sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Lupita Nyong`o - revista é acusada de clarear a pele da atriz


http://ela.oglobo.globo.com/vida/revista-acusada-de-clarear-pele-de-atriz-candidata-ao-oscar-lupita-nyongo-11326402?fb_action_ids=10202943520619968&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=[746385228706119]&action_type_map=[%22og.likes%22]&action_ref_map=[]

 Revista é acusada de clarear a pele de atriz candidata ao Oscar Lupita Nyong’o

Possível alteração revolta internautas nas redes sociais

O Globo
Publicado:
Atualizado:
À esquerda, Lupita no Critic's Choice Awards; à direita, no editorial da "Vanity Fair" Foto: Reuters / Vanity Fair
À esquerda, Lupita no Critic's Choice Awards; à direita, no editorial da "Vanity Fair" Reuters / Vanity Fair

RIO – Indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme “12 Anos de Escravidão", Lupita Nyong’o é a estrela da edição de fevereiro da revista americana “Vanity Fair”. Porém, as fotos da atriz têm gerado uma repercussão bem diferente da esperada pela revista, que publicou em seu Twitter uma das imagens do editorial no qual Lupita aparece com um vestido de plumas brancas, cercada de balões. Pouco tempo depois, internautas começaram a se manifestar nas redes sociais, acusando o veículo de ter clareado a pele da atriz. Alguns chegaram a comparar a foto divulgada com as de Lupita em outras ocasiões.


Mas a revista digital “Clutch Magazine”, que tem como principal foco a mulher negra, saiu em defesa da “Vanity Fair”. E após ter visto o vídeo do making of da atriz, a publicação disse que acredita que tudo não passou de uma questão de iluminação combinada com um pano de fundo claro. Será?

CABELO - Penteado com Tranças

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

MODA - PENTEADO - TRANÇAS


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10150365535044957&set=a.10150268710654957.70011.263540144956&type=1&theater

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

LUPITA NYONG`O - ELEGÂNCIA : SEU ESTILO





http://br.mulher.yahoo.com/blogs/ta-na-moda/segredos-estilo-da-nova-queridinha-hollywood-170146858.html


Segredos do estilo da nova queridinha de Hollywood

Por | Tá Na Moda – qua, 22 de jan de 2014 15:01 BRST

Por onde passa a atriz Lupita Nyong’o tem roubado a cena. E não é apenas pela beleza, não - afinal, belas atrizes não faltam nos tapetes vermelhos. Indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante por sua atuação no filme “Doze anos de escravidão”, Lupita já ganhou o prêmio de mais elegante.

Sua fórmula serve de exemplo para conseguir looks cheios de estilo e à prova de erro. E o melhor: funciona para todas nós!

1. Simplicidade é a alma da sofisticação
À esquerda vestido Altuzarra e longo Calvin Klein (Getty Images)
Lupita Nyong’o trouxe para a vida a célebre frase da estilista Coco Chanel: “a simplicidade é a chave da verdadeira elegância”. A atriz aposta no lema “menos é mais”: ela entendeu que uma boa modelagem, que favorece o biotipo, é o melhor atalho para a elegância. Simples assim.
2. Mais beleza, menos modismos
Looks Elie Saab e Stela McCartney (Fotos:Getty Images)
Os holofotes estiveram sobre a atriz nos últimos eventos relacionados a cinema e tanto quem trabalha com moda quanto o público comentaram suas escolhas. Ela usava o “o último grito da moda”? Pelo contrário: a atriz usou e abusou de looks atemporais:  em vez de modismos, apostou em vestidos belos e chiques. E, claro, acertou!
3. Estampas sintonizadas com o estilo pessoal
Vestidos Mary Katrantzou e Carolina Herrera (Fotos: Getty Images)
Criada no Quênia e nascida no México, Lupita tinha tudo para ser a porta-voz das estampas étnicas. Só que não: a atriz desenvolveu um estilo mais minimalista e feminino e, por isso, prefere estampas mais delicadas, como as florais. Ou seja, ela possui uma identidade que é refletida no seu modo de vestir e em suas escolhas. E isso é sinônimo de estilo.
4. Cores que realçam
Longo azul Gucci e vermelho Ralph Lauren (Fotos: Getty Images)
Usar cores que realcem o tom de pele é mais um trunfo da atriz. Com uma queda por modelagens mais minimalistas, ou seja, limpas, Lupita deixa para chamar a atenção com cores que iluminam e realçam sua pele. Outra dica preciosa para fazer parte do nosso repertório.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O MEDO DA RAÇA HUMANA





