
Enquanto isso, o Exército foi encarregado de combater os quilombos e os imigrantes europeus receberam terras, dinheiros e sementes.
A guerra do Paraguai foi usada para exterminar um milhão de negros; a Lei do Ventre Livre determinou que as crianças nascidas de pais escravizados fossem separadas de suas famílias, surgindo a primeira legião de menores abandonados; a Lei dos Sexagenários desobrigou os senhores de cuidarem dos trabalhadores escravizados ao ficarem velhos e doentes.
Em 28 de junho de 1890, um decreto lei reabriu a política de imigração, direcionada à população europeia e impediu a entrada de africanos e asiáticos.
O objetivo foi utilizar a mão de obra branca e europeia para ocupar os principais postos de trabalho na nascente indústria paulista, impedindo que a população negra ocupasse estes postos e se tornasse uma poderosa classe média.
Pobres brancos foram utilizados para marginalizar os negros.
Estas leis são parte da construção histórica que naturalizou a atribuição de características negativas à comunidade negra, e nos fizeram achar normal o posicionamento de brancos nos melhores espaços.
Assim, o texto anterior rompe com o pacto de silêncio sobre o tema, fazendo um setor da sociedade experimentar uma caracterização com a qual não estão acostumados.
Desprovidos do poder no Brasil, não podemos ser acusados de racistas quando identificamos que o preenchimento das “áreas vips” através de critérios negociais, de proximidade social e de classe, culmina com uma hiper representação da população branca em todos os espaços de poder, bem distante do que realmente representam no conjunto populacional do país.
Mas se apesar disso tudo você acha que sua condição social, econômica ou política se deu única e exclusivamente pelos seus méritos pessoais, não apoia as políticas de reparação ou acha que elas são apenas favores do Estado; se foi contra o PROUNI, cotas raciais para ingresso nas universidades e no serviço público, Bolsa Família, Mais Médicos, elevação do salário mínimo, direitos das domésticas; se não está disposto a abrir mão de seus privilégios e reconhecer as vantagens comparativas inerentes à sua cor de pele, então não tem jeito, gire sua bússola, ou vai continuar sendo racista.
*Ademário Sousa Costa é Cientista Social
Fonte:Viomundo


Erika Januza fala sobre preconceito


http://www.geledes.org.br/erika-januza-fala-sobre-preconceito/

Erika Januza fala sobre preconceito

Publicado a 3 dias atrás, em 27 de junho de 2014 » Atualizado às 13:18

Categoria » Variedades
Comentários

erika-januza
A personagem Alice da novela “Em Família” é papel da atriz Erika Januza. O sucesso que ela faz hoje foi conquistado pouco a pouco, já que a atriz ressalta que precisou passar por cima de muito preconceito para chegar onde pretendia. Ela diz que ouviu muitos comentários maldosos ao longo da carreira pelo fato de ser negra.
Erika Januza está com 29 anos de idade e é natural do estado de Minas Gerais. O primeiro trabalho da atriz na televisão foi na minissérie “Subúrbia”, de Luiz Fernando Carvalho e Paulo Lins. Na trama, ela fez a personagem Ceição. Ela só apareceu nas novelas na trama atual de Manoel Carlos, “Em Família”, onde faz uma jovem destemida em busca de justiça.
erikatratada1
No início da carreira, Erika diz ter participado de vários concursos de beleza. Naquela época, ela ouviu vários comentários preconceituosos. Atualmente, ela diz que se sente feliz quando as mulheres negras dizem para ela representá-las. A atriz dia que quando decide fazer algo, corre atrás e se prepara até conseguir a conquista.
O nome completo da atriz é Erika Januza da Trindade Gomes. Ela saiu da cidade de Contagem para estrelar nas telinhas. Ela já fez ensaios fotográficos sensuais e também já foi musa do carnaval de Minas Gerais, além de ter ganhado vários concursos de beleza.
A carreira deslanchou mesmo quando Erika recebeu um telefonema para ser a protagonista de “Subúrbia”, em 2012. Erika é filha única e diz que a mãe sempre lhe deu apoio para seguir a carreira artística. A atriz afirma que depois de ouvir muito preconceito, chegou a ficar com baixa autoestima. Mas ela nunca se revoltou e pensava que sua vez ia chegar.
Erika-Januza-cabelo-curto-e-encaracolado
Para conseguir o papel em “Subúrbia”, Erika competiu com 2 mil candidatas. Ela estudou muito e faltou ao trabalho para conseguir o papel. Na época, teve que cortar o cabelo para fazer os testes e quando entrou no Projac para as gravações, chorou muito. Dois anos antes de entrar no local como funcionária, ela foi expulsa por seguranças quando tirou uma foto.
Fonte: Notícias BR

