quarta-feira, 27 de março de 2013

CUIDADO! TINTURA COM CHUMBO

TEM QUE TER MUITO CUIDADO. AS TINTAS COM ACETATO DE CHUMBO USAM ÁGUA PARA A MISTURA, COM ISTO, AS PESSOAS PENSAM QUE SÃO TINTURAS NATURAIS, E POR ISTO OCASIONAM CASOS GRAVES DE QUEBRA DE CABELOS. PRINCIPALMENTE OS CABELOS CRESPOS QUE USAM ALISANTES, RELAXAMENTOS.
PORTANTO, QUEM USAM ALISANTES, RELAXAMENTOS, NÃO PODEM USAR ESTAS TINTAS.
AFRO N`ZINGA.



http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,12/2013/03/27/interna_brasil,357166/anvisa-autoriza-uso-de-acetato-de-chumbo-a-0-6-em-tintura-de-cabelo.shtml

Anvisa autoriza uso de acetato de chumbo a 0,6% em tintura de cabeloO acetato de chumbo estava proibido para uso em tinturas capilares desde 31 de janeiro de 2006

Publicação: 27/03/2013 16:43 Atualização:
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da substância acetato de chumbo em tinturas capilares no Brasil, além de mais três substâncias químicas, em decisão que incorpora ao ordenamento jurídico nacional a Resolução Grupo Mercado Comum (GMC) Mercosul 48/2010, que trata de substâncias para uso cosmético.

A medida faz parte da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 15, publicada nesta quarta-feira (27/3) no Diário Oficial da União, que aprova a Lista de Substâncias de Uso Cosmético com a inclusão dos produtos acetato de chumbo, pirogalol, formaldeído e paraformaldeído. O acetato de chumbo estava proibido para uso em tinturas capilares desde 31 de janeiro de 2006, por decisão da Anvisa.

A partir de agora, os rótulos das tinturas capilares que utilizarem acetato de chumbo na composição deverão trazer informações específicas sobre condições de uso e advertências como, por exemplo, manter fora do alcance de crianças, evitar contato com os olhos, não utilizar durante a gravidez, lavar bem as mãos após o uso e não usar para tingir os cílios, sobrancelhas e bigodes. O chumbo é cumulativo no organismo e em grande quantidade provoca intoxicação.

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O novo regulamento também aprova condições para o uso da substância pirogalol, conhecida como ácido pirogálico, utilizada em alisantes. Desde 1976, a Comunidade Europeia mantém o pirogalol na lista de substâncias proibidas como ingredientes para cosméticos. No Brasil, porém, ainda era permitido sem restrições pela Anvisa.

A substância, utilizada como corante de oxidação para cabelos, agora deve ter concentração máxima de 5% e pH até 5. Os cosméticos que contêm pirogalol também deverão seguir requisitos específicos de rotulagem, com indicação de possíveis reações alérgicas.

A norma apresenta, ainda, condições quanto ao uso das substâncias formaldeído e paraformaldeído em cosméticos. Entretanto, nesses dois casos foi mantida a permissão de uso apenas como conservante (0,1% em produtos de higiene oral e 0,2% em outros produtos), além de endurecedor de unhas (5%) no caso do formaldeído, sendo as duas substâncias proibidas em sistemas pulverizáveis, como os sprays.
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COTA CRIOU OPORTUNIDADES



http://www.redebrasilatual.com.br/temas/entretenimento/2013/03/revista-destaca-como-a-politica-de-cotas-criou-oportunidades-antes-inimaginaveis-2