http://blogueirasnegras.org/2014/01/23/o-medo-da-raca-humana/


O medo da raça humana


Há o gesto tão significativo e conhecido de, às costas de um/a negro/a, esfregar rapidamente e em vai e vem o indicador direito sobre o dorso do antebraço esquerdo, ou vice-versa. Move-se o dedo ali, repetidamente, sobre um traço imaginário quase nunca maior do que cinco ou dez centímetros, como se, ao mesmo tempo, quisesse mostrar ou apagar. A cor. Frisar a cor, salientar a cor, diferenciar a cor; levantar a fronteira entre o nós (brancos) e o eles (negros). Vi esse gesto dizer o indizível duas ou três vezes, em ambientes nos quais me consideraram não-negra o suficiente para ser cúmplice. Porque este é um gesto que busca a solidariedade, o esboço de um meio sorriso, a troca de olhares de entendimento, o leve balançar de cabeças em uníssono “ele/a é negro/a; esperar o quê, né?”. Assim justifica-se uma atitude ou a falta dela, um gesto, um ato, uma fala, um tipo de comportamento que foi julgado tendo como base a cor. Do outro. Porque esse tipo de código racial, de interação silenciosa, reforça a coesão e a posição do grupo branco, que não vê a cor em si, mas no outro. Porque as pessoas brancas sempre tiveram todo o controle sobre a definição de si mesmos e, por consequência, dos outros, dos não-brancos. Aponta-se para si, interage-se com a própria pele, mas quer falar do outro, daquele que tem cor e raça. E porque raça é um conceito aplicado apenas aos não-brancos, e os brancos não são vistos ou nomeados em termos raciais, eles são considerados padrão de seres humanos. Lugar de poder a partir do qual podem falar por toda a humanidade, porque são “apenas” humanos. Tomando esse lugar, conferem ao negro, ao racializado, a concessão de que fale apenas por e para sua própria raça. Por isso alguns brancos, ao ouvirem um negro falar por e para toda a humanidade, emitindo opiniões das quais discorda, ao invés ou antes de refutá-las, partem para a desumanização: macaco, anta.
Pessoas brancas são muito bem representadas: nos programas de TV, nas revistas, na publicidade, nas artes, nos brinquedos, na academia, nos empregos de destaque, nos governos etc. Por isso é fácil cair na confortável armadilha de não se verem ou não se sentirem representados por e representando brancos, mas apenas pessoas. Em Black Looks: Race and Representation, bell hooks fala do espanto e da raiva que alguns brancos sentem quando sua branquitude, e não sua universalidade, é apontada por não-brancos:
“Geralmente a ira deles emerge porque acreditam que todos os modos de ver que salientam a diferença subvertem a crença liberal numa subjetividade universal (nós somos todos apenas pessoas) que eles acreditam que fará o racismo aparecer. Eles tem um profundo investimento emocional no mito da “igualdade”, mesmo que suas ações reflitam a primazia da branquitude como um signo informando quem eles são e como eles pensam.”
Quem eles são? O que eles pensam? Sim, há boas e valorosas exceções. Há brancos que sabem que são brancos, sabem dos privilégios inerentes a essa condição e lutam para que os não-brancos também os tenham. Mas os que, por cegueira ou inocência, por ignorância ou má fé, insistem em ser vistos e tratados como “apenas pessoas”, pregando o “somos todos iguais” “somos todos de uma só raça: a raça humana”, sem a preocupação de por quem e para quem o conceito de “raça humana” foi construído, têm uma característica em comum: eles têm medo e tentam, a todo custo, disseminar esse medo.
Quantas vezes já não ouvimos ou lemos frases como: “tenho medo de que as cotas levem ódio racial para as universidades”, “tenho medo de que o Brasil se transforme em uma nova Ruanda – ou África do Sul, ou EUA”, “tenho medo de que o critério racial das cotas divida o Brasil em dois”, “tenho medo de que os rolezinhos transformem os shoppings em praças de guerra”. E por aí vai. Mas me parece que esses medos são apenas fachada para os verdadeiros, os mais profundos, aqueles que ainda não têm ou não precisam ter nome. Porque é desejável que fiquem na ordem do indizível, partilhado em códigos para iniciados que querem continuar escolhendo quem também pode ser iniciado e, na condição de representantes naturais da “raça humana”, falar e decidir pelos que não o são. Para isso, é necessário que muitos tenham medo.
Porque o medo está entre as emoções mais poderosas. Ele paralisa, fecha os olhos e contrai a garganta, interrompe o pensamento, faz com que queiramos que as coisas permaneçam exatamente como sempre estiveram. Mudar pra que, se já sabemos lidar com o assim? Incluir o outro pra que, se não sabemos o que ele vai fazer no mundo com o qual já nos acostumamos e está bom pra nós? É disso também que o racismo se alimenta: do medo que silencia. Principalmente se for medo coletivo. Para entendê-lo e combatê-lo é preciso perder o medo de falar sobre ele. Falar mais. Falar mais alto. Falar de novo. E de novo. E mais. E alto. Pegar o dedo indicador que até então tem servido para codificá-lo sobre a pele branca, às escondidas dos negros, e usá-lo para apontar os problemas, as dúvidas, os ressentimentos, as mágoas, as culpas fundadas e infundadas, a neutralidade. E porque racismo, sempre envolto em tanto medo, é assunto sobre o qual estamos apenas engatinhando, poderíamos iniciar nossa conversa nos fazendo em voz alta uma pergunta bastante simples, mas corajosa:
- Atrás de que medo escondo meu racismo?
********
Nota: Algumas ideias para esse texto elaboradas a partir da leitura do livro White, de Richard Dyer.