Alimentos que reduzem o colesterol



https://www.facebook.com/photo.php?fbid=771547146189603&set=a.154193534591637.33354.146835608660763&type=1&theater

Reciclagem

Apoiamos estas idéia!
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=770714609606190&set=a.154193534591637.33354.146835608660763&type=1&theater

1o. Hospital veterinário Móvel do DF

https://www.facebook.com/govdf/photos/a.211601118889294.44894.209716942411045/617067388342663/?type=1&theater

O Castramóvel, como foi batizado o hospital veterinário, é especializado em castração de cães e gatos. A unidade ficará durante 01 semana em cada região administrativa e realizará atendimentos pré-agendados e gratuitos.
Agora, doenças como a leishmaniose serão minimizadas e teremos menos cães e gatos abandonados nas ruas da cidade.
Espalhe essa novidade, compartilhe com seus amigos.


sexta-feira, 27 de junho de 2014

Inventário lista 100 lugares de memória do tráfico de escravos no Brasil


http://www.geledes.org.br/inventario-lista-100-lugares-de-memoria-trafico-de-escravos-brasil/

Inventário lista 100 lugares de memória do tráfico de escravos no Brasil

Publicado a 14 horas atrás, em 27 de junho de 2014 » Atualizado às 12:17

Categoria » Esquecer? Jamais
Comentários
rota da escravidão
Com informações do LABHOI
O Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil foi produzido na intenção de reunir os 100 lugares mais importantes para o tráfico negreiro.
O trabalho coordenado pelo Laboratório de História Oral e Imagem (LABHOI) da Universidade  Federal Fluminense, em parceria com o Comitê Científico Internacional do Projeto da UNESCO “Rota do Escravo: Resistência, Herança e Liberdade”, foi construído a partir da indicação e contribuição de diversos historiadores, antropólogos e geógrafos do país.
A prioridade foi dada às evidências documentais, escritas ou orais, da presença histórica e cultural dos africanos, com o objetivo de centrar o foco na ação e no legado dos recém-chegados. O inventário é sobre os locais onde é possível lembrar a chegada dos africanos ou identificar as marcas de sua presença e intervenção.
Escravizados em seu continente, entre os séculos XVI e XIX, muitas vezes em guerras internas entre os inúmeros reinos que existiam nas diversas regiões da África tocadas pelo tráfico, africanos de diferentes línguas e origens tornaram-se “escravos”, categoria jurídica de época, no Brasil. Aqui reorganizaram suas identidades, criando  novos sentidos para suas referências africanas.
Clique abaixo para ter acesso ao documento
Fonte: Mamapress

Danca Makezu's 1st Kizomba Performance

Sensual Kizomba Cyméone and Tabara

O que cabelo tem a ver com racismo?


http://www.geledes.org.br/o-que-cabelo-tem-ver-com-racismo/

O que cabelo tem a ver com racismo?

Publicado a 2 semanas atrás, em 14 de junho de 2014 » Atualizado às 9:06
Categoria » Mulher Negra
Comentários
O que cabelo tem a ver com racismo?