Cultura

Revista destaca como a política de cotas criou oportunidades antes inimagináveis

Edição mostra ainda semelhanças, e diferenças, entre o ambiente golpista de 1964 e a pregação neoliberal contemporânea que une setores dos empresários e mídia; e os desafios da economia
Publicado em 20/03/2013, 17:55
Última atualização em 21/03/2013, 11:45
Revista destaca como a política de cotas criou oportunidades antes inimagináveis
Ícaro, médico em Salvador: é preciso reconhecer os avanços alcançados, e também que a educação ainda tem muito a melhorar (Foto: Lúcia Correia Lima/RBA)
São Paulo – A reportagem de capa da Revista do Brasil mostra o impacto da política de cotas na vida de estudantes negros, índios, pobres e com origem nas escolas públicas, criando oportunidades que podem mudar o futuro das novas gerações. Cida de Oliveira relata experiências de pessoas que, de outra maneira, não teriam acesso a universidades gratuitas e de qualidade e pesquisas de opinião revelam como o êxito da política, que sofreu forte oposição de setores conservadores e de grande parte da imprensa, fez muita gente mudar de opinião e apoiar a iniciativa.
Vitor Nuzzi traz a análise de economistas a respeito dos novos desafios para o crescimento da economia brasileira – que conseguiu melhorar o emprego e a renda mas precisa agora ampliar os investimentos, públicos e privados, para deslanchar.
Em entrevista exclusiva a Maurício Thuswohl, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência da República, principal canal de interlocução entre governo e movimentos sociais, avalia seus dez anos de atuação nos bastidores do Planalto desde 2003.
O especialista em comunicação social Laurindo Lalo Leal Filho observa as semelhanças do Instituto Millenium com as práticas de empresários e setores da mídia que derrubaram o governo de João Goulart, em 1964, a atuação junto a estudantes de comunicação para difundir sua “cartilha” e as dificuldades desses setores em articular a oposição ao governo federal. Mauro Santayana lembra, a propósito, a história golpista do Instituto Brasileiro de Ação Democrática, um dos organismos de sabotagem do regime demcrático pré-golpe militar de 1964. Em outro artigo, Santayna analisa a hostilidade da sociedade capitalista em relação aos direitos da mulheres.
O editor Paulo Donizetti de Souza relata suas impressões de uma viagem ao estado norte-americano do Mississippi, palco de lutas históricas pelos direitos civis e onde hoje movimentos sociais se unem em solidariedade aos trabalhadores da Nissan. O repórter Tadeu Breda explica a vitória do presidente Rafael Correa, reeleito com folga para mais quatro anos de mandato no Equador, nos quais espera consolidar a sua revolução cidadã. E Celso Maldos descreve a experiência de um projeto para o cinema junto às crianças do Nepal.
A repórter Gisele Brito narra como é o cotidiano de um grupo de mães de São Paulo, o Mães de Maio, e sua luta pela elucidação das mortes de seus filhos por agentes que deveriam atuar a serviço da segurança pública do estado. Xandra Stefanel registra os movimentos da campanha mundial One Billion Rising (Um bilhão que se Erguem), em reação à violência contra as mulheres. E traz em sua coluna “Curta essa Dica”, entre outras, um curioso programa de games que une diversão a clássicos da literatura brasileira e mundial.
A historiadora Eloísa Aragão traz um perfil do artista plástico, pacifista e ambientalista Frans Kracberg, nascido na Polônia e radicado no Brasil. E o cronista Mouzar Benedito conta mais um “causo” de como as crianças de sua geração agiam para melhorar as condições da escola.
Ações 

domingo, 24 de março de 2013

sábado, 23 de março de 2013

sexta-feira, 22 de março de 2013

quinta-feira, 21 de março de 2013

21 DEMARÇO


http://www.geledes.org.br/racismo-preconceito/17667-hoje-na-historia-21-de-marco-e-o-dia-internacional-da-eliminacao-da-discriminacao-racial



Hoje na História, 21 de março é o Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial

shaperville

Shaperville e o invisível sistema de apartheid brasileiro

 
» GABRIEL MARQUES
Pesquisador das relações raciais, membro da ALARA (Afro Latin América Research Association) e ANAI ( Associação Nacional Apoio ao Índio), escritor e membro da Comunidade Bahá'í do Brasil
A luta contra o racismo e a discriminação racial têm demandado esforços mundiais ao longo de quase dois séculos, mas sua completa eliminação parece ainda estar longe de ser concretizada. De todos os países do continente americano, o Brasil — grande beneficiário de mão de obra africana — foi o último país a abolir formalmente a escravidão (1888). Os efeitos são ainda visíveis na sociedade brasileira. 

