sexta-feira, 25 de março de 2011

SAUDE - Ministério da Saúde divulga estudos sobre HIV/Aids e população negra brasileira

Ministério da Saúde divulga estudos sobre HIV/aids e população negra brasileira

Fonte: http://www.aids.gov.br/

As pesquisas servem de subsídios para o fomento de políticas públicas. Inclusão social, ações afirmativas e estratégias de gestão participativa voltadas a redução da vulnerabilidade dessa população são fundamentais para combater as doenças

O Ministério da Saúde investiu em uma série de estudos sobre HIV/aids e a população negra brasileira. Os resultados estão na publicação Saúde e Sociedade, lançada por este departamento neste mês de março de 2011. Ao todo, foram realizadas 10 pesquisas em sete estados brasileiros a partir da Chamada de Pesquisas Nacionais em População Negra e HIV.

Um número expressivo de negras brasileiras ainda têm baixos níveis de escolaridade e não possuem plano de saúde. Na região serrana do estado do Rio de Janeiro, por exemplo, 58,8% delas possuem apenas o ensino fundamental completo/incompleto e 55,6% não tem assistência de saúde privada. Mas o fator mais preocupante é, sem dúvida, a opressão. Por sentirem-se com menos poder de negociação diante do parceiro sexual, essas mulheres se expõem a contextos sociais de vulnerabilidade que podem culminar na infecção pelo vírus da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

Uma das pesquisas, realizada com jovens mulheres moradoras de 10 diferentes comunidades do Rio de Janeiro, comprova que 74% são negras, 39% são sexualmente ativas e 24,4% destas mulheres são portadoras de DST. Esta é apenas uma parte da realidade brasileira.

Apesar de todos os esforços que foram feitos até agora, o Brasil ainda tem muitas batalhas a enfrentar. As desigualdades econômicas do País influenciam diretamente na incidência de casos HIV/aids na população de menor nível socioeconômico. Parte da nossa população negra conta nessa estatística.

Os resultados das pesquisas de DST e HIV/aids em afro-descendentes brasileiros servem como subsídios para o fomento de políticas públicas. Inclusão social, ações afirmativas e estratégias de gestão participativa voltadas a redução das condições de vulnerabilidade da população negra são fundamentais para o controle dessas doenças e o Ministério da Saúde está disposto a trabalhar e ajudar a modificar o quadro atual.

Em 1960, cerca de 20 mil negros sul-africanos protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular em Joanesburgo (África do Sul). Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Em memória a essa tragédia, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia mundial de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

terça-feira, 15 de março de 2011

SAÚDE - Anemia Falciforme

Anemia Falciforme
  • Por Elisama dos Santos Monteiro Silva
  • Publicado 15/09/2008
  • Saúde e Beleza
  • Avaliação: ratingfullratingfullratingfullratingfullratingfullSem nota

Uma doença hereditária

Anemia Falciforme

Uma doença hereditária
Revisão Literária

Drª Elisama dos Santos Monteiro Silva* Crn3/5393

O nosso sangue é formado de células vermelhas chamadas de hemácias. As hemácias são células redondas repletas de um pigmento chamado de hemoglobina, que dá a cor vermelha ao sangue. Essa hemoglobina chama-se A, de adulto. A hemoglobina A e o ferro são responsáveis por levar o oxigênio do pulmão para todo o corpo, para que todos os órgãos funcionem bem.

A anemia é a alguma alteração da hemoglobina no sangue. Na maioria das vezes, essa diminuição ocorre por falta de ferro no sangue, razão pela qual os órgãos não recebem a quantidade suficiente de oxigênio e não podem desempenhar bem suas funções. A hemoglobina A e o ferro têm uma função muito importante. Se uma pessoa não tem uma alimentação adequada ou tem verminose ou perda de sangue por doença, ela pode ter anemia por falta de ferro, que é tratada com suplementos de ferro, alimentação adequada, eliminação das verminoses, etc. Mas existem outros tipos de anemias, como a Anemia falciforme.

A Anemia falciforme é uma doença hemolítica crônica muito grave (O termo hemolítica vem de Hemólise, que significa o rompimento de uma hemáceaque libera a hemoglobina no plasma) e resulta da destruição prematura dos eritrócitos frágeis e pouco deformáveis. Ocorre devido a uma mutação no cromossomo 11 que resulta na substituição do ácido glutâmico pela valina na cadeia B da globina, dando origem à hemoglobina S. Em condições de deficiência de oxigênio, a hemoglobinaS assume a forma de foice.



A Anemia falciforme é a doença hereditária mais comum no mundo e no nosso país. Todas as características do nosso corpo são feitas por informações que recebemos dos nossos pais por meio dos genes, que vêm no espermatozóide do pai e no óvulo da mãe. Os genes determinam, nas pessoas, a cor dos olhos, dos cabelos, da pele, a altura, etc. Com a hemoglobina não é diferente. Se uma pessoa receber, do pai, um gene com mutação para produzir a hemoglobina S e, da mãe, outro gene com a mesma característica, tal pessoa nascerá com um par de genes com a mutação e, assim, será portadora de anemia falciforme.

Observe a figura:




PaiFilhoMãe

Os dois pais são portadores de hemoglobina A, portanto não apresentam o gene com a mutação para produzir a hemoglobina S, sendo assim não apresentarão a doença.

Observe agora a nova figura:



Os dois pais são portadores do gene com a mutação para produzir a

Hemoglobina S, portanto seus descendentes terão Anemia Falciforme.

Caso uma pessoa receber somente um gene com a mutação, seja do pai ou da mãe, e o outro gene sem a mutação, ela nascerá somente com o traço falciforme. O portador de traço falciforme não tem doença e não precisa de tratamento especializado. Ele deve ser bem informado sobre isso e saber que, se tiver filho com outro portador de traço falciforme, poderá gerar uma criança com anemia falciforme ou com traço ou sem nada.

Observe abaixo os diversos casos possíveis:
1.