Por: Bruna de Paula
Hoje me deparei com o seguinte comentário nessa rede social de meu Deus: “O que tem a ver racismo com mandar a Blue Ivy pentear o cabelo?
Bom, vamos por partes né? Embora muita gente não saiba (nem sei se ela sabe), mas a Beyoncé é negra (OOOHHH). Sério, ela não é moreninha, café com leite, queimadinha, mulata e outros eufemismos que vocês acham interessante usar porque acham que é muito pesado dizer que uma pessoa é de fato NEGRA. Jay Z também, mas isso ninguém discute porque a negritude dele é indisfarçável.
Logo, Blue Ivy nasceu com cabelos crespos… cabelos esses que crescem pra cima e acreditem não há nada de monstruoso nisso.
Querer submeter um bebê a padrões estéticos eurocêntricos é querer que ela esconda suas origens, porque essas são aparentemente não convencionais e não encontro outra palavra pra definir que não seja racismo.
Uma amiga em um post do seu Blog Reapresentando Cores usou um termo interessante: “Ativismo de Cabelo”. Muita gente pode não entender a necessidade de estarmos o tempo todo afirmando que cabelos crespos não necessitam ser “domados”, não estamos carregando nenhum animal raivoso em nossas cabeças (às vezes eu queria que ele fosse pra abocanhar pessoas que acham certo criar uma petição online para pedir que uma criança de 2 anos penteie seu cabelo). Falaram para “pentear para baixo”, “prender com um arquinho”. Bom, vou contar pra vocês a realidade de uma criança de cabelo crespo, vou contar a realidade que graças a Deus não é a da Blue, caso fosse não causaria tanto incômodo. Nossas mães na tentativa de deixar com a aparência que determinaram como “boa”, penteavam nossos cabelos muitas vezes a seco, causando uma tremenda dor, desembaraçavam e prendiam todo pra trás, nossos olhos chegavam a ficar puxados. Mas okay, nosso crespo socialmente inaceitável, estava domado, era o que esperavam da gente até que chegasse uma idade onde finalmente poderíamos fazer usos de químicas altamente corrosivas, ferros quentes e assim tentassem embranquecer nossos traços.
bruna-de-paula
Recebo mensagens de amigas professoras falando que cada vez mais cedo percebem que as mães buscam procedimentos químicos para alisarem ou relaxarem os cabelos de suas crianças. Eu acho um ato criminoso, porque além de fazer mal a saúde, faz mal a identidade. Essa criança vai crescer entendendo que alisar é o procedimento padrão, que é tão natural quanto se alimentar. Por isso muita gente não considera racismo falar de cabelo, diz que é questão de gosto. Não é estranho ser senso comum considerar justamente um determinado tipo de cabelo como ruim? Não é estranho que o bom seja aquilo que seja mais próximo de uma característica branca?
Sabemos que a população negra enfrentam vários outros desafios sociais, que muitos consideram essa questão de cabelo como secundária ou como algo que nem há necessidade de ser abordado. Mas o corpo é aquilo que somos e essa relação precisa ser bem desenvolvida. O racismo desumaniza, nos faz criar rejeição pelo nosso próprio corpo. Os padrões de beleza cerceiam a liberdade a ponto de atingir uma criança que não deve ter preocupação com cabelo ou qualquer outra coisa. Que mais mães tenham consciência de que o cabelo tem forte significado na construção da identidade da pessoa negra. Que ninguém mais tenha que se envergonhar pelo seu corpo livre de padrões.
E sim, seremos ativistas de cabelo enquanto for necessário.
Fonte: Cultura Upload

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Capoeira Inclusiva - Abada

Que trabalho maravilhoso, emocionante!

https://www.facebook.com/photo.php?v=611414732290446


MODA INFANTIL

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=640501746027693&set=a.350401895037681.80460.318214111589793&type=1&theater

MODA - detalhes étnico

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=642324865845381&set=a.350401895037681.80460.318214111589793&type=1&theater