A data, além de qualquer celebração, marca, sobretudo, o momento para sérias reflexões acerca da realidade na sociedade brasileira e das mudanças necessárias e urgentes. A prática do racismo, um sistema de apartheid invisível e tão entranhado na vida social e econômica brasileira, continua ultrajando a dignidade de milhões de cidadãos.
Vinte e um de março foi declarado pelas Nações Unidas, em 21 de novembro de 1969, como Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, em memória ao massacre de Shaperville, uma das vizinhanças de Joanesburgo, África do Sul. Ali, em 1960, um grupo de 20 mil negros se reuniu e caminhou pacificamente para protestar contra a Lei do Passe, que obrigava negros da África do Sul a portarem uma caderneta, uma espécie de passaporte, que indicava onde podiam ir ou não dentro de sua própria cidade e região. Até mesmo o uso de banheiros era segregado. 
Com uma força policial totalmente branca e opressora, os participantes da marcha foram recebidos com rajadas de metralhadoras que mataram 69 pessoas indefesas — mulheres, homens e crianças — e deixaram centenas de feridos. A notícia chegou finalmente à opinião pública mundial, que passou a dar atenção à questão do sistema de apartheid (separação). Internamente, entretanto, o governo sul-africano intensificou o seu sistema opressivo, levando várias das lideranças negras à prisão. Entre elas, Nelson Mandela, ativista e advogado negro, preso em 1963 e condenado à prisão perpétua, mas libertado em 1989, devido à continuada pressão internacional. 
No Brasil, os esforços de Zumbi dos Palmares e de toda uma legião de ativistas negros, a exemplo de Luiza Mahin, Luiz da Gama, Abdias Nascimento, Benedita da Silva e outros, não bastaram para findar o quadro brasileiro de racismo velado. A influência superlativa, entretanto, das ONGs e de centenas de militantes negros durante o processo da Conferência Mundial das Nações Unidas contra o Racismo, discriminação racial, xenofobia etc., realizada em Durban, 2001, pressionou o Estado brasileiro para que viesse a assumir algumas ações concretas na direção da igualdade racial e da redução da exclusão. Deliberações posteriores, como a criação de uma Secretaria da Igualdade Racial, implantação da Lei 10.639/2003 sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas públicas; a Lei 12.288/2010 que instituiu o Estatuto da Igualdade Racial destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades; o endurecimento da legislação anti-racista no Código Penal e outras são avanços consideráveis para uma única década (2000-2010). 
Apesar de recentes avanços da chamada “década inclusiva”, o sistema econômico continua a reservar para os brasileiros de tonalidade de pele mais escura as funções de mais baixa remuneração . E o Brasil continua a figurar entre os 12 países mais desiguais, numa clara evidência de que “o racismo é um dos males mais funestos e persistentes”, conforme declaração da Comunidade Internacional Bahá’í junto às Nações Unidas. 
De acordo com dados produzidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a proporção de pobres no país entre os anos 2006 era de 21,5% para brancos; e 46,7%, negros. A indigência era de 4,5% para brancos; e 11,8%, negros, evidenciando as distorções baseadas na cor da pele ainda vigentes no país. A luta pela eliminação da discriminação racial continua. Shaperville figura na história tanto como marco quanto cicatriz. O Brasil precisa continuar avançando na luta para estabelecer a Justiça e a equidade racial e, assim, fazer valer o bordão: Brasil, um país de todos.

quarta-feira, 20 de março de 2013

OLHOS - CUIDADO AO MAQUIAR OS OLHOS








CUIDADO AO MAQUIAR OS OLHOS!!!!!!!!!!! 