Os dois pais são portadores de traço falciforme (não tem a doença), a probabilidade é que 25% de seus filhos nasçam com a doença, 50% com

traço falciforme e 25% sem a doença.
2.



Quando um dos pais é portador de traço falciforme e outro não, a probabilidade é que 50% de seus filhos nasçam normais e 50% com

traço falciforme.
3.




No caso de um dos pais seja portador da

Anemia Falciforme e o outro não todos os seus filhos nascerão com traço falciforme. Podemos então, concluir que se os descendentes deste casal, portadores de traço falciforme casarem com outros portadores de traços falciformes haverá a probabilidade de gerar filhos com Anemia Falciforme.
4.



Quando um dos pais apresenta

Traço Falciforme e o outro Anemia Falciforme, provavelmente 50% dos filhos terão traço falciforme e 50% apresentarão a doença.

Alguns estudos demonstram que a Anemia Falciforme surgiu como uma resposta da natureza para evitar que a malária destruísse a população da África. Em algum momento houve uma alteração genética que chamamos de mutação, alterando a informação que vem no gene (DNA). Com a alteração, essas pessoas passaram a produzir a hemoglobina S, em vez da hemoglobina A.(é nesse tipo de hemoglobina que o protozoário Plasmodium sp. Penetra e se multiplica, causando a destruição celular). Assim, quem tivesse na hemácia a hemoglobina S não seria infectado pela malária. Com isso, diminuiu muito a morte pela malária Em virtude da imigração forçada, isto é, do tráfico de escravos e dos movimentos populacionais em busca de melhores condições de vida, essa mutação se espalhou pelo mundo.

No Brasil, pelo fato de o país ter recebido uma grande população de escravos e por apresentar alto grau de mistura de raças, existem muitas pessoas portadoras da anemia falciforme, principalmente os afrodescendentes.

A prevalência é maior em indivíduos de origem africanos e afrodescendentes;

Na África Equatorial 40% da população é portadora;

É a doença hereditária mais prevalente no Brasil;

É mais freqüente nas regiões sudeste e nordeste;

Não apresenta relação com o sexo; e,

Atinge, em média, um a cada cinco mil recém-nascidos.

A hemoglobina S não exerce a função de oxigenar o corpo de forma satisfatória. Esta Anemia não é corrigida nem com alimentação nem com suplementação de ferro. Nessas pessoas, as hemácias, em vez de redondas, tomam a forma de meia lua ou foice. Os glóbulos vermelhos em forma de foice não circulam adequadamente na microcirculação, resultando em obstrução do fluxo sangüíneo e hemólise.

As pessoas com anemia falciforme têm sintomas muito variados. Eles podem não ter quase nenhum sintoma, necessitando de pouca transfusão de sangue ou mesmo de nenhuma e, portanto, com excelente qualidade de vida. Mas existem algumas pessoas que, mesmo com acompanhamento médico adequado, têm crises muito graves da doença, com sintomas de dores ósseas, na barriga, infecções de repetição às vezes muito graves, podendo levar à morte. Alguns doentes podem ter crises de anemia mais intensas e mais rápidas, necessitando de várias transfusões de sangue com urgência. As crises variam de gravidade e de tipo conforme a idade da pessoa. Os bebês têm mais infecções e dores com inchaço nas mãos e nos pés. Nas crianças maiores, as dores estão mais localizadas nas pernas, nos braços e na barriga. Na primeira infância, ocorre uma esplenomegalia (aumento do baço) decorrente da congestão pelo seqüestro de eritrócitos falcizados. Posteriormente, evolui com a formação de trombose e infartos culminando com a atrofia e fibrose do órgão (auto-esplenectomia). Alguns doentes podem ter até mesmo derrames cerebrais, com lesões graves e definitivas. No dia-a-dia, as crianças com anemia falciforme são diagnosticadas com palidez e muitas vezes apresentam o branco dos olhos amarelado, como na hepatite, sintoma que chamamos de icterícia. Nos adultos, as crises mais freqüentes também são de dores nos ossos e complicações devido a danos ocorridos ao longo de sua vida, aos órgãos mais importantes, tais como o fígado, os pulmões, o coração e os rins. Na idade adulta também é comum o aparecimento de úlceras (feridas) nas pernas, que são machucados graves de difícil cicatrização.

Quando descoberta a doença, o bebê deve ter um acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral ao doente com anemia falciforme. Ele deverá ser acompanhado por toda a sua vida por uma equipe com vários profissionais. Tal equipe é treinada no tratamento da anemia falciforme para orientar a família e o doente a descobrir rapidamente sinais de gravidade da doença, a tratar adequadamente as crises, quando presentes, e a praticar medidas para prevenir as crises da doença e as infecções graves. A equipe deverá ser formada por médicos, enfermeiras, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, dentistas, etc.

A ciência avançou muito no conhecimento da doença e de seu tratamento adequado. O tempo e a qualidade de vida das pessoas com a doença dependem:

Do diagnóstico feito pelo teste do pezinho, logo no nascimento;

Do início da atenção integral; e,

Do envolvimento da família com o conhecimento sobre a doença e a prática do tratamento proposto. O diagnóstico é feito das seguintes formas:

-Teste do Pezinho:toda criança, na primeira semana de vida, deve ser levada ao posto de saúde, para tomar as vacinas de BCG e hepatite B, e para que sejam colhidas as gotinhas de sangue do pé, para se fazer o teste do pezinho. Esse teste não é feito somente para a anemia falciforme; ele é utilizado também para a detecção precoce de mais duas doenças: a fenilcetonúria e o hipotireoidismo congênito.

-Teste de afoiçamento e o teste da mancha, como exames de triagem, e a eletroforese de hemoglobina, como exame confirmatório.