MODA - acessórios étnicos

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=645429162201618&set=a.350401895037681.80460.318214111589793&type=1&theater

MODA ÉTNICA

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=647366422007892&set=a.350401895037681.80460.318214111589793&type=1&theater

segunda-feira, 23 de junho de 2014

NIGÉRIA - CASAL


https://www.facebook.com/MyAfricaNow/photos/a.527391237317472.1073741826.526872064036056/726738184049442/?type=1&theater

MODA - design africano

https://www.facebook.com/MyAfricaNow/photos/a.527391237317472.1073741826.526872064036056/726742667382327/?type=1&theater


Pensadores MASAI/Povo da África


https://www.facebook.com/MyAfricaNow/photos/a.527391237317472.1073741826.526872064036056/727332310656696/?type=1&theater

MODA - Design étnico/África

https://www.facebook.com/MyAfricaNow/photos/a.527391237317472.1073741826.526872064036056/727334873989773/?type=1&theater

ELZA SOARES - GUERREIRA


https://www.facebook.com/pages/UZ-CRIOLOS/149340791819505

ELZA SOARES -


Em 23 de Junho de 1937, nasce Elza Soares na cidade do Rio de Janeiro, filha do operário e tocador de guitarra Gomes Soares, e da lavadeira Rosária Maria da Conceição. Nasceu na favela da Moça Bonita, em Padre Miguel, que hoje é a Vila Vintém, e foi criada desde que nasceu no bairro da Água Santa.