Saiba que não se trata de algo tão simples, assim. As maquiagens podem causar sérios problemas à mulher, especialmente patologias nos olhos. Muitos oftalmologistas alertam sobre os riscos do uso descuidado dos produtos de beleza. Com os itens utilizados na região dos olhos, os cuidados devem ser dobrados, pois tal região é extremamente sensível e suscetível ao ataque de bactérias.
Alguns problemas de olhos são comuns em mulheres, devido à maquiagem. Os mais conhecidos são a conjuntivite e a blefarite (espécie de infecção das pálpebras, causada pelo acúmulo de bactérias), além de irritações mais simples, que incomodam e são toleráveis, mas que podem se converter em casos mais sérios. 

Fonte: Site R7.

OLHO - PONTOS PARA MAQUILAGEM




TRIBO HAMER - ETIÓPIA



MODA - REFERÊNCIA ÉTNICO



MODA - CABELO

MODA - ESTILO ETNICO



sábado, 16 de março de 2013

SEM FORMOL ... CUIDADO!

Como vocês vão vê no texto, todo cuidado é pouco. A "busca pelo liso
pelo liso perfeito" leva a muitos desastre!  Afro N`Zinga

http://euamocabelo.blogspot.com.br/2012/04/sem-formol-so-acido-glioxilico.html
http://euamocabelo.blogspot.com.br/2012/04/sem-formol-so-acido-glioxilico.html


    

QUARTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2012

Sem Formol... só Ácido Glioxílico

Os últimos dias têm sido corridos, estou fazendo testes de produtos que recebemos, retocando os cabelos das "cobaias", fazendo exames, indo a consultas, tentando programar matérias para o período de convalescença, respondendo e-mails (ainda estamos com atraso de cerca de 30 dias), essas coisas... E tudo sem passar muito tempo longe do repouso, não quero ter outra crise... rsss...
Mas não poderia deixar de compartilhar um texto de um profissional que eu respeito muito, e que assim como eu não se cala e não cede às pressões de mercado, que infelizmente levam à uma série de mentiras fantasiosas, o Prof. Celso Martins Junior. Encontrei o texto no blog Tricologia Médica que pertence ao respeitável Dr. Ademir Junior, um dia ainda farei um curso de tricologia com ele =) Abaixo o texto.