Na anemia falciforme não existe tratamento específico; assim, a melhora da sobrevida e da qualidade de vida desses pacientes se baseia em medidas gerais e preventivas.O acompanhamento ambulatorial visa não só a avaliação periódica dos diversos órgãos e sistemas, a fim de precocemente serem detectadas alterações, mas também a orientação do paciente e de seus familiares sobre a doença. A criação de vínculo de pacientes efamiliares com a equipe de saúde é fundamental, pois facilita a compreensão sobre a doença e conseqüentemente evita que os mesmos procurem diferentes hospitais, mantendo o acompanhamento em um único centro de referência.

A equipe de saúde deve alertá-los sobre o risco das infecções e quanto à importância da febre nesses pacientes, orientado-os a procurar atendimento médico imediato quando houver qualquer um desses sinais ou sintomas: palidez, febre, presença de dor torácica, dispnéia, dor abdominal, cefaléia, náuseas ou vômitos, aumento do baço, alterações do comportamento.

Uma vez que os episódios dolorosos consistem na complicação mais freqüente na doença falciforme, os pacientes e seus familiares devem ser ensinados a reconhecer a origem e a intensidade da dor, para que possam, no domicílio, proceder a uma hidratação adequada e fazer uso de analgésicos tão logo surjam as dores, e procurar tratamento hospitalar caso essa medidas simples sejam ineficazes.

O retorno às consultas de rotina deve ser realizado a cada dois ou três meses nos primeiros três anos de vida. A partir dos 4 anos de idade essa freqüência pode ser feita a cada 4-6 meses, ou mais precocemente dependendo das necessidades individuais.

O aconselhamento nutricionalé muito importante. O ácido fólico deverá ser prescrito, uma vez que as necessidades estão aumentadas, sobretudo no período de crescimento e durante a gestação. A deficiência de zinco tem sido sugerida, podendo ser uma das causas do atraso do crescimento e das úlceras de perna nesses pacientes.

Os estoques de ferro podem estar excessivos, portanto nestes casos os alimentos ricos em ferro como o fígado entre outros, devem ser evitados ou limitados. Alimentos ricos em vitamina C não devem ser consumidos nas refeições. Entretanto é importante ressaltar que em alguns casos existe a deficiência de ferro, possivelmente por fletomias repetidas, hematúria causada por necrose renal papilar ou mecanismos desconhecidos.

A velocidade do crescimento da criança portadora de anemia falciforme deve ser acompanhada atentamente a fim de detectar qualquer atraso, pois a ocorrência de atraso no crescimento e desenvolvimento tem sido relatada por diversos autores. Ao redor dos 2 anos de idade tem se observado que alguns pacientes começam a apresentar diminuição da velocidade média de ganho de peso, a qual se acentua progressivamente com a idade, havendo também comprometimento na altura, culminando com atraso no desenvolvimento sexual, e posterior retomada do crescimento ao término da adolescência.

Hábitos adequados de higiene oral devem ser incentivados, pois é importante para prevenir as infecções dentárias, pois podem levar a outras complicações da doença falciforme.A prática de exercícios pode ser encorajada, desde que as atividades sejam regulares, moderadas e o esforço progrida lentamente. O próprio paciente deve monitorar a medida adequada para ele quanto ao esforço físico. A necessidade da hidratação, antes, durante e após as atividades físicas nunca deve ser renegada. Também devem ser lembrados que as variações de temperatura, como calor ou frio, podem desencadear crises; assim, o uso de roupas apropriadas é fundamental.

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-84842007000300009&script=sci_arttext&tlng=

Cuidados com o Recém-nascido:

O recém-nascido de mãe falcêmica poderá nascer com traço ou doença e em ambos os casos não necessitarão de cuidados específicos na sala de parto, pois nascerá com alto nível de hemoglobina fetal (HbF) que o protegerá das manifestações da doença. Só a partir do 3ª ou 4ª mês, quando os níveis de HbF começarem a cair, é que poderá começar a surgir à manifestação da doença. Como todos os recém-nascidos deverão fazer o teste do pezinho. O recém-nascido que apresentar traço falciforme não precisará de atenção especializada, pois não apresenta a doença, já àquele que for falcêmico deverá ser encaminhado para um serviço de referência integral.

Referência Bibliográficas:

Braga, Josefina A.P. :Medidas gerais no tratamento das doenças falciformes Disponível: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-84842007000300009&script=sci_arttext&tlng=

Folder: Anemia Falciforme

Disponível http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/folder_anemia_falciforme.pdf

Gestação em mulheres com Anemia Falciforme

Disponível: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Doenca_Falciforme.pdf

Mahan, K.L. et. Col. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia – 8ª edição São Paulo Editora Roca, 1994.

Manual da Anemia Falciforme para a População

Disponível http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/07_0206_M.pdf

*Drª Elisama dos Santos Monteiro Silva

Graduação em Nutrição pela Faculdade de Ciências São Camilo S.P. (1992).

Pós-graduação: especialização em Vigilância Sanitária e Epidemiológica pela UNAERP.

Aperfeiçoamento em Vigilância Alimentar e Nutricional pela FIOCRUZ (EaD).

Curso de extensão em docência à distância

Cursos de atualização na área de Microbiologia, Microbiologia dos alimentos, Método de conservação dos Alimentos, Parasitologia, Epidemiologia para comunidades, Planejamento de ensino, Marketing pessoal, Interações medicamentosas, Ensino à distânciae criação de cursos na plataforma MOODLE.

Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
Anemia Falciforme publicado 15/09/2008 por Elisama dos Santos Monteiro Silva em http://www.webartigos.com


Elisama dos Santos Monteiro Silva

Drª Elisama dos Santos Monteiro Silva Nutricionista (CRN3-5393) Especialização em Vigilância Sanitária e Epidemiológica pela UNAERP. Extensão em formação para professores em EAD.Aperfeiçoamento em Vigilância Alimentar e Nutricional pela FIOCRUZ, cursos na área de microbiologia, parasitologia, conservação de alimentos e ensino à distância. Docente em curso técnico de enfermagem e em EAD

Ler outros artigos de Elisama dos Santos Monteiro Silva


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/9363/1/Anemia-Falciforme/pagina1.html#ixzz1GggG9ztI

SAÚDE - câncer de mama feminino e masculino

SAÚDE - Auto-exame das mamas

SAÚDE - Auto-exame das mamas

http://www.gineco.com.br/autoexame-das-mamas/como-fazer-autoexame-mamas.html

Em frente ao espelho

Primeiro fique em pé em frente ao espelho e examine atentamente suas mamas. Observe as formas, a cor e a textura da pele. Levante os braços devagar, olhando atentamente a imagem no espelho.