Em sua infância vivia a brincar na rua, soltar pipa, brincar com piões de madeira, até brigar com os meninos, era uma vida pobre, porém feliz para uma criança, apesar de ter que trabalhar, levando latas d'água na cabeça.3
• Aos doze anos de idade foi obrigada pelo pai a largar os estudos e a casar-se com Lourdes Antônio Soares, conhecido como Alaúrdes. Aos 13 anos teve seu primeiro filho, João Carlos, que nasceu prematuro e desnutrido. O bebê morreu de fome ainda recém-nascido. Nessa época, antes de seu filho falecer, e com ele ainda doente, fez de tudo para poder comprar os remédios necessários. Como tinha o sonho de cantar, participou do programa de Ary Barroso na Rádio Tupi, e fez sua primeira apresentação ao vivo no auditório da emissora, que era a maior de seu tempo. A princípio não foi levada a sério, por seu jeito bem humilde de falar e se vestir, mas ao cantar mostrou todo seu potencial. Assim ganhou um dinheiro de participação e comprou os remédios do filho, mas nem isto o salvou.3
Com 14 anos engravidou novamente, e com 15 o ganhou um menino de parto prematuro, onde a criança nasceu muito desnutrida. Para seu desespero, seu segundo filho também veio a falecer com poucos dias de vida.
Para manter o lar, e com o marido doente, teve que ajudá-lo e passou a trabalhar como encaixotadora e conferente na Fábrica de Sabão Véritas, no Engenho de Dentro.2
Aos 20 anos mais um duro golpe do destino se abateu sobre sua vida: Ficou viúva. Seu marido havia morrido de tuberculose.3Sozinha no mundo, pois toda sua família havia morrido, Elza tinha 5 filhos para criar, quatro meninos e uma menina, sendo a menina recém-nascida ainda. Tudo isso foi uma situação de extremo sofrimento. Passou a trabalhar em todo tipo de serviço: Foi doméstica, faxineira, lavadeira, passadeira, e sempre mandando os filhos a escola, não os queria sem um bom futuro. Apesar de trabalhar em serviços do lar, seu sonho mesmo era cantar. Quando sobrava algum tempo, fazia algumas apresentações em bares, e crescia a cada dia.2
Em 1959, aos 22 anos, vivendo uma situação desesperadora de extrema pobreza, onde passava muita fome, Elza deu um de seus filhos, a única menina, para uma família com mais posses poder criar. A menina estava desnutrida e doente, e não querendo perder mais um filho, se viu obrigada a aceitar o pedido de um casal rico que não podia ter filhos, que queria adotar a criança. Elza quis salvar a vida da menina e pensou que só assim ela teria um bom estudo e um futuro melhor. Foi prometido a Elza sempre que quisesse poderia ver a filha, mesmo que de longe, e que esse casal iria ajudá-la na criação dos outros filhos. Acreditando que não ia perder o contato com sua menina, Elza aceitou, e eles levaram a criança, mas Elza foi enganada, e o casal sumiu com sua filha.3 ficando só com seus 4 filhos, Elza entrou em grande depressão, e passou a fazer de tudo para achar sua filha.3
Elza sofreu com a miséria e com a morte de entes queridos, e isso a fez muito infeliz, mas seguiu em seu propósito de vida, que era cantar, escrever letras, tinha um dom para música que nem ela sabia explicar, já que o som e a voz sempre foram sua vida.2
Aos 25 anos conheceu o famoso jogador de futebol Garrincha. Ela sofreu muito para estar ao lado dele: Uma cantora de início de carreira se envolve com um jogador de futebol casado, que se separou para assumir o relacionamento dos dois. Isso causou a fúria da sociedade, e Elza era xingada, ameaçada de morte, sua casa era alvejada por ovos e tomates, tudo porque seu namorado quis se divorciar da esposa e todos a acusavam de ter acabado com o casamento de Garrincha.
Foram casados por 16 anos, de 1968 a 1982. Após casar-se com ele, os amigos de seu marido não aceitavam Elza como esposa, a xingavam de bruxa, pois ela rodava os bares pedindo para ninguém dar bebida alcoólica ao marido, que era alcoólatra.3
Elza e Garrincha tiveram um filho, nascido em 1977, que o jogador queria tanto, pois só teve filhas mulheres com a outra esposa. O menino possuía o mesmo nome de seu pai, e era apelidado de Garrinchinha. Em 1983 Garrincha morreu de cirrose, o que a fez ficar arrasada, mesmo já estando separada dele. Em 1986, outra tragédia em sua vida: Seu filho morreu em um acidente de carro aos 9 anos de idade, ao ir visitar o túmulo do pai em Magé. Ela não aguentou a perda desse filho, estava derrotada, pensava em acabar com sua vida, até que saiu do Brasil e ficou 9 anos morando fora, fazendo turnês com shows na Europa e EUA. Após muitos anos investigando onde sua filha estava, ao voltar ao Brasil descobriu sobre a menina, o que foi um recomeço em sua vida. Sua filha estava formada, tinha uma boa educação e uma vida estruturada, e a aceitou como mãe ao longo do tempo.3
Apesar de tantas atribulações, Elza é conhecida na mídia por sempre aparecer feliz e cantando, sorrindo, o que mostra um exemplo de vitória para quem passa por dificuldades como ela passou.
Hoje namora um homem bem mais jovem e tem sua família formada por seus filhos unidos e muitos netos.
Carreira[editar | editar código-fonte]
O início de sua carreira musical se deu quando ela ainda se apresentava em show de calouros, apresentado por Ary Barroso.
Elza Soares tornou-se popular com as canções "Se Acaso Você Chegasse", "Mas Que Nada", entre outros sambas de sucesso. Recebeu indicações ao GRAMMY Awards e, foi eleita pela BBC de Londres "a cantora do milênio". Em 2007, a cantora foi convidada para cantar o Hino Nacional Brasileiro a cappella na Cerimônia de Abertura dos Jogos Panamericanos Rio 2007. Seu último álbum foi lançado em 2004, Vivo Feliz, que mistura diversos ritmos que vai do samba à música eletrônica.
Elza participou de um show de calouros apresentado pelo renomado músico brasileiro Ary Barroso, e recebeu as maiores notas. No fim da década de 1950, Elza Soares fez uma turnê de um ano pela Argentina, juntamente com Mercedes Batista. Tornou-se popular com sua primeira música "Se Acaso Você Chegasse", na qual introduziu o scat a la Louis Armstrong, adicionando um pouco de jazz ao samba. Mudou-se para São Paulo, onde se apresentou em teatros e casas noturnas. A voz rouca e vibrante tornou-se sua marca registrada. Após terminar seu segundo LP, A Bossa Negra, Elza foi ao Chile representando o Brasil na Copa do Mundo da FIFA de 1962. Seu estilo "levado" e exagerado fascinou o público no Brasil e no exterior.
Nos anos 70, Elza entrou em turnê pelos Estados Unidos e Europa. Sua carreira remonta mais de 50 anos. Em 2000, foi premiada como "Melhor Cantora do Milênio" pela BBC em Londres, quando se apresentou num concerto com Gal Costa, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso e Virgínia Rodrigues. No mesmo ano, estreou uma série de shows de vanguarda, dirigidos por José Miguel Wisnik, no Rio de Janeiro.