A mineira Ana Maria Gonçalves foi para a Ilha de Itaparica escrever seu romance, Ao lado e à margem do que sentes por mim. O livro, escrito durante seis meses, foi publicado de forma independente. Já em parceria com a Editora Record publicou o aclamado Um defeito de cor, inspirado em Luiza Mahin, mãe de Luiz Gama

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Para refletir!

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MODA - diversas produções


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=700776759966515&set=a.160021054042091.33338.128742283836635&type=1&theater

MODA - Uma sugestão.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=710209729011851&set=a.649694841730007.1073741828.649498868416271&type=1&theater


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Delineador "Gatinho" sem Mistérios!

Como fazer o delineado perfeito

Lupita Nyong`o - nova diva do cinema - musa de "12 anos de escravidão"


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=804829442876908&set=a.133834039976455.22107.113028665390326&type=1&theater

Tranças - em moicano estilizado - elegante e charmoso

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10150365519259957&set=a.10150268710654957.70011.263540144956&type=1&theater


"Black Power" com todo estilo

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10150365510194957&set=a.10150268710654957.70011.263540144956&type=1&theater

domingo, 19 de janeiro de 2014

Os Faraós Negros - Civilização Kush



http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/126941/Os-fara%C3%B3s-negros-No-Sud%C3%A3o-o-mist%C3%A9rio-da-civiliza%C3%A7%C3%A3o-kush.htm

sábado, 18 de janeiro de 2014

Criminalização de "rolezinhos" gera explosão de racismo na internet



http://www.blogdacidadania.com.br/2014/01/criminalizacao-de-rolezinhos-gera-explosao-de-racismo-na-internet/

Criminalização de “rolezinhos” gera explosão de racismo na internet

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A criminalização de que o movimento desorganizado dito “rolezinhos” foi alvo por ação de textos recriminatórios da grande imprensa e da decisão judicial que permitiu aos shoppings de São Paulo promoverem, sob critérios obscuros, triagem de quem podia ou não ingressar nesses empreendimentos comerciais gerou uma onda de racismo nas redes sociais.
Essa mesma criminalização dos “rolezinhos” foi a senha a estimular jovens a postarem comentários com termos como “Negrada” e “baianada” (forma como classe média paulista se refere a nordestinos) naquelas redes sociais sem demonstrarem qualquer preocupação
Em 1951, foi promulgada a Lei 1390/51, mais conhecida como Lei Afonso Arinos. Proposta por Afonso Arinos de Melo Franco, proibia a discriminação racial e a separação de “raças” diferentes que, até então, era aceita.
A lei Afonso Arinos acabou se revelando ineficiente por faltar rigor nas punições que previa mesmo em casos explícitos de discriminação racial em locais de trabalho, em estabelecimentos comerciais, em escolas e nos serviços públicos.
Em 1989, o governo José Sarney promulgou a Lei 7716/89, mais conhecida como “Lei Caó”. Proposta pelo jornalista, ex-vereador e advogado Carlos Alberto Caó Oliveira dos Santos, essa lei determinou a igualdade racial e o crime de intolerância religiosa.
Apesar de ser menos usada do que deveria, a lei 7716/89 inibiu fortemente o racismo explícito no país por tê-lo tornado inafiançável. Contudo, a leniência da Justiça mesmo com os casos mais graves continua estimulando o racismo aberto em vários setores da sociedade e, sobretudo, em regiões específicas do país – sobretudo no Sul e no Sudeste.
Onde andará o Ministério Público e a mesma Justiça que foi tão ágil em dar permissão aos shoppings para barrarem a entrada daqueles que essa “juventude” chama de “negrada” e de “baianada”? Com a palavra, o doutor Rodrigo Janot, Procurador Geral da República Federativa do Brasil.
*
Veja, abaixo, alguns dos milhares de crimes de racismo que estão sendo cometidos na internet enquanto você lê este texto.
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172 Comentário

TRANÇAS - TWIST - UM ESTILO


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10150994557944642&set=a.10150620118124642.409617.329115514641&type=1&theater

TRANÇAS - UM ESTILO

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10150994558194642&set=a.10150620118124642.409617.329115514641&type=1&theater

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

MODA - NOIVA, SOFISTICAÇÃO E SIMPLICIDADE

MODA - NOIVAS

MODA - ELEGÂNCIA COM ESTILO

MODA - Beleza em todas as formas

O espelho descobrindo o meu cabelo crespo


http://blogueirasnegras.org/2014/01/16/o-espelho-descobrindo-o-meu-cabelo-crespo/

domingo, 12 de janeiro de 2014

MODA - MODERNO

DECORAÇÃO ÉTNICA

STRESS - o que faz com o seu corpo

BATONS MARROM

Também acho difícil. Tem um marrom. que eu acho maravilhoso da Koloss, nr 128 e a Jequiti, também tem.  Afro N`Zinga. Graça Santos


http://www.alfinetesdemorango.com/2014/01/nova-obsessao-a-busca-pelo-batom-marrom-perfeito.html

Nova obsessão: a busca pelo batom marrom perfeito.

post por em
batom marrom 2
Juro que não foi a atriz Maria Casadevall de Amor à Vida que me fez (re)apaixonar pelos tons de marrom. Até porque o Taupe(o batom usado pela personagem Patricia) foi um dos primeiros batons da MAC que comprei, há muitos anos atrás. E ele nem é tão marrom assim, é um cor de boca amarronzado, digamos assim. Na verdade quem me fez prestar atenção novamente nesse tom foi Phillip Lim no desfile outono/inverno 2013 que andei (re)vendo nos últimos dias. Quem já me conhece, sabe que levo minhas “obsessõesas últimas consequências(contém exagero). Por isso, fiz uma varredura na internet em busca do batom marrom perfeito, e acabei me deparando com algumas divas que já aderiram a cor. 
atrizesAí, fui desenterrar meu Taupe, mas percebi não era bem esse marrom que estou procurando. Acho o tom lindo, mas essa cor da MAC é bem pro dia a dia, e eu tô na onda do batom super forte(lembra do Fixed on Drama?). Então, acho que quero um batom marrom SUPER marrom. Na próxima estação(ou nessa mesmo) podemos investir no marrom, pode ser cappuccino, claro, médio, terracota, cobre e outras variações do mesmo tom. Ou até mesmo, aqueles misturados com vinho, depende do gosto e da ocasião. 
batom marrom
Achei esses tons nas minhas pesquisas( fiquei bem curiosa com o da YSL, porém achei caro), mas confesso que nenhum desses me pegou de jeito, achei os tons um pouco claros para o que estou querendo. Aí que veio uma ideia brilhante, vou pedir ajuda para as meninas na busca do batom marrom perfeito(bem escurão). Vocês conhecem algum SUPER lindo para me indicar? (Super agradeço desde já). E, vocês tem um batom que estão desejando?

MAQUILAGEM - PINCÉIS

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Carolina e seu cabelo crespo na escola


Maquilagem - Olhos

#BlackFashion # BlackDesign

MODA - nova moda africana

MODA - ESPORTE COM ESTILO

Autor é identificado em anúncio racista no Mercado Livre




http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/126546/Aberto-inqu%C3%A9rito-para-apurar-an%C3%BAncio-racista-no-Mercado-Livre.htm


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Década Internacional de Afrodescendentes





http://www.seppir.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2014/01/decada-internacional-de-afrodescendentes-e-aprovada-na-assembleia-geral-da-onu

Década Internacional de Afrodescendentes é aprovada na Assembleia Geral da ONU

Data: 08/01/2014
Com o tema “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, a Década será celebrada de 2015 a 2024 com o objetivo de reforçar o combate ao preconceito, à intolerância, à xenofobia e ao racismo
Década Internacional de Afrodescendentes é aprovada na Assembleia Geral da ONU
Década dos Afrodescendentes deverá impulsionar Declaração e Programa de Ação de Durban. Foto: Fundação Cultural Palmares.

Aumentar a conscientização das sociedades no mundo quanto ao combate do preconceito, da intolerância, da xenofobia e do racismo. Este é o objetivo da Década Internacional dos Afrodescendentes, criada por resolução da Assembleia Geral da ONU no dia 23 de dezembro último. Com o tema “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”, a Década será celebrada de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024.

A abertura oficial do decênio ocorrerá entre setembro e dezembro deste ano, logo após o debate geral da sexagésima nona sessão da Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas. Instituída, a Década dos Afrodescendentes deverá impulsionar a Declaração e o Programa de Ação da Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerância Correlata, ocorrida em Durban, África do Sul, em 2001.

Enfatizando a resolução da ONU que proclamou 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes, o documento que cria a Década destaca que apesar de muitos esforços pelo mundo, “milhões de seres humanos continuam a ser vítimas do racismo, da discriminação racial, da xenofobia e da intolerância relacionada, inclusive suas manifestações contemporâneas, algumas das quais tomam formas violentas”.

O documento reitera também que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos e têm a capacidade de contribuir de forma construtiva para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade.

Brasil - No Brasil, as ações do decênio serão desenvolvidas sob a coordenação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, a SEPPIR-PR, e do Ministério das Relações (MRE). Durante as negociações pela instalação da Década nas Nações Unidas, a representação brasileira ressaltou que o país tem o maior número de pessoas de ascendência africana fora do continente, mas continua a enfrentar o racismo e a intolerância herdada de seu passado colonial.

No 20 de novembro do ano passado, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e parceiros promoveram o show “Encontro das Áfricas”, no Rio de Janeiro. O evento contou com a participação da ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial), de artistas brasileiros e estrangeiros que sintetizaram as diferentes culturas africanas com apresentações que foram dos tambores à música eletrônica. A iniciativa foi realizada em apoio à então campanha para que os Estados-membros da ONU aprovassem a Década dos Afrodescendentes.
 
Coordenação de Comunicação da SEPPIR

BELEZA - MAQUILAGEM NOIVA

MODA - ESTILO AFRO

MODA - ESPORTE CHIC