Como Fazer o Autoexame das Mamas

Agora coloque a mão na cintura e examine novamente suas mamas.


No chuveiro

Levante seu braço esquerdo e coloque-o sobre a cabeça. Com a mão direita esticada, examine a mama esquerda. Use as polpas de seus dedos, e não as pontas ou as unhas. Não faça o movimento de "pegar alguma coisa", mas, sim, de "sentir" a mama. Repita o movimento na outra mama.

Dr. Sérgio dos Passos Ramos

Leia mais:

O autoexame de mamas

SAÚDE - A importância do auto-exame de mamas

A importância do auto-exame de mamas

No Brasil, nas últimas duas décadas, a taxa bruta de mortalidade por câncer de mama apresentou uma elevação de 68%.

É a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos.

Aproximadamente 80% dos tumores são descobertos pela própria mulher ao palpar suas mamas. Porém, um dos fatores que dificultam o tratamento é o estágio avançado em que a doença é descoberta. Cerca de 50% dos casos são diagnosticados em estágios avançados, gerando tratamentos muitas vezes mutilantes o que causa maior sofrimento à mulher.

As mulheres brasileiras estão morrendo devido ao câncer de mama, pois insistem em escondê-lo por medo ou vergonha!

Idealmente, todas as mulheres deveriam realizar uma mamografia (exame capaz de detectar lesões não palpáveis) anual, a partir dos 50 anos de idade e, mais precocemente, em caso da existência de um caso de câncer de mama em mãe ou irmã (antecedente familiar de primeiro grau).

Como no Brasil estamos longe de seguir essa rotina, o auto-exame de mamas é a melhor saída.

O câncer de mama atinge principalmente mulheres em idade em torno da menopausa (entre 45 e 55 anos), mas podem aparecer nódulos benignos em outras faixas etárias que precisam ser tratados.

Cuidados para evitar o câncer de mama.

A herança genética, a obesidade e o número elevado de ciclos menstruais estão entre os principais fatores que estimulam o surgimento do câncer de mama. Ainda assim, todas as mulheres, que se identificam ou não com qualquer fator de risco, devem seguir, a partir da adolescência, algumas recomendações. São procedimentos e hábitos elementares que ajudam a evitar o câncer de mama e outras eventuais complicações ginecológicas.

Algumas das precauções que podem ser tomadas:

  • Fazer visitas anuais ao ginecologista;
  • Fazer o auto-exame uma vez por mês;
  • Submeter-se ao exame de mamografia anualmente após os 40 anos.

O objetivo fundamental do auto-exame é fazer com que a mulher conheça detalhadamente as suas mamas, o que facilita a percepção de quaisquer alterações, tais como pequenos nódulos nas mamas e axilas, saída de secreções pelos mamilos, mudança de cor da pele, retrações, etc.


O auto-exame de mamas deve ser realizado mensalmente por todas as mulheres a partir de 21 anos de idade, sete dias depois do início da menstruação, quando as mamas se apresentam mais flácidas e indolores. Após a menopausa, deve-se definir um dia do mês e realizar o exame sempre com intervalo de 30 dias.

A freqüência com que se faz o exame torna mais fácil notar qualquer modificação nas mamas de um mês para o outro.

Técnica para realizar o auto-exame de mamas:

1° - Observação em frente do espelho:

Antes do banho, posicione-se em frente ao espelho. Observe os dois seios, primeiro com os braços caídos, depois com as mãos na cintura fazendo força nas mãos e, por fim, com elas atrás da cabeça, observe tamanho, posição, forma da pele, aréola e mamilo. Faça o mesmo controle com os braços levantados e mantidos atrás da cabeça.

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Qualquer alteração na superfície (depressão ou saliência) ou rugosidade é importante.

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técnicas para realizar o auto-exame de mamas e evitar o câncer de  mamaPressione o mamilo suavemente e veja se dá saída a qualquer líquido. Se o mamilo está umbilicado (metido para dentro como o umbigo) e não era assim, essa é uma alteração importante também.

2° - Palpação de pé:

Durante o banho, com as mamas ensaboadas, deslize as mãos sobre as mamas. Com os dedos unidos, use a mão direita para apalpar a mama esquerda e a mão esquerda para a direita. Procure caroços, alterações de consistência, secreções, ou saliências.

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Divida o seio em faixas verticais e horizontais e com os dedos estendidos e em pequenos movimentos circulares, faça a palpação de cada faixa, de cima para baixo.

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Palpe também a axila e o pescoço. Não se esqueça, todo o seio deve ser palpado, mas dê particular atenção ao quadrante superior-externo.

Repita as mesmas manobras para a mama direita.

3° - Palpação deitada:

Deitada, coloque uma toalha dobrada sob o ombro direito para examinar a mama direita. Inverta o procedimento para examinar o outro lado.

Apalpe toda a mama através de suave pressão sobre a pele com movimentos circulares.

Apalpe a metade externa da mama que, em geral, é mais consistente.

Apalpe, agora, as axilas.

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Lembre-se que o auto-exame da mama deve ser realizado regularmente. Caso note alguma alteração antes da menstruação, não se precipite e volte a repetir o exame depois da menstruação. Se a alteração persistir procure o seu Médico. Esclareça com ele todas as dúvidas que tem sobre os seus seios e sobre o auto-exame. Se o auto-exame é normal, o exame Médico deve ser anual.

Mamografia

A mamografia é uma radiografia das mamas em várias incidências.