Autógrafo da artista.
Elza Soares teve inúmeras músicas no topo das listas de sucesso no Brasil ao longo de sua carreira; alguns dos maiores sucessos incluem: "Se Acaso Você Chegasse" (1960), "Boato" (1961), "Cadeira Vazia" (1961), "Só Danço Samba" (1963), "Mulata Assanhada" (1965) e "Aquarela Brasileira" (1974).
Alguns dos álbuns de Elza foram relançados em versões remasterizadas de CD: de 1961 – A Bossa Negra (contendo seu maior sucesso no ano, "Boato") – e de 1972, com uma grandiosa banda, Elza Pede Passagem (produzida por Dom Salvador), sendo dois dos seus mais aclamados trabalhos. Elza pede passagem não fez tanto sucesso como seus trabalhos anteriores, quando lançados originalmente no Brasil; no entanto, é considerado um clássico e representante do som "samba-soul" do início dos anos 70.
Em 2000, foi eleita a cantora do milênio pela BBC de Londres.
Em 2002, o álbum Do Cóccix Até O Pescoço garantiu-lhe uma indicação ao Grammy. O disco recebeu críticas estupendas da imprensa da música e divulgou uma espécie de quem é quem de artistas brasileiras que com ela colaboraram: Caetano Veloso, Buarque, Carlinhos e Jorge Ben Jor, entre outros. O lançamento impulsionou numerosas e bem-sucedidas turnês pelo mundo.
Em 2004, Elza lançou o álbum Vivo Feliz. Não tão bem-sucedido em vendas quanto suas obras anteriores, o álbum continuou a executar o tema de fazer um mix de samba e bossa com música eletrônica e efeitos modernos. O álbum apresentou colaborações de artistas inovadores como Fred Zero Quatro e Zé Keti.
Em 2007, nos Jogos Pan-americanos do Brasil, Elza interpretou o Hino Nacional Brasileiro, no início da cerimônia de abertura do evento, no Maracanã. E lançou o álbum "Beba-me" nesse álbum Elza gravou as músicas que marcaram sua carreira.
Como puxadora de samba-enredo[editar | editar código-fonte]
Elza Soares foi a primeira mulher brasileira a puxar um samba enredo. Já atuou como puxadora de samba-enredo, tendo passagens pelo Salgueiro, Mocidade4 e Cubango.
Novos Projetos[editar | editar código-fonte]
Em 2010, Elza Soares gravou o álbum "Arrepios", em parceria com o músico e compositor, João de Aquino e produzido pela Pivetz.
Desde 2008, a vida e obra da cantora é tema do projeto de longa-metragem "http://elzasoaresavozdobrasil.blogspot.com/" / www.elzasoares.com, produzido pela IT Filmes, Comunicação e Entretenimento e dirigido pela cineasta e jornalista Elizabete Martins Campos.
Ainda em 2010, gravou a faixa "Brasil" no disco tributo de George Israel ao Cazuza. O disco se chama "13 parcerias com Cazuza". Nesta faixa há a participação do saxofonista do Kid Abelha e do despojado Marcelo D2. Como grande amiga do artista, já havia gravado "Milagres" antes, inclusive apresentando-a ao vivo com o próprio Cazuza.
Em 2010 pela primeira vez a artista comandou e puxou um trio elétrico no circuito DODO (Barra - Ondina), o trio levou o nome de " A Elza pede passagem" arrastando uma grande multidão pelas ruas de Salvador- Bahia no carnaval daquele ano.
Em 2011, gravou a música "Perigosa", já cantada pelo grupo "As Frenéticas", para a minissérie "Lara com Z", da Globo. Também neste ano, gravou a música "Paciência", de Lenine, para o filme "Estamos Juntos".
Em 2012 fez uma participação na música "Samba de preto" da banda paulista Huaska, faixa título do terceiro cd da banda.