"FORMOL E O CICLO DA DROGA “PROGRESSIVA"
TEXTO ESCRITO PELO RECONHECIDO PROFESSOR CELSO MARTINS JÚNIOR PARA O GUIA DOS SALÕES.LEIAM, É DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA QUEM SE PREOCUPA COM A SAÚDE DOS CABELOS E PARA QUEM QUER PRATICAR UMA TRICOLOGIA SEGUINDO OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CIÊNCIA DOS CABELOS.
Longe de querer cansar meus amigos cabeleireiros e todos aqueles que possuem alguma relação com o setor cosmético, gostaria apenas de atualizar o tema, já que a demanda, a dificuldade de interpretação e porque não dizer a curiosidade, sempre são fatores impeditivos para o início de uma grande revolução em nosso “belo” setor de trabalho.Tenho refletido sobre um conjunto de acontecimentos consecutivos e importantes para o mercado de alisantes capilares e coincidência ou não, o reconhecimento da profissão “cabeleireiro”, foi fortemente vinculado à tarefa de fiscalização por parte das SIVISAS, as vigilâncias sanitárias locais, que possuem ainda o direito da multa e das exigências por autuação. Convenhamos!, em tempos de grandes projetos como Olimpíadas e Copa do Mundo, é necessário construir mecanismos de geração de receitas. Obviamente que a cúpula do governo, vem assistindo a escalada meteórica do setor cosmético no Brasil, com destaque para o número volumoso e graúdo de salões de beleza que se alastram pelo país. Obviamente isso não seria deixado de lado pelas bases do governo.
O fato é que o ciclo do FORMOL, do GLUTARALDEÍDO e me desculpem, mas não posso deixar de mencionar o ÁCIDO GLIOXÍLICO e tudo aquilo que vem sendo gerado dele com nova opção de “A PROGRESSIVA SEM FORMOL”, se tornou um problema de primeira ordem para a ANVISA, que deverá tomar uma medida drástica em relação ao tema no próximo mês.
Como se já não bastasse, o Brasil volta a ser referência de ilegalidade para o mundo e esse tal “jeitinho brasileiro” que hora nos ajuda e hora nos atrapalha, transformou “a busca do liso perfeito” num problema de dimensões internacionais. Muitos dos bons profissionais, empresas nacionais e multinacionais resistiram à ilegalidade e imoralidade do formol e não trocaram seu longo aprendizado tão pouco seu compromisso com os amantes do bom cosméticos pelo dinheiro sujo e mal explicado, originado pelo ciclo de desgaste progressivo do formol.
É preciso entender que agora a “conta chegou pra pagar”, e o Brasil não terá como correr deste compromisso com o mundo. O país que tantas vezes é lembrado como uma referência para processos alisantes, agora tem contas a prestar com a humanidade. Precisaremos redefinir conceitos, legalizar o uso de matérias-primas contestáveis pela nossa própria legislação cosmética e é com a fúria de um “TAL CAPITÃO”, que lhes digo que não devemos parar de lutar, pois nem mesmo a política e o dinheiro devem servir de barreiras para a moralização do setor. Sonho com o dia em que nossos profissionais agora reconhecidos mudem o seus comportamentos diante desta provocação de dinheiro fácil e que façam uso de um conhecimento técnico invejável a qualquer profissional de qualquer parte do mundo para embelezar e encantar as pessoas com suas mãos mágicas.
Neste momento, me lembro de Alvin Toffler, em “A terceira onda”. As grandes mudanças e o verdadeiro potencial de cada empresa/organização está no seucapital intelectual, este sim, senhores, é o que pode caracterizar o “sangue azul” de uma “grande empresa”. Resta a Z.I.C, o maior cartel de formol já presente no globo, se esconder e camuflar seus pontos de misturas em fazendas e condomínios das grandes e pequenas cidades de nosso país.
Celso Martins Junior. Técnico Químico e graduado em Técnologias de Produções Industriais pela FATEC SP– Faculdade de Tecnologia de São Paulo. Especialista em Marketing Estratégico pela ESPM – SP, pós-graduado em Gestão Empresarial e em Cosmetologia com extensão em Perfumaria Fina e Tricologia Avançada no TRI - Princeton University / USA. MBA em Cosmetologia com extensão em Cosméticos Orgânicos e Sustentabilidade pela Escola Balear da Universidade de Palma de Mallorca – Espanha. Gestor de Engenharia Cosmética para o mercado nacional, América Latina e Europa da Grandha Professional Hair Care do Grupo Martbel. Responsábel Técnico para o Grupo Keraplus S.A. – Nanomax International / Academia Mahogany – Espanha. Consultor técnico para a Wella Professional do Brasil - Grupo Procter&Gamble Professor do Curso de Visagismo e Terapia Capilar da Universidade Anhembi Morumbi do Grupo Laureate International Universities, para as disciplinas de cosmetologia, químicas capilares, colorimetria e bases alisantes. Diretor Técnico da Associação Brasileira de Cosmetologia. Complemento de informações:http://lattes.cnpq.br/0870271831529614 Diretor Técnico do Grupo Martbel. Professor de Cosmetologia da Universidade Anhembi Morumbi Twitter: @celsomartinsjr"
Quando fizemos aqui a primeira matéria sobre o ácido glioxílico recebemos o comentário abaixo, e eu não associei o nome a pessoa, depois em Alisamento Fantástico falei sobre a citação do químico que participou do programa Bem Estar, novamente sem ligar o nome a pessoa... rss.. relevem, eu já fui loira.. rsss...