Não tenha qualquer receio em fazer uma mamografia. As doses de radiações que são usadas atualmente são muito pequenas e o exame anual não representa qualquer risco.
A mamografia é um exame insubstituível na prevenção do câncer de mama. Só a mamografia permite detectar alterações mínimas e revelar nódulos que não são perceptíveis à palpação.

O câncer de mama é curável, mas a possibilidade de cura é tanto maior quanto menor for a lesão

A mamografia é um exame muito importante na prevenção do câncer de mama e, por isso, deve ser indicada com critério:

  1. Se o exame clínico for negativo raramente está indicada antes dos 40 anos, salvo se houver fatores de risco.
  2. Dos 40 aos 50 anos, deve ser feita de 2 em 2 anos. A partir dos 50 poder-se-á manter de 2 em 2 anos ou passar a anual (caso se justifique).
  3. Só para esclarecimento de casos duvidosos, é necessário repetir a mamografia com intervalos inferiores há 1 ano.

Referências:

  • Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências, 3ª edição, Bruce B. Duncan, Artmed, 2004, Seção IV, cap. 43.
  • Ginecologia, Günther Kern, 2ª edição, Guanabara Koogan, 1978.
  • Programa de Educação a Distância de Medicina Familiar e Ambulatorial - PROFAM - Entrega VI, Cap. 45, 2003, Gráfica Centenário, Argentina.


SAÚDE - OBESOGEN

Descubra o que é o obesogen e como ele impede o emagrecimento

Presente em vários alimentos, o obesogen impede o emagrecimento e provoca obesidade. Aprenda a se livrar dessa toxina e emagreça 2 kg em uma semana

Publicado em 01/03/2011

Lígia Menezes

Conteúdo do site ANAMARIA

Bolos e geleias são alguns dos alimentos que contêm obesogen
Foto: Dreamstime

Sabe quem não deixa você emagrecer? O obesogen. Encontrado em alimentos comuns como pão, leite e vegetais, esse componente químico desregula os hormônios, diminui a queima de calorias e faz engordar.

A afirmação é de Oz Mehmet, o Dr. Oz, um dos mais respeitados médicos americanos, diretor do Instituto Cardiovascular de Medicina Complementar, nos Estados Unidos. "O obesogen atrapalha o sistema que controla nosso peso, diminuindo a queima de calorias e deixando a gente com fome mais rápido", explica Dr. Oz.

O pior de tudo é que consumimos essa toxina sem nem perceber, afinal, ela também está presente nos pesticidas usados na agricultura. "Toxinas confundem a ação dos hormônios, afetando nossa saúde", alerta a nutricionista Elaine de Pádua, de São Paulo. Saiba como livrar sua alimentação dessa praga e ainda emagrecer até 2 quilos em 7 dias!

O que é obesogen?

Trata-se de uma toxina que a ciência acaba de descobrir e pode ser encontrada em uma porção de alimentos. As maiores fontes são os alimentos de origem animal, comidas industrializadas que contêm xarope de milho e água não filtrada.

Como ele age?

Ele desregula os hormônios, faz o corpo digerir a comida mais rápido - e a gente sentir fome mais cedo - e torna o fígado resistente à insulina. Agora vem o problemão: adivinha só que substância o corpo usa para queimar gordura? Justamente a insulina...

O refrigerante está na lista dos alimentos que possuem obesogen
Foto: Getty Images

Como fugir do obesogen

1. Evite alimentos com xarope de milho

Por ser barato, o xarope de milho virou substituto do açúcar usado na maioria dos alimentos industrializados. Ele está presente em pães, bolos, geleias, iogurtes, bolachas, refrigerantes, refeições congeladas e molhos de tomate.

2. Coma menos produtos de origem animal

O obesogen contamina a carne e o leite. Por isso, carnes, frios e queijos podem conter a substância. "Não precisa parar de comer esses alimentos, apenas reduza a quantidade, principalmente de carne", sugere a nutricionista Luana Stoduto.

3. Prefira usar as marcas mais conhecidas

Calma, não precisa sair cortando da lista do supermercado tudo o que vem em latinha ou tem origem animal! Marcas conhecidas e grandes supermercados garantem a qualidade e o baixo índice de agrotóxicos dos alimentos que vendem.

4. Beba água filtrada

O obesogen também pode contaminar a água que bebemos. Mas isso é fácil de resolver: basta filtrá-la. O carvão ativado que vem dentro dos filtros de água é capaz de livrar nosso corpo dessa toxina. Troque-o a cada seis meses.

5. Lave bem frutas, verduras e legumes

Deixe esses alimentos 15 minutos de molho em uma mistura de 1 litro de água com 1 col. (sopa) de bicarbonato de sódio ou 1 col. (sopa) de vinagre branco. Passado o tempo de molho, sacuda bem o alimento e não enxágue! Se a fruta ou legume tiver casca, você também pode esfregá-la com uma esponjinha limpa umedecida nessa mesma solução. Essa é a forma mais barata de se livrar do obesogen. Se puder, consuma alimentos orgânicos, que não contêm agrotóxicos.

Nesta matéria

Tira dúvidas de foliculite, também conhecido com o incômodo pelo encravado

A foliculite não faz distinção entre homens e mulheres e também não escolhe região, podendo aparecer tanto no rosto, como nas axilas, pernas e virilha. Mas só quem já sofreu sabe o incômodo que um pelo encravado pode causar. Para que a foliculite não se torne um problema ainda maior, confiras as dicas de prevenção e os tratamentos indicados para quando ele já existe.

O que é?

- A foliculite é uma inflamação do folículo piloso que ocorre em sua porção superior.

Causas

- São diversas causas, entre elas:

- Raspagem das regiões com pelo, como as áreas da barba, axilas e pernas, facilitando a infecção folicular;

- A retirada do pelo por tração com pinça ou cera;

- A oclusão das áreas pilosas facilita o crescimento de micróbios e pode ser causada por roupas, películas plásticas, adesivo e até mesmo o posicionamento ao se sentar ou deitar na cama.