terça-feira, 17 de junho de 2014

moda infantil - estilo africano


https://www.facebook.com/643607739052374/photos/a.647967775283037.1073741828.643607739052374/651945194885295/?type=1&theater

Sempre é bom lembrar: ESCOLA ENSINA

https://www.facebook.com/revistaanamaria/photos/a.260284253988628.85069.233333650017022/546006632083054/?type=1&theater

MODA - esporte fashion

https://www.facebook.com/202923493064050/photos/a.206076412748758.52417.202923493064050/790830977606629/?type=1&theater

MODA - esporte chique

https://www.facebook.com/202923493064050/photos/a.206076412748758.52417.202923493064050/791033270919733/?type=1&theater

Belo exemplo: Catadora de BH e a Copa no Brasil

quinta-feira, 12 de junho de 2014

1a. desembargadora negra no TJ do Rio de Janeiro


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=793474717331999&set=a.346249525387856.94295.341399965872812&type=1&theater


Titular da Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Capital por 10 anos, ela foi promovida, pelo critério de merecimento, na vaga decorrente da aposentadoria do desembargador José Carlos de Figueiredo.

Leia mais no link:
http://www.andremansur.com.br/noticias/tribunal-de-justica-rio-empossa-sua-primeira-desembargadora-negra/



A beleza e elegância da moda nigeriana


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=539667136078181&set=a.348530361858527.84828.322643977780499&type=1&theater

Povo Herero - África

Povo Herero, na África,  ainda mantem a tradição.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=541424035902491&set=a.348530361858527.84828.322643977780499&type=1&theater

MODA e acessórios


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10154170197730307&set=a.220321170306.270255.76266875306&type=1&theater

Entra em vigor a Lei de 20% para negros em concursos públicos


http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/06/lei-que-cria-cota-de-20-para-negros-no-servico-publico-entra-em-vigor.html

Lei que cria cota de 20% para negros no serviço público entra em vigor

Nova regra vale para administração federal e empresas ligadas à União.
Texto foi publicado no 'Diário Oficial da União' desta terça-feira (10).