"Parabéns Carla!, sua abordagem e seu posicionamento foram perfeitos.
Celso Martins Junior.Prof. De Cosmetologia Avançada da Universidade Anhembi Morumbi.
Segue abaixo uma informação importante...

O ácido glioxílico ou ácido formilfórmico é um ácido orgânico de fórmula OHC-COOH, e é o mais simples dos ácidos-aldeídos.

As reações de ácido glioxílico com ácido lático, geralmente presente, promove a liberação de moléculas de formoldeído, quando submetidos ao calor da piastra.
Um grande abraço. Parabéns pelo posicionamento."
Desde a primeira publicação sobre o maldito "ácido orgânico" aqui no blog, tem chovido comentário e e-mails. Na primeira publicação eu transcrevi uma matéria de uma conceituada revista do segmento, comentando com sarcasmo os pontos em que o autor do texto apenas copiou sem usar o raciocínio lógico, mas se você não entende de ironia nem tente ler.
Desde sempre falamos aqui sobre os perigos das mentirinhas nas entrelinhas, os nomes complicados nas formulações, as promessas milagrosas e o risco de pagar um "tratamento" e acabar sendo uma cobaia.
No inicio dessa vibe "orgânica" lembro de ter falado a vocês para esperar e observar o quê aconteceria com os cabelos que estavam usando essa química "totalmente natureba" e que só então eu falaria sobre. Pois é... pouco mais de 1 ano após a primeira matéria e eu já tenho um vasto material recebido de vários leitores contando suas experiências e tive contato com um cabelinho processado com uma escova de argan "azulzinha".
Eu duvidei daquela informação que o ácido glioxílico penetra no córtex, que mexe com as cadeias de enxofre, pontes de cistina, pontes de hidrogênio (cada marca diz uma coisa), etc... Mas conforme os relatos foram chegando eu pude reorganizar as informações e infelizmente para a pior. Houve muitos relatos de cabelos e couro cabeludo com mal odor, de azedos a cheiros de metais, cabelos que se tornaram extremamente frágeis, que apresentaram incompatibilidade a outras químicas após serem processados com essa substância, cabelos que sofreram corte químico, e cabelos que não apresentaram danos (ainda).
Lembra o resultado da primeira progressiva? Aquela que usava defrizante, formol e queratina? Então, muita gente não gostava pois o fio ficava grosso. Mudaram e retiraram a queratina, fazendo com que o fio ficasse mais fininho. Tinha cabeleireira na tijuca que aplicava formol com água e cobrava em média R$ 500 cada aplicação.
Desde então o cabelo de progressiva que antes era detectado ao observar um cabelo esticado e grosso passou a ser percebido como um cabelo esticado e extremamente fino, cada vez mais fino conforme a quantidade de retoques.
Sobre o cabelo processado que eu analisei, ele possuia muitas mechas loiras e estava na segunda aplicação da tal escova. Aplicada a coloração (Socolor Matrix) para fechar o tom o cabelo se tornou elástico. A espessura demasiadamente fina dava sensação que se partiria. Após enxaguar entrei com uma reconstrução (Avlon) seguida de hidratação (NPPE), parecia que não havia feito nada além da coloração. O cabelo não sorveu nada do tratamento, continuava embaraçando muito enquanto estava molhado, tornando a escovação cansativa e dificil. Decidi aplicar o óleo Moroccanoil e secar com os dedos, no topo parece que a coloração removeu toda a "capa", pois o cabelo ficou frizado destacando do resto esticado. Finalizei pranchando.
Após ler a opinião do Celso e a minha experiência, dá para concluir a minha opinião certo?
Para quem não entende entrelinhas... Não usaria e não recomendo essa substância. Opinião oficial até a segunda órdem.

Beijocas...