Regiões mais propensas

- Barba (rosto)

- Axilas

- Pernas

- Glúteos

- Virilha

Como prevenir?

- Lavar a região com água morna, sabonete bactericida, massagear em movimentos circulares;

- Para as pessoas que usam gilete, não fazer tão rente à base do pelo, e evitar o uso de giletes duplas e triplas;

- Lavar a lâmina a cada corte, para prevenir a tração que ocorre com o acúmulo de pelos entre a lâmina e a proteção;

- Aplicar compressas frescas após o barbear;

- Usar produtos a base de ácido glicólico;

- Em casos reincidentes, a melhor prevenção é a remoção à laser.

O que fazer depois que o pelo encrava?

- Suspender o barbear, ou a cera, ou a pinça, pois a foliculite pode piorar na primeira semana de crescimento do pelo;

- Lavar a região com sabonete bactericida em movimentos circulares para tentar liberar o pelo. Esta massagem pode ser feita com uma escova de dente macia ou toalha, para desalojar os pelos que crescem para dentro da pele.

- Caso permaneça, procure o seu dermatologista, pois pode haver a necessidade do uso de algumas medicações.





Saiba os ingredientes de cosméticos que não fazem nada bem para nossos rostos e corpos

Os cosméticos existem para nos deixar mais bonitas e com a pele saudável. Entretanto, alguns fazem justamente o contrário. Culpa dos componentes presentes em suas formulações. O professor de cosmetologia Maurício Pupo listou quais são, além de exemplificar como e por que eles nos prejudicam. Leia com atenção e lembre-se: da próxima vez que for comprar um creme ou hidratante, é melhor manter distância dos produtos que têm esses ingredientes na composição.

Uréia: proibida para grávidas
A uréia é, sem dúvida, um dos hidratantes mais utilizados em cosméticos, tanto pela sua eficácia, quanto pelo seu baixo preço. O que muita gente não sabe, no entanto, é que a uréia é proibida para mulheres grávidas. E o principal motivo desta proibição é que a uréia penetra profundamente na pele e tem até mesmo a capacidade de atravessar a placenta, podendo chegar até o feto em formação, trazendo ao bebê consequências ainda desconhecidas.

Methylparaben, Ethylparaben, Propylparaben e Butylparaben. (conservantes liberadores de formol): podem aumentar a incidência de câncer de pele
O formol faz muito mal para a pele, mas o que a grande maioria das pessoas não sabe é que muitos cosméticos utilizam na formulação alguns tipos de conservantes que produzem e liberam formol. Além da já conhecida toxicidade do formol, um estudo realizado no Departamento de Dermatologia da Universidade de Debrecen, Hungria revelou que esta substância pode contribuir para o aparecimento de câncer induzido pela radiação ultravioleta do sol. O consumidor pode se proteger destas substâncias observando cuidadosamente os rótulos traseiros das embalagens, procurando pelas seguintes substâncias: quatérnium-15, diazolidinil hora, imidazolidinil uréia e DMDM hidantoína.

Propilenoglicol: risco de alergias
O propilenoglicol é um produto utilizado como diluente de outras substâncias, sendo muito usado em uma ampla variedade de cosméticos. O perigo de seu uso está nos problemas de pele que este pode desencadear nas pessoas, como alergias e irritações. Um estudo realizado com 45.138 pacientes na Universidade de Göttingen, Alemanha, confirmou seu potencial sensibilizante (potencial para causar alergias).

Óleo Mineral e Outros Derivados do Petróleo: responsáveis por diversos tipos de câncer
Os derivados do petróleo, como por exemplo, os óleos minerais, estão presentes na maioria dos produtos cosméticos, devido a sua propriedade emoliente, ou seja, hidratante para a pele. Entretanto, estudos recentes vêm associando esses componentes ao aumento da mortalidade por diversos tipos de câncer, como o de pulmão, esôfago, estômago, linfoma e leucemia. Isso se deve devido à presença de um composto chamado 1,4-dioxano, uma substância cancerígena, como relata estudos publicados nos periódicos “American Journal of Industrial Medicine”.





sábado, 12 de março de 2011

DICAS - BELEZA NEGRA

http://gnt.globo.com/Estilo/Guias/Beleza-negra--veja-dicas-de-maquiagem--cuidados-com-a-pele-e-os-cabelos.shtml

12/03/2011 às 09:56

Beleza negra: veja dicas de maquiagem, cuidados com a pele e os cabelos

ASSUNTOS: Cabelos, Maquiagem, Pele
Quem tem a pele negra e os cabelos cacheados sempre fica em dúvida na hora de se maquiar e de cuidar dos fios. O tom da base ideal, o que fazer para manter os fios hidratados e como criar um penteado diferente podem ser um tormento. Mas nada do que alguns truques de especialistas como Fernando Torquato e Tiago Parente não resolvam. Selecionamos cinco dicas de beleza para você fazer bonito. Confira e arrase por aí!
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quinta-feira, 10 de março de 2011

SAÚDE - Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino

Exames preventivos são decisivos para a cura desses tumores

Por Minha Vida

http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/12667-Conheca-os-canceres-que-afetam-o-aparelho-reprodutor-feminino.htm

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Desde sua primeira menstruação, é recomendável que a mulher crie o hábito de consultar um ginecologista regularmente. Essa é uma atitude preventiva essencial para que ela cuide da sua saúde íntima e evite que alguma doença seja descoberta apenas em estágios bastante avançados.

Um dos problemas que mais preocupa médicos e pacientes é, sem sombra de dúvida, o câncer, enfermidade que pode atingir os diversos órgãos do aparelho reprodutor feminino. Por isso, a mulher que se preocupa com a sua saúde, também aprende a se conhecer muito bem para identificar os primeiros sintomas de quando alguma coisa está errada.

De acordo com a especialista em oncologia ginecológica e coordenadora do Programa de Prevenção do Câncer Ginecológico do Hospital Amaral Carvalho de Jaú (SP), Lenira Maria Queiroz Mauad, é preciso primeiramente entender que o aparelho reprodutor feminino é formado por um órgão externo (vulva) e outros internos (vagina, útero, trompas de falópio e ovários). "Todos esses órgãos são passíveis de desenvolver câncer e cada prognóstico irá levar a um tratamento específico", afirma.