Do G1, em São Paulo
Dilma Rousseff reuniu lideranças e personalidades negras para sanção da lei de cotas em concursos (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Dilma Rousseff reuniu personalidades negras para sanção da lei de cotas (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Entrou em vigor nesta terça-feira (10) a lei que reserva 20% das vagas nos concursos públicos da União para candidatos negros. A lei foi publicada no "Diário Oficial da União" desta terça, com efeito imediato e vigência pelo prazo de 10 anos.
A presidente Dilma Rousseff havia sancionado a lei na segunda-feira (9), no Palácio do Planalto, em evento que contou com a presença de personalidades negras.
A reserva de vagas valerá para concursos destinados à administração pública federal, a autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União, como Petrobras, Correios, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
O texto não estende as cotas ao Legislativo, Judiciário nem a órgãos públicos estaduais ou municipais. O Senado, no entanto, decidiu instituir cota de 20% para negros e pardos nos concursos públicos e contratos de terceirização da Casa.
Autodeclaração
O texto da lei determina que, no ato de inscrição no concurso público, o candidato que queira concorrer pelo sistema de cotas deve se declarar de cor preta ou parda, de acordo com o quesito de cor e raça usado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O candidato que se declarar negro concorrerá simultaneamente tanto às vagas destinadas à ampla concorrência quanto às cotas. Se o interessado for aprovado dentro do número de vagas oferecido para a ampla concorrência, sua vaga não será computada para preencher a reserva das cotas.
A nova regra prevê reserva somente em concursos públicos que ofereçam três ou mais vagas e não se aplicará a certames cujos editais tenham sido publicados antes da vigência da lei.
O texto também determina que os editais terão de informar de forma "expressa" o total de vagas correspondentes à cota para cada cargo ou emprego público oferecido.
Declaração falsa
A lei prevê que, caso constatado que a declaração de negro ou pardo seja falsa, o candidato será eliminado do concurso e, se já tiver sido nomeado, poderá ter sua admissão anulada e responder a um procedimento administrativo.
Após a cerimônia de sanção, a ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, afirmou que não haverá comissão específica para apurar se a declaração do candidato é falsa. Segundo ela, o governo trabalha com a hipótese de que denúncias serão feitas por cidadãos e apuradas pelo Ministério Público, como ocorre atualmente quando alguém denuncia uma suposta declaração falsa de cota nas universidades.
Segundo a ministra, o governo estuda a elaboração de um parecer jurídico que deverá servir de base para que as denúncias sejam apuradas da mesma maneira. Luiza disse que a lei para concursos públicos está embasada na aplicação da lei de cotas universitárias. "Os negros não estão tomando o lugar dos brancos. O que nós estamos fazendo é seguindo o entendimento que muitos especialistas, magistrados, inclusive nas cortes superiores, têm no Brasil, de que, para você construir a igualdade, você não pode tratar os desiguais da mesma forma. Simplesmente é isso que está sendo feito", destacou a ministra.
Questionada sobre se há "contrassenso" por parte do governo federal ao sancionar a lei e ter somente um dos 39 ministros de Estado negro – ela própria –, Luiza afirmou que a lei poderá contribuir para ter mais negros indicados a cargos do chamado "primeiro escalão". "Na medida em que nós tenhamos uma presença maior de negros no serviço público, com um conjunto de possibilidades, teremos a chance de ter prováveis indicados para cargos mais altos, como secretários-executivos e ministros, mais do que temos hoje."
Indicação ao STF
O diretor-executivo do movimento Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), Frei David Santos, revelou que, após a cerimônia, entregou à presidente Dilma uma lista com nove nomes de negros para substituir o atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, que se aposentará. Segundo Santos, uma indicação assim seria "coerente".
"Para subsidiar a presidente na escolha do substituto, estamos lhe entregando uma primeira lista de candidatos negros, com notório saber jurídico, à vaga no STF. (...) Para que a presidente seja coerente com todo o esforço que tem apresentado em seu governo, incluindo a política de cotas, ela tem de indicar um negro para o lugar do ministro Joaquim Barbosa", disse.
'Contra a discriminação'
Durante a cerimônia de sanção no Planalto, da qual participaram líderes de movimentos negros, parlamentares, ministros e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Dilma afirmou que a lei representa uma vitória sobre a "luta travada contra a discriminação racial" no país.
A presidente voltou a afirmar que a Copa do Mundo, que começa nesta quinta-feira (12), representará a luta pela paz e contra o racismo. Ela também comparou a lei que institui as cotas no serviço público a uma lei semelhante para reserva de vagas nas universidades públicas. "Estou certa de que podemos, em um curto espaço de tempo, fazer a mesma avaliação positiva da lei de cotas no serviço público. As duas [leis de cotas no serviço público e nas universidades] expressam escolhas políticas inequívocas de um governo determinado a defender a igualdade racial como um valor maior na nossa sociedade."