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino -  Foto: Getty Images

Mauad explica também que a mama não é considerada órgão do sistema reprodutor, embora esteja intimamente relacionada a ele. "Nos países desenvolvidos, o câncer mais comum é o do endométrio, seguido pelo câncer do ovário e depois, colo do útero, vagina e trompas. Já no Brasil, há diferentes dados de acordo com a região, mas, ao que tudo indica, o mais frequente é o câncer do colo do útero, seguido pelo do endométrio e ovário", esclarece.

Apesar da maior incidência de câncer na mulher ser mesmo o de mama, dados do Instituto Nacional do Câncer indicam que, no ano de 2008, 4.812 mulheres brasileiras foram vítimas do câncer de colo de útero. Naquele ano, o câncer de mama contabilizou 11.860 mortes. "O que torna um câncer mais perigoso é seu comportamento, como ele se espalha para os outros órgãos. O câncer de mama tende a ser de pior comportamento se considerarmos casos iniciais, porque pode se espalhar pelo sangue e voltar mesmo depois de vários anos de tratamento", diz a médica.

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino -  Foto: Getty Images

Causas e sintomas
A ginecologista esclarece que todos os tipos de câncer apresentam sintomas quando em fases já avançadas. Portanto é imprescindível que as mulheres se submetam a exames periódicos de prevenção e detecção precoce. Alguns dos sintomas mais comuns em cada tipo de câncer do aparelho reprodutor feminino são:

Câncer do colo do útero: Segundo a especialista, esse tipo muitas vezes está relacionado à infecção pelo vírus HPV, transmitido sexualmente. No entanto, vários fatores de risco associados, como tabagismo, uso de pílulas, higiene inadequada, mudança frequente de parceiros e outras infecções concomitantes, aumentam o risco do aparecimento e progressão das lesões pré-tumorais.

Em relação aos sintomas, o câncer de colo de útero geralmente provoca corrimento vaginal (às vezes sanguinolento), sangramento nas relações sexuais e dor pélvica em casos mais avançados. "As lesões iniciais e pré-tumorais, não causam sintomas e podem ser detectadas pelo exame ginecológico e pelo teste de Papanicolau", alerta.

Conheça os cânceres que afetam o aparelho reprodutor feminino -  Foto: Getty Images

Câncer de endométrio (corpo do útero): De acordo com a especialista, o câncer de endométrio geralmente está relacionado a desequilíbrios hormonais, obesidade na perimenopausa e menopausa, diabetes e pressão alta. "Esse tipo de câncer também pode ser induzido pelo uso inadequado de terapia hormonal para tratamento de sintomas da menopausa", explica.

Câncer de vulva: Na mulher jovem, o câncer de vulva, muitas das vezes, aparece relacionado à infecção pelo HPV. Nas mulheres mais velhas, pode evoluir a partir da coçadura crônica causada por alterações da pele da vulva. Esse tipo de câncer apresenta como principais sintomas, além das coceiras crônicas, o aparecimento de úlceras, feridas ou gânglios na região inguinal.

Câncer do ovário: Para Mauad, no caso do câncer de ovário, o fator hereditário é bastante determinante, apesar da doença também se manifestar frequentemente em mulheres que não engravidaram, são inférteis e fizeram múltiplos tratamentos para indução de ovulação. "Embora estes não sejam os fatores causais, aumentam o risco", afirma.

É possível prevenir?
A especialista explica que os cuidados com alimentação, prática de exercícios físicos regulares e sexo com proteção, aliados à atitude de evitar vícios, como o cigarro e o álcool, são medidas gerais que ajudam muito a prevenir todos os tipos de câncer.

"Mas o grande aliado das mulheres no combate a esses tumores é o seu ginecologista. A realização de exames periódicos e orientação adequada sobre os cuidados a serem tomados nas diferentes fases da vida, é decisiva na luta contra o câncer feminino", finaliza Mauad.

SAÚDE - Cuidar dos rins evita osteoporose

Cuidar dos rins evita osteoporose e infarto

Coração, ossos e rins têm suas funções relacionadas

Bruno Folli, iG São Paulo


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Foto: Thinkstock Photos Ampliar

Para proteger o coração, cuide também dos rins

Não basta saber onde encontrar a dose certa de cálcio para estar livre da osteoporose. Além da alimentação adequada, é preciso estar atento ao funcionamento dos rins, pois ele está ligado ao metabolismo ósseo e ao coração.

Se os rins perderem uma porcentagem significativa de suas funções, algo esperado com o avanço da idade, a perda de massa óssea será mais rápida que o esperado na vida adulta. “Os rins são necessário para ativar a vitamina D e, sem ela, o organismo perde cálcio”, explica o nefrologista Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

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Para piorar, o coração também está ligado ao equilíbrio entre rins e ossos. A contração da musculatura cardíaca, assim como de qualquer músculo, requer cálcio no sangue. Se a substância faltar por insuficiência renal, o metabolismo do corpo acelera a queima do estoque natural do organismo, o esqueleto, para manter o coração batendo.

Tudo acontece sem avisos aparentes no corpo. Osteoporose e osteopenia (estágio inicial da doença) são quase totalmente assintomáticas e atingem sete vezes mais mulheres. Os primeiros sinais surgem apenas quando o problema já está avançado, próximo a consequências graves, como fraturas no fêmur ou na bacia. Assim, as quedas que afetam 30% dos idosos, passam a ser ainda mais perigosas.

A perda de função renal também é silenciosa. Ela pode se transformar em doença renal crônica e requerer diálise ou transplante renal. Ou ainda, o primeiro sinal do desequilíbrio no organismo pode surgir com lesões no coração e causar infarto.

Este é o alerta que a SBN faz em sua campanha “Proteja seus Rins, Salve seu Coração”, lançada hoje (10), no Dia Mundial do Rim.

Envelhecimento

A preocupação com o trio rins, ossos e coração aumenta conforme a população brasileira vive mais. É natural e inevitável esperar uma queda nas funções renais e perda de massa óssea com o avanço da idade.

No caso das mulheres, a perda de massa óssea é acentuada pela menopausa, momento em que há redução na produção de estrógeno. Tal hormônio exerce papel importante no esqueleto feminino e sua produção em menor escala após a menopausa pode acelerar em até três vezes a perda óssea.

A perda de cálcio pelos ossos pode ser agravada ainda mais pela falência renal. Em levantamento recente, a SBN revela que o problema está se tornando mais comum em mulheres, elas já representam 43% dos pacientes com doença renal crônica.

Coração ameaçado

Conforme a mulher perde sua função renal, isso gera um processo inflamatório que interfere no metabolismo de cálcio e provoca acúmulo de fósforo no organismo. “Ambos os fatores contribuem para a calcificação dos vasos sanguíneos e aumentam o risco de infarto”, explica o nefrologista

Além disso, o médico lista outros problemas que a insuficiência renal desencadeia, atingindo o coração. “Anemia, edema (inchaço), piora do controle da pressão arterial e elevação dos níveis de gordura no sangue (colesterol e triglicerídeos)”, diz ele.

Diabéticos e hipertensos

No topo do grupo de risco estão os diabéticos e hipertensos, problemas que podem prejudicar o funcionamento renal e acelerar a perda de suas funções.

A entidade médica recomenda em sua campanha dois exames simples e baratos, ambos cobertos pelo SUS, para detecção precoce de alterações renais. “É a dose de creatina no sangue (exame de sangue) e a proteína na urina (exame de urina)”, fala o nefrologista.

Os exames devem ser incluídos na rotina anual de acompanhamento da saúde, junto aos exames necessário para homens, mulheres e na terceira idade.

Existem medicações e dietas capazes de desacelerar a perda de função renal, mas não há como recuperar o que foi perdido. A melhor forma de prevenção está no controle dos principais fatores de risco, a hipertensão e o diabetes. Tais problemas requerem dieta com menos sal e mais exercícios.

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domingo, 6 de março de 2011

Qua, 09/03

Luislinda Valois

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, programa entrevista a primeira juíza negra do Brasil

Publicado em 04/03/2011 - 16h41 • Atualizado em 04/03/2011 - 16h50

Luislinda Valois

Luislinda Valois é a primeira juíza negra do Brasil

0 3 a 1 desta quarta (09), às 22h, celebra o Dia Internacional da Mulher entrevistando a primeira juíza negra do Brasil, Luislinda Valois. Conhecida por sua atuação e ligação com questões sociais, ela foi a primeira a dar uma sentença tendo como base a Lei do Racismo. A ação foi movida por Aila Maria de Jesus, que se recusou a abrir a bolsa num supermercado, depois de ter sido acusada injustamente de ter roubado uma mercadoria.

Participam também do programa a advogada e membro do Fórum Nacional de Entidades de Direitos Humanos, Deise Benedito; e o apresentador do programa Paratodos da TV Brasil, Big Richard. A apresentação é de Luiz Carlos Azedo.

Comentários feitos pela juíza Luislinda Valois:

- A justiça não deveria ter cor. É para todos. Mas em determinadas áreas tem cor.
- A situação na Bahia é muito dificil. A Bahia é o estado da federação mais racista.
- Pretos, pobres e da periferia são os primeiros a seram discriminados.
- Passei por todas as dificuldades que você possa imaginar para chegar onde estou, inclusive para me manter no cargo.
- Os tribunais não têm por tradição a presença de homens e mulheres negros magistrados.
- São as mulheres negras as que mais sofrem de maus tratos e exclusões
- Sou favorável a cotas para os negros enquanto se oportuniza os negros entrar nas universidades.
- Precisamos que os negros fiquem unidos. A competência é privilégio da raça humana.

DICAS - BELEZA

Maquiadora top conta seus segredos para um trabalho perfeito


Todo maquiador estrelado tem seus segredinhos para deixar suas modelos e clientes ainda mais lindas. Talento conta, bons produtos são fundamentais, mas sempre existe aquele detalhe que faz toda a diferença. A make up artist Andreia Costa, do salão Nilton Tamba, revela sua listinha com os cinco "ingredientes" mágicos para que você dê um up grade na hora de se maquiar em casa.

-Tenha um pó translúcido sempre em mãos. Ele é um verdadeiro multiuso. Se passado embaixo dos olhos antes da sombra, ele impede que a sombra borre. Na boca, ele é incrível. Se você quiser que o batom dure mais tempo, passe uma camada de batom, depois jogue pó por cima e novamente passe mais uma camada de batom. Depois, tire o excesso de pó com o dedos. A fixação é impressionante. Quanto à pele, o pó translúcido aplicado no rosto após a ba se, deixa a pele com toque e aparência mais acetinada. Viu como ele tem muitos talentos?

-Antes de passar o batom no lábios, use um lip balm para hidratar sua boca. Isso evita que sua boca resseque no meio do dia e o batom comece a "craquelar".

-Você passa delineador e ele sempre borra? A dica de Andreia é fazer um traço com lápis preto primeiro e aí sim, passar o pincel com o delineador seguindo a risca do lápis. Truque simples, mas muito eficiente.

-Na hora de passar base e pó, não se concentre apenas em seu rosto. Colo e pescoço precisam ser maquiados também para não parecer que estamos com uma máscara.

-Não tem nada pior que pele maquiada e brilhando de tanta oleosidade. Qual é o segredo para mantê-la opaca por mais tempo? Matizador de pele. Passe o produto na "Zona T" antes de começar a se maquiar. Você vai ficar com a pele sequinha por muitas horas.

Serviço:
Salão Nilton Tamba
Alameda Lorena, 2116 – Jardins – São Paulo/SP
Tel.: (11) 3062-8